Quem sofre de depressão pode se aposentar pelo INSS, sim. Atualmente, há regras específicas para lidar com problemas mentais como a depressão quando se trata de benefícios previdenciários. Muitas pessoas estão se afastando do trabalho devido à depressão, de acordo com pesquisas e dados do INSS.
Estar com depressão, mesmo na condição de segurado, não dá o direito imediato ao benefício do auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez. Para conseguir qualquer um desses benefícios, você deverá passar pela perícia médica do INSS; assim, somente a avaliação e aprovação do perito, terá a liberação do benefício.
Qual o tipo de depressão que dá direito a aposentadoria?
Se a depressão persistir e resultar em incapacidade prolongada, é possível solicitar a aposentadoria por invalidez. Essa solicitação, pode ser realizada por meio do "Meu INSS" engloba a marcação da perícia médica e a apresentação dos documentos necessários.
O cálculo da aposentadoria por invalidez para quem tem depressão, como fica? O redutor será de 60%, mais 2% a cada ano de contribuição que superar 20 anos para homens, e 15 anos para mulheres. Exemplo: um homem, que se aposenta por invalidez com 21 anos de contribuição, terá um redutor de 62%.
Quem sofre de depressão tem direito a algum benefício?
Sim, quem tem depressão pode conseguir o auxílio-doença, desde que comprove a incapacidade para o trabalho e mantenha a qualidade de segurado do INSS. Para isso, é indispensável passar por uma perícia médica do INSS, que confirmará a incapacidade temporária de exercer suas atividades profissionais.
Imagine que você esteja buscando auxílio-doença devido a depressão. No entanto, o INSS pode negar seu pedido se não constatar a incapacidade laboral em sua avaliação. Nesse momento, o perito do INSS analisará minuciosamente seu estado de saúde, focando principalmente na sua capacidade laborativa.
O CID mais grave para depressão é o CID 10 – F33. 3 que se refere a um transtorno depressivo recorrente, isto é, em que já ocorreu pelo menos 3 episódios depressivos e o atual cenário é de um episódio grave com sintomas psicóticos (delírios e/ou alucinações).
Quanto tempo posso ficar afastada pelo INSS por depressão?
Quanto tempo o INSS afasta por depressão
Em geral, o INSS concede o auxílio-doença por um período de até 120 dias, podendo ser prorrogado por mais 60 dias, caso seja necessário. É importante ressaltar que o afastamento por depressão deve ser comprovado por meio de laudos e atestados médicos.
Sempre fale apenas a verdade ao perito e nunca exagere seus sintomas, pois o perito perceberá isso com facilidade. Quando perguntado pelo perito, fale de forma clara todos os sintomas que você sente, inclusive os efeitos colaterais dos remédios que você toma.
Quanto tempo demora para se aposentar por depressão?
ou estar no período de graça (período em que o segurado pode ficar sem contribuir e ficar seguro pelo INSS) ter a carência mínima exigida de 12 meses de contribuições feitas ANTES da incapacidade para o trabalho (exceto se a depressão for relacionada ao trabalho)
A depressão, assim como outras doenças psicológicas, podem garantir o direito à aposentadoria por invalidez. No entanto, é preciso ter em mente um ponto: o que gera esse benefício é a incapacidade de trabalhar, e não a doença em si. Há várias pessoas que têm depressão mas que se sentem capazes de trabalhar.
Como Comprovar a Depressão? A comprovação é feita por meio de laudos e exames médicos que o segurado apresenta no dia da perícia. Por isso, esses documentos são de vital importância.
A depressão pode conceder direito a aposentadoria, mas depende do impacto na capacidade de trabalho. O artigo explora essa relação, requisitos para auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, e destaca a importância de assistência jurídica no processo.
Como conseguir um laudo psiquiátrico para se aposentar?
O laudo poderá ser emitido pelo psicólogo que faz acompanhamento e seu psiquiatra. Ambos são importantes . Pra fins de comprovação junto ao INSS um laudo médico - psiquiatra - é primordial, e um laudo psicológico também deve ser apresentado. Mas é muito importante iniciar um tratamento adequado.
Para a elaboração do laudo, é necessário mais que uma consulta, deve-se fazer entrevistas, aplicação de testes, intervenção. No decorrer, pode-se ter uma visão da relação do tempo que leva, podendo variar, conforme o caso. Para esclarecer mais dúvidas, entre em contato.
Quais os direitos de um funcionário com depressão?
Mas se a depressão for considerada crônica, ou seja, não for momentânea nem passageira, o empregado poderá ser aposentado por invalidez. Tem direito também a estabilidade (não pode ser demitido) enquanto durar seu tratamento e após seu retorno ao trabalho tem o emprego garantido pelos próximos 12 meses.
Entretanto não há exame para detectar depressão. O exame é clínico e deve ser realizado por psicólogos, psiquiatras e psicanalistas. A depressão é uma alteração do estado de humor.
Dependendo da gravidade da doença, pode ser necessário pedir um afastamento para se tratar, mas muitas vezes é possível continuar trabalhando normalmente.
Qual é o CID de depressão que dá direito a aposentadoria?
Depressão dá direito a Aposentadoria do INSS? Sim! Pessoas que sofrem de depressão (CID F32) severa podem receber benefícios e aposentadorias do INSS, dependendo de como essa condição afeta suas capacidades de trabalho. A gravidade da depressão é avaliada pelo INSS como um critério essencial na concessão de benefícios.
Transtorno caracterizado pela ocorrência repetida de episódios depressivos correspondentes à descrição de um episódio depressivo (F32. -) na ausência de todo antecedente de episódios independentes de exaltação de humor e de aumento de energia (mania).
Você precisa ter laudos médicos que comprovem sua condição de saúde mental e estar em uma família de baixa renda (renda per capita até um quarto do salário mínimo). Como você não recebe nenhum benefício do INSS, tem mais uma vantagem para solicitar o BPC/LOAS.
Os CIDs relacionados à psiquiatria incluem o F32 para episódios depressivos, F41 para transtornos ansiosos e o F43 para reações ao estresse. Mas, o CID de ansiedade que aposenta, pode variar conforme a gravidade e a avaliação médica. O mais comum para transtornos ansiosos é o F41.
Fadiga ou perda de energia: Sensação constante de cansaço, falta de energia e dificuldade em realizar tarefas cotidianas. Dificuldades de concentração ou tomada de decisões: Dificuldade em se concentrar, lembrar de detalhes e tomar decisões, mesmo em questões simples.