Quanto antes iniciar o tratamento para gagueira, maiores são as chances de cura. Pacientes com gagueira conseguirão ter uma fala normal se o tratamento for iniciado assim que percebida a alteração. Segundo a especialista, “o tratamento deve ser iniciado assim que percebidas as manifestações.
A terapia da fala, também conhecida como terapia da fluência, é uma das abordagens mais comuns para o tratamento da gagueira. Os terapeutas da fala trabalham com os pacientes para desenvolver estratégias que ajudem a controlar os sintomas, bem como melhorar a fluência da fala.
Gagueira ou tartamudez não tem cura, mas tem tratamento que auxilia na redução e controle que na grande maioria ameniza o efeito indesejado da socialização. Pode ser tratado por um fonoaudiólogo que por sua vez, pode sugerir o auxílio de um psicólogo para acompanhar o paciente durante e após o tratamento.
Entre 2 e 4 anos, período importante do desenvolvimento da linguagem, é comum as crianças apresentarem disfluências da fala, que desaparecem em 3 a 4 meses. Quando o gaguejar persiste, é importante que um fonoaudiólogo experiente avalie o caso e oriente a família.
Exercícios de fono para diminuir a gagueira - saiba quais são!
Como tira a gagueira?
Diminuir a velocidade da fala, porque intensifica a gagueira; Treinar ler um texto em frente ao espelho e depois começar a ler para outras pessoas; Aceitar a gagueira e aprender a lidar com ela, porque quanto mais a pessoa valorizar e mais constrangida ficar, mais ela se vai tornar evidente.
Certos sentimentos – medo, ansiedade, insegurança, timidez, vergonha – podem piorar a gagueira em razão da resposta defensiva de congelamento ou freezing que provocam.
“Estudos recentes consideram que sua origem seja multifatorial, fortemente ligada aos fatores genéticos e biológicos, mas não descartam os aspectos psicossociais que envolvem o sujeito”, complementa. A especialista afirma ainda que não se trata de um distúrbio mental nem comportamental. “A gagueira é involuntária.
Atualmente já se sabe que a gagueira ocorre devido a uma predisposição hereditária, que associada a fatores ambientais estressantes (lingüísticos ou psicológicos ou sociais) leva à manifestação dos sintomas. Geralmente, as disfluências ocorrem por um período de até 6 meses e depois desaparecem.
Também é muito comum uma criança ir e voltar entre períodos de fluência e disfluência. Às vezes, isso pode ocorrer sem razão aparente, mas muitas vezes isso acontece quando uma criança está excitada, cansada ou se sente apressada para falar.
O citalopram, um ISRS, é citado no tratamento da gagueira como droga que não deve ser utilizada isoladamente, pois uma minoria apresenta melhora significativa.
Gagueira é de origem etiológica associado a questões hereditárias, a frequente preocupação com a comunicação e o medo em apresentar o episódio pode agravar.. Desta forma, o ideal seria fonoterapia, acompanhamento psicoterápico e se necessario medicamentoso. neste caso acompanhamento com especialista neurologista.
O tratamento deve ser realizado por um Fonoaudiólogo, com experiência na área da fluência, e tem como objetivos: diminuir a gravidade da gagueira e diminuir as repetições e bloqueios na fala, de forma que o paciente se sinta confiante para se comunicar e aprenda a lidar com os momentos em que as disfluências aparecerem ...
Tenha uma postura acolhedora sempre. Olhe nos olhos da criança e demonstre interesse pelo que ela diz. Não chame a atenção para a gagueira nem apresse a criança na hora de falar. Preste atenção aos sinais e procure ajuda profissional se o problema persistir por mais de seis meses.
1. Fale lenta e conscientemente. Gagueje você ou não, falar mais devagar e com atenção é melhor do que se apressar para terminar as frases. Procure manter a calma, induzindo a um modo de falar que soará mais relaxado e variado, respondendo melhor aos procedimentos terapêuticos.
Para ser mais exato, a gagueira é um sintoma, não uma doença; mas o termo gagueira normalmente é usado para se referir a ambos, desordem e sintoma. A gagueira do desenvolvimento surge antes da puberdade, geralmente entre dois e cinco anos de idade, sem dano cerebral aparente ou outra causa conhecida (idiopática).
Então, os pais ou responsáveis devem se preocupar com a gagueira infantil quando notarem que a criança está consciente da dificuldade e luta para falar. Nesse caso, se o problema persistir por mais de seis meses, é recomendado procurar ajuda especializada o quanto antes.
Essas interrupções vêm acompanhadas por repetições ou prolongamentos, audíveis ou não, de sílabas e sons. Essas alterações na fala não são controladas e podem vir acompanhadas por medos, insegurança, irritação, excitações etc. São conhecidos dois tipos de gagueira, a gagueira adquirida e a gagueira do desenvolvimento.
“Cerca de 75% das crianças entre 2 e 4 anos de idade podem apresentar gagueira fisiológica, pois o fluxo rápido de pensamento, associado à ansiedade para contar rápido algo importante, contribui para que a criança apresente dificuldades para produzir o ritmo regular e suave da fala”, explica a especialista.
De acordo com Instituto Brasileiro de Fluência, a gagueira comumente surge na infância e pode persistir até a fase adulta. Diversos sentimentos, como a ansiedade, o receio e a vergonha, podem fazer com que a gagueira emocional se torne ainda mais séria por causa de uma reação de congelamento que geram na pessoa.
Pessoas com gagueira possuem o conhecimento sobre o que querem dizer, mas não conseguem realizar o ajuste de tempo e a duração de sons, ocasionando os prolongamentos e repetições de emissões ou pausas na fala a partir de sons de risco.
A gagueira pode ser uma reação episódica ao estresse. A pessoa gagueja porque está sob tensão, falando em público ou enfrentando uma situação de perigo, por exemplo. Seu corpo está envolvido na ação como um todo: ela transpira, treme, tem taquicardia. Não é um simples problema de fala.
A gagueira mais comum é aquela chamado de Gagueira do Desenvolvimento, que se inicia na infância e perdura até a vida adulta. Esta tem um envolvimento linguístico e o tratamento deve ser voltado para promoção da fluência com técnicas que se referem à produção da fala.