Elevação acentuada das temperaturas Um planeta em ebulição é um local potencialmente inóspito, em que as condições para uma vida saudável e o bem-estar são cada vez piores. Como vimos, as regiões já quentes por natureza tendem a registrar temperaturas no limite das condições humanas de sobrevivência.
A ebulição global pode ser amenizada mediante ações urgentes a serem tomadas por governos, empresas e pelos indivíduos, como, por exemplo, a adoção de uma matriz energética renovável e limpa.
O conceito de ebulição global acende o alerta para o aumento das catástrofes relacionadas às mudanças climáticas, como, por exemplo, as queimadas florestais ao redor do mundo, que pioram a qualidade do ar.
Quanto tempo temos para acabar com a ebulição global?
Os modelos existentes atualmente indicam que atingiremos 2,7 graus Celsius de aquecimento global, provavelmente, no início do meio da segunda metade deste século, ou seja, entre 2050 e 2070. Ressalto que isso dependerá de o quanto conseguiremos reduzir as emissões ao longo desta e da próxima década.
A ebulição global é um acelerado aumento das temperaturas globais, resultado de um coquetel de fatores relacionados à atividade humana e prejuízos ao meio ambiente. As consequências desse processo são graves para a fauna e a flora, tendo a ver com outros impactos ambientais e efeitos na qualidade de vida da população.
RFI Brasil: No relatório revelado em 2021, o IPCC indicou que se as emissões globais de gases de efeito estufa fossem zeradas - o que é praticamente impossível -, o processo de aquecimento do planeta cessaria.
Reduza o consumo de combustíveis fósseis e seus derivados, como o petróleo e a gasolina. Procure deixar o carro em casa. Prefira usar o transporte público, assim você ajudará a reduzir a poluição. Faça caminhadas ou ande de bicicleta: são excelentes exercícios para a saúde e não poluem o ar.
É provável que nosso mundo superaquecido ultrapasse um marco de temperatura importante pela primeira vez nos próximos anos, preveem os cientistas. Os pesquisadores acreditam que há 66% de chance de passarmos do limite de 1,5°C de aquecimento global entre hoje e 2027.
Com os dados apontando para um La Niña mais intenso a partir de setembro, a tendência é a de que os períodos de seca também no Sudeste sejam maiores, e as ondas de calor extremo mais frequentes, o que já deve ocorrer no verão de 2025.
Um artigo científico publicado pela revista científica britânica Nature que afirma que o prazo máximo para que um colapso 'irreversível' é de 40 anos, na melhor das hipóteses. O artigo foi publicado em 2020. Segundo Morengo, a afirmação é uma 'projeção de modelos', mas não uma previsão.
Segundo o Copernicus, a temperatura média global dos últimos 12 meses (setembro de 2023 a agosto de 2024) é a mais alta já registrada para qualquer período de 12 meses, 0,76ºC acima da média de 1991-2020 e 1,64ºC superior à média pré-industrial.
Conforme relatado pelo timeanddate, os últimos números fornecidos pelo Serviço Internacional de Rotação da Terra e Sistemas de Referência (IERS) mostram que a Terra está desacelerando, com um dia em 2024 durando uma fração a mais do que qualquer dia desde 2019.
Este é mais um alerta sobre os efeitos das mudanças climáticas. Enquanto os serviços meteorológicos indicam que o mês de julho pode se tornar o mais quente da história, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirma que o mundo já passou da fase do aquecimento global e agora vive a fase da “fervura global”.
No geral, será registrada uma substituição gradual da selva tropical pela savana na Amazônia oriental, com um alto risco de perda da biodiversidade e extinção de espécies em muitas áreas tropicais, e mudanças significativas na disponibilidade de água doce para o consumo humano, para a agricultura e para a geração de ...
Cientistas acreditam que países não serão capazes de cumprir meta de aquecimento de apenas 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais. Um relatório das Nações Unidas publicado nesta segunda-feira, 20, afirma que a Terra deve atingir seu limite, ou “ponto de não retorno”, em 2030, antes do esperado.
"Nós estimamos que o fim da 'zona habitável' da Terra ocorra daqui a 1,75 bilhão de anos ou 3,25 bilhões de anos. Após isso, estaremos próximos demais do Sol, com temperaturas tão altas que os mares irão evaporar. Será um fim catastrófico e definitivo", diz, na divulgação do estudo, o cientista Andrew Rushby.
Grande parte do país terá temperaturas acima da média na maior parte do inverno, mas ondas de frio deverão ocorrer, algumas bem amplas. As massas de ar seco no interior do país, no entanto, dificultarão o avanço do ar polar, que tende a ficar mais restrito à região Sul.
É verdade que o Brasil vai ficar inabitável daqui a 50 anos?
A afirmação de que o Brasil poderia ficar inabitável em 50 anos por causa das mudanças climáticas repercutiu na imprensa brasileira nos últimos dias. No entanto, o estudo da Nasa que baseou essa informação não cita o país e nem pontua que o aumento das temperaturas pode impossibilitar a sobrevivência humana até 2070.
A quarta onda de calor de 2024 deve se estender até 10 de maio, segundo a Climatempo. A princípio, as condições de temperatura acima da média estavam previstas para acabar nesta semana.
O planeta Terra pode entrar em uma pequena Era Glacial a partir de 2030, segundo cientistas do Reino Unido. Atualmente, os astrônomos conseguem prever os ciclos do Sol com uma precisão muito maior do que era possível algumas décadas atrás.
Após 2036, com uma grande guerra ocorrida no Oriente Médio e parte da Ásia, acontecem graves mudanças na Terra, causadas, também, pelos cataclismos e alterações climáticas nas regiões polares e no Hemisfério Norte.
Os compromissos atuais de combate às mudanças climáticas praticamente não reduziriam as emissões globais até 2030. Simon Stiell, secretário-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, disse que os próximos dois anos são "essenciais para salvar nosso planeta".
Caso isso não seja alcançado, o clima da Terra pode chegar ao que climatologistas chamam de “ponto de não retorno”, uma condição bioquímica que não será mais possível reverter as causas e consequências do aquecimento global. Se isso ocorrer, a “era da ebulição global” não será apenas uma frase de efeito.
Mas embora a situação seja grave, especialistas indicam que ainda há tempo para impedir uma piora generalizada. Para isso, é preciso a conscientização das pessoas, e também uma união entre países e empresas em prol do planeta.