O uso de T3 sem indicação pode levar à osteoporose precoce e à perda muscular. Além disso, o uso de medicamentos para perda de peso sem a devida reeducação alimentar pode fazer com que, ao se parar o uso de tais substâncias, ocorra o temido efeito sanfona.
Os efeitos colaterais mais comuns da liotironina T3 são dor de cabeça, insônia, perda de peso, tremores, nervosismo, irritação, fraqueza muscular, diarreia, intolerância ao calor, suor excessivo, palpitações cardíacas, fraqueza muscular ou cãibras.
O uso de T3 sem indicação pode levar à osteoporose precoce e por elevar a frequência cardíaca, há o risco de arritmia e insuficiência cardíaca como efeitos colaterais.
Hipertireoidismo – é causado por excesso dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Essa sobrecarga hormonal pode provocar emagrecimento, intestino solto, aceleração do coração, agitação, quadros de ansiedade, nervosismo, insônia e intolerância ao calor.
Calcula-se que o T3 e o T4 aumentem em 40% o metabolismo basal, aquele necessário para o organismo manter as funções básicas, como os batimentos cardíacos, a temperatura do corpo, o consumo de oxigênio e o funcionamento dos rins. Há relatos de usuárias que perderam cinco quilos, em média, ao longo de um ano.
Moda perigosa: conheça os riscos de usar hormônio da tireoide para emagrecer
O que a T3 faz no corpo?
O T3 total constitui o hormônio tri-iodotironina acoplado nas chamadas proteínas transportadoras de hormônios tireoidianos. Essas proteínas têm a função de carregar os hormônios tireoidianos no sangue.
A liotironina tem um curto período de latência – o efeito máximo ocorre após algumas horas. A liotironina não tem efeito cumulativo e o estado metabólico anterior é restaurado dentro de 2-3 dias quando é descontinuado. T3 é formado em humanos em parte na glândula tiróide e em parte no fígado.
O cansaço contínuo e exagerado, sem motivo que o justifique e acompanhado de desânimo, indisposição e sonolência, são sintomas importantes do hipotireoidismo. Essa condição decorre da redução na produção de hormônios T3 e T4, geralmente, por conta da Tireoidite de Hashimoto (uma disfunção autoimune).
Conclusão: O hormônio da tireoide só deve ser parte da sua prescrição após exames clínicos e laboratoriais e, em dose individual prescrita pelo médico.
Grão de bico, trigo sarraceno, soja, feijão e aveia: esses são alguns exemplos de alimentos riquíssimos em nutrientes benéficos para a tireóide, tais como o zinco. Este micronutriente é muito útil para a conversão de T4 em T3, forma ativa do hormônio tireoidiano nas células alvo.
O uso do T3 não está indicado para fins de emagrecimento. O uso do T3 pode sim alterar os exames da tireóide. Se o paciente está em uso do T3 e faz o exame da tireóide, geralmente , o exame vem compatível com um quadro de hipertireoidismo. O ideal é conversar com médico.
Na Europa, existem formulações comercialmente disponíveis de T3. Os guidelines sugerem o uso como teste terapêutico. Para indivíduos em uso regular de T4 com nível sérico normal de TSH, a terapia combinada pode ser iniciada diminuindo a dose diária de T4 em 12 a 25 mcg, e adicionando T3 2,5 mcg duas vezes ao dia.
A dosagem do T3 total pode ser normal em 30% a 40% de pacientes com hipotireoi- dismo, por isso, esse exame não deve ser solicitado na avaliação de estados de hipotireoidismo.
O que é T3? É um segundo hormônio da tireoide também produzido por sua glândula, além de outros tecidos através da desiodação do T4 (conversão enzimática). Através desse hormônio é possível manter o controle muscular, função e desenvolvimento do cérebro, coração e funções digestivas.
Pode-se encontrar T3 diminuído em algumas situações como: doenças graves, pós-operatório, jejum prolongado, uso de medicações, em pacientes acamados por longo período e em pacientes com deficiência de proteínas ligadoras.
Não recomendamos a manipulação dos hormônios tireoidianos, principalmente a triiodotironina (T3). Existem vários hormônios tireoidianos sintéticos produzidos rigorosamente dentro das especificações por empresas farmacêuticas reconhecidas pela sua confiabilidade.
No exame clínico, o endocrinologista apalpa o pescoço para ver se há alguma alteração na tireoide. Porém, para confirmar se a glândula está trabalhando lentamente, é preciso fazer um exame de sangue. O teste consegue medir as dosagens de T3 e T4. Se a dupla estiver lá embaixo, há suspeita de hipotireoidismo.
O fator alimentar mais importante para a formação dos hormônios T3 e T4 é a ingestão adequada de iodo. Para resguardar a tireoide, são necessários 150 microgramas por dia. O mineral aparece em boa quantidade no sal de cozinha, em frutos do mar e em peixes como a cavala, o salmão, a pescada e o bacalhau.