Não é anormal se excessiva, a menos que a criança a faça premeditadamente, em lugares públicos, após 5 ou 6 anos de idade. A prática de masturbação não quer dizer que seu filho esteja susceptível demais a se excitar sexualmente, seja promíscuo ou um transviado sexual.
A masturbação infantil, de forma geral, nada mais é do que uma descoberta para a criança e é natural do desenvolvimento. Algumas crianças, em especial após o desfralde, começam a explorar mais suas partes íntimas podendo descobrir sensações novas de prazer, mas sem erotização.
É normal crianças se esfregando no travesseiro? A masturbação infantil é, de forma geral, algo muito normal e mais comum do que você imagina. Afinal, nada mais é do que uma nova descoberta para a criança de suas partes íntimas e é algo natural e esperado do desenvolvimento. De acordo com a Dra.
“O prazer do adulto está além do físico, a excitação passa pela fantasia. Para a criança, é apenas uma experiência sensorial: ela descobriu que é gostoso e vai repetir”, explica a psicóloga e doutoranda em educação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Anna Cláudia Eutrópio B.
A masturbação infantil é um comportamento normal, o que devemos observar é a intensidade e a freqüência com que ocorre, pois tudo que é demais não é sinal de saudável. Já nos primeiros anos de vida a criança começa a se dar conta de que os meninos são diferentes das meninas.
É normal a criança ficar mexendo nas partes íntimas?
Tocar o próprio corpo, incluindo os genitais, é uma fase pela qual a maioria das crianças passa conforme cresce. Tente não se sentir constrangida e não repreenda seu filho quando ele tocar essa região.
3 aos 6 anos. O desenvolvimento sexual infantil inicia logo após o nascimento, e conforme a criança cresce, dúvidas e curiosidades vão surgindo. É entre os 3 e os 6 anos que as perguntas relacionadas ao nascimento e a sexualidade começam a aparecer.
Qual a idade em que a criança descobre a sexualidade?
Entre os 3 e 6 anos as crianças manifestam a sexualidade através da curiosidade sexual. A partir do momento em que começam a tecer suas próprias hipóteses sobre a origem da vida, passam a perguntar sobre ela (e na sequência sobre seu fim, a morte) e uma série de porquês.
Mudanças comportamentais, desnutrição, corrimento, Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST´S) e negligencia familiar, são alguns sinais de alerta que indicam que uma criança pode estar sendo vítima de abuso sexual.
Aos 20 anos a mulher conta com fortes impulsos sexuais originados pela novidade do sexo. Além disso, o impulso biológico causado pelas oscilações hormonais está em alta, aumentando muito o desejo sexual.
Excitação, para a criança, é algo global – acontece e toma o corpo todo, não é circunscrita a uma região específica. Não é possível acontecer o ato sexual na infância, pois o corpo não está preparado para isso – não existe orgasmo na infância.
Quando a criança começa a se descobrir sexualmente?
A fase da descoberta do corpo costuma ocorrer dos dois aos cinco anos. Nesse período, as crianças têm curiosidade sobre as diferenças entre meninos e meninas, querem olhar e comparar os órgãos genitais do sexo oposto. Não há maldade nisso.
Nesse sentido, Breuer e Freud (2006 [1893/1895]), referindo-se à sexualidade infantil, destaca as fases psicossexuais como: oral, anal, fálica, de latência e genital. Daí discorreu sobre suas zonas corporais erógenas, seus objetos fantasiados e objetos substituídos na procura do alívio de prazer (NASIO, 1999).
Quando a criança tem por volta de 4 anos, é normal que ela manipule seus órgãos sexuais ou utilize objetos para proporcionar um prazer corporal. Muitos professores podem repreender essa prática por não compreendê-la, entretanto o prazer que a criança sente é diferente do sexual.
Dos 4 aos 6 anos, os pequenos passam pela fase do reconhecimento sexual, em que querem descobrir o corpo e as diferenças entre os sexos. O comportamento que você relata ocorre, normalmente, quando não há espaços para que saciem essa curiosidade.
Ela também está ligada, em seus casos mais extremos, ao que os antigos chamavam de psicopatia e hoje nós chamamos de personalidade antissocial. O termo utilizado para definir essa mesma falta de empatia em uma criança é transtorno de conduta. Esse transtorno começa na infância e pode ser diagnosticado até os 17 anos.
Calma, se sua criança está se tocando, não se assuste. A masturbação infantil é algo natural, que faz parte da descoberta e do desenvolvimento infantil.
Depois dos 2 ou 3 anos de idade, pode ser comum que a criança vá mostrar aos pais a sua ereção. Nesse momento, é importante não reprimir o comportamento, tampouco rir ou ridicularizar o episódio. Quando a criança mostra a ereção ou pergunta, ela só quer entender como funciona seu corpo e suas sensações.
Até os 5 ou 6 anos, meninos e meninas podem ter mania de tocar nos órgãos genitais a qualquer momento, em qualquer lugar, seja na hora de trocar a fralda, do soninho ou em público. É raro que o hábito se deva a algum problema físico, mas de vez em quando pode indicar algum tipo de irritação ou infecção no local.
Esse período ocorre entre os 3 e os 5 anos e, depois dele, instaura-se um período de latência, em que as questões da sexualidade ficam secundárias nas inquietações infantis (até a puberdade). Embora não tenha sido superada, essa divisão em etapas é hoje relativizada pelos especialistas.
Os jogos sexuais são evidenciados por meio das brincadeiras entre grupos de crianças que envolvem situações de toques e visualização do corpo, como 'brincar de médico', por exemplo.
Estímulos mentais e estímulos físicos, como tato, e a flutuação interna de hormônios, podem influenciar a excitação sexual. A excitação sexual tem vários estágios e pode não levar a nenhuma atividade sexual real além da excitação mental e das mudanças fisiológicas que a acompanham.