A medicina atribuiu o termo "quimerismo" para caracterizar indivíduos que possuem dois tipos distintos de DNA em seus corpos. Trata-se de um fenômeno raríssimo, cuja incidência comprovada atinge apenas 40 indivíduos em todo o mundo.
O quimerismo acontece devido à fusão de dois zigotos (embriões no início do desenvolvimento humano) em um só. Por isso, ao nascer, a pessoa quimera irá apresentar dois conjuntos de células com dois tipos distintos de DNA. Como se fossem duas pessoas dividindo o mesmo corpo.
O que causa o quimerismo? Essa rara condição acontece quando dois óvulos fecundados se fundem nos quatro primeiros dias de gestação. Quando essa fusão ocorre após os quatro primeiros dias, são formados os gêmeos siameses.
O quimerismo pode ser identificado por meio de características como áreas do corpo com pigmentações distintas, olhos com cores diferentes e alterações na formação dos órgãos sexuais. No entanto, uma pessoa com quimerismo nem sempre manifesta sintomas e a alteração pode passar a vida toda sem ser descoberta.
De maneira simplificada, quimera é uma pessoa que possui mais de um DNA no seu organismo, simultaneamente. Essa multiplicidade de material genético pode estar espalhada no corpo inteiro, ou apenas em um local pontual.
O quimerismo é uma condição genética rara, que determina que o indivíduo possua dois tipos distintos de DNA em seu corpo. Numa primeira perspectiva, a temática interessaria principalmente aos estudos sobre o DNA e o genoma humano, entretanto o que se verifica é que o fenômeno também tem repercussões jurídicas.
Quem acompanhou a reta final de Travessia, assistiu às cenas tensas em que Brisa (Lucy Alves) recebeu os resultados dos testes de DNA que fez para provar que era mãe de Tonho (Vicente Alvite). Ela ficou aflita diante dos três resultados negativos, mesmo sabendo que o menino era seu filho.
“O quimerismo é uma condição genética rara, que determina que o indivíduo possua dois tipos distintos de DNA em seu corpo”, afirma Danyelle Oliveira Toledo, neonatologista e professora de Medicina da Universidade de Franca (Unifran).
Há apenas 30 casos de quimerismo conhecidos no mundo. Uma irmã gêmea que só existe dentro de você. Difícil acreditar? A americana Lídia é um dos raríssimos casos de quimera, um desafio à ciência e à lógica do DNA.
A metodologia usada no exame é PCR-STR. O DNA é extraído de sangue periférico, subpopulações celulares ou swab bucal de forma automatizada (QIASymphony).
Nos capítulos recentes, ela fez dois exames de DNA para provar que é mãe de Tonho (Vicente Alvite), mas ambos deram negativo, mesmo que ela tenha dado à luz. Isso ocorre porque a personagem é portadora de quimerismo, uma condição genética rara.
Na novela, Brisa vai descobrir que o motivo disso é o quimerismo, uma condição rara e genética que faz com que a pessoa tenha duas linhagens celulares diferentes, ou seja, dois DNA distintos.
A história é tão fantástica que a mulher e seus filhos foram tema de um documentário britânico chamado The Twin Inside Me (também conhecido como “I Am My Own Twin“). Existem apenas 40 indivíduos documentados em todo o mundo com tal anomalia.
Os bebês são os primeiros do Brasil com genes de dois pais. O caso só foi possível por conta da Resolução 2.294/2021, do Conselho Federal de Medicina – CFM, que permite o uso de óvulos de parentes, de até quarto grau, para gerar bebês por meio de reprodução assistida.
Isso ocorre porque o DNA de cada ser é formado pelos genes da mãe e do pai. Somente em casos raríssimos de mutação genética seria possível admitir a diferença de um gene, mas não de dois ou mais. Daí o grau de certeza de 100% quando o resultado é negativo.
O quimerismo em humanos acontece quando dois óvulos fecundados se fundem antes do quarto dia de gestação, misturando as informações genéticas sem que o indivíduo sofra grandes mutações.
De acordo com a versão mais difundida da lenda, a quimera era um monstruoso produto da união entre Equidna — metade mulher, metade serpente — e o gigantesco Tifão. Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão da Nemeia, mortos por Hércules.
Quanto tempo o DNA de uma pessoa fica no seu corpo?
Estudos recentes mostram que a meia-vida do DNA é de cerca de 521 anos. Isso significa que a cada 521 anos, metade das ligações do DNA são destruídas, deixando-o com buracos em sua sequência.
Na verdade, Brisa é portadora de uma condição rara, chamada quimerismo. Em casos como esse, a pessoa tem duas sequências genéticas diferentes, ou seja, dois DNAs completamente distintos. É algo tão raro que, no mundo inteiro, estima-se que há apenas 40 casos registrados.
Quimerismo deixa sintomas? No folhetim, Brisa (Lucy Alves) só vai descobrir a condição após investigar a razão de seu DNA não ser compatível com o de seu filho biológico, Tonho (Vicente Alvite). Isso porque a dançarina nunca teve qualquer sinal do problema.
Travessia (Globo) está em sua reta final e finalmente, o parente de sangue misterioso de Brisa (Lucy Alves) será revelado. Bia (Clara Buarque) chegará a conclusão de que Brisa possui uma rara condição genética, chamada quimerismo [condição genética em que um indivíduo possui dois tipos distintos de DNA's em seu corpo].
Como o Notícias da TV adiantou, a dançarina é uma mulher quimera. A condição raríssima (são apenas 40 casos registrados no mundo) diz respeito à existência de mais de uma sequência de DNA dentro do corpo. Isso acontece porque dois óvulos diferentes se fundem na hora de formar o embrião.
O exame de DNA aponta que a maranhense e o filho têm incompatibilidade genética. A ex-noiva de Ari (Chay Suede), então, vai repetir o exame e o resultado será o mesmo.
Quimerismo é quando uma pessoa possui células originadas de duas fontes distintas, resultando em dois tipos diferentes de DNA no corpo humano. Com essa alteração nos genes, é possível que ocorra algumas complicações.