Estudos apontam que as taxas de sobrevivência de pessoas hospitalizadas por ataques cardíacos são de aproximadamente 90% a 97%. Essa não é uma realidade histórica. De acordo com a Universidade de Harvard, décadas atrás, um ataque cardíaco era frequentemente mortal, matando até metade de suas vítimas em poucos dias.
Quais são as chances de uma pessoa sobreviver a um infarto?
As chances de sobreviver a uma morte súbita cardíaca diminuem entre 7% e 10% a cada minuto que passa sem intervenções para salvar o paciente e poucas tentativas de ressuscitação são bem sucedidas após 10 minutos.
A maioria das pessoas que sobrevive a um infarto e adota um estilo de vida saudável consegue retornar à vida normal e reassumir suas atividades profissionais.
Qual a expectativa de vida de uma pessoa que teve um infarto?
“A prevalência de infarto do miocárdio em mulheres está aumentando. Segundo relatório de 2021, da Associação Americana de Cardiologia, a sobrevida depois do infarto é de 8,2 anos para homens e apenas 5,5 anos para mulheres.
Quanto tempo eu tenho para salvar uma pessoa de infarto?
Com até seis horas de infarto, pode-se conseguir uma recuperação razoável do músculo cardíaco. Passado esse tempo, até em torno de 12 horas de infarto, consegue-se alguma recuperação da musculatura, mas o resultado é bem inferior.
Saiba o que acontece com o coração de uma pessoa que sofre um infarto
Quais as chances de se recuperar de um infarto?
O infarto não pode ser curado, no entanto, com o tratamento adequado é possível melhorar o funcionamento do coração e prevenir complicações como insuficiência cardíaca, arritmias e até novos infartos.
Prevenção: Além da prática regular de exercícios físicos, alimentação adequada e cessação do tabagismo, a prevenção de doenças como a aterosclerose, diabetes e obesidade são fundamentais para evitar o entupimento das artérias e consequente infarto.
— Se o indivíduo que sofreu infarto tomar os cuidados, vai ter a mesma chance de viver que uma pessoa que se cuida e nunca sofreu infarto. Mas os cuidados que ele precisa ter, como ingerir medicamentos e controlar a dieta, são para o resto da vida.
“Certamente quem já sofreu um infarto tem mais chances de sofrer outro. O paciente que já sofreu um evento do tipo é considerado de alto risco cardiovascular e possui uma chance de novos eventos em 10 anos superior a 10% para mulheres e a 20% para homens”, explica o cardiologista Gabriel Dotta.
Além de dor no peito e formigamento no braço esquerdo e pescoço, náusea e até vômitos podem indicar um infarto, além de dores nas costas, suor frio e, em casos extremos, o desmaio.
De acordo com Felipe Gavranic dos Reis, especialista em Cardiologia e Médico Cardiologista da CCRmed, o paciente normalmente apresenta sinais entre uma e até duas semanas antes do infarto e costuma recorrer ao pronto-socorro para ser medicado.
O dano ao músculo cardíaco pode alterar o sistema elétrico do coração. Desta forma, o organismo perde o controle do ritmo dos batimentos cardíacos. Assim, a pessoa passa a ter arritmias, ou seja, uma anormalidade nos batimentos cardíacos.
As mudanças no estilo de vida vistas nos últimos anos, com rotinas cada vez mais corridas e estressantes, somadas à má alimentação e ao sedentarismo, têm provocado um aumento no número de infartos na faixa entre os 18 e os 39 anos de idade. “O caso mais precoce que já tratei foi de um jovem de 22 anos.
Chamamos de infarto fulminante aquele que causa o óbito do paciente antes que haja tempo de um atendimento médico, ou seja, o paciente morre antes de chegar ao hospital. Cerca de 15% dos infartos se manifestam com morte súbita, não dando chance ao paciente.
O Infarto Agudo do Miocárdio é a maior causa de mortes no país. Estima-se que, no Brasil, ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto e que a cada 5 a 7 casos, ocorra um óbito.
Os principais fatores de risco são tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto e estresse em excesso, conforme o ministério. Diabéticos e hipertensos têm de duas a quatro vezes mais risco de sofrer um infarto.
Uma pessoa que sobrevive a um infarto tem sua expectativa de vida reduzida em 9,2 anos em média. Portanto, cuidar do coração significa viver mais e melhor.
Pessoas saudáveis, novas e até crianças estão suscetíveis ao infarto, apesar de serem casos mais raros. Estes episódios são preocupantes e devem ser investigados, uma vez que, em quadros severos, podem levar à morte ou deixar graves sequelas.
Entre os fatores de risco do infarto estão o sedentarismo, o tabagismo, a alimentação rica em gorduras prejudiciais e sódio, o colesterol alto, o estresse e condições como diabetes e hipertensão.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 23 mil óbitos são registrados por dia entre elas devido a panes cardíacas. Agora, sabe-se também que a sobrevida média depois do infarto é de apenas 5,5 anos para mulheres. Nos homens, a estatística é de 8,2 anos.
Segundo o cardiologista Francisco Flavio Costa Filho, é muito difícil reverter completamente os danos causados por um infarto. Ainda assim, a rapidez do atendimento é muito importante para tentar preservar o maior número possível de células musculares do coração, comprometidas pela interrupção do fluxo sanguíneo.
Um estudo feito pela consultoria internacional KRC Research com sobreviventes de um ataque cardíaco mostrou que 54% deles acreditam que podem passar por um novo episódio ao longo da vida.
É infarto ou crise de estresse? Embora sejam minoritários, cerca de 15% dos casos de infarto são causados por uma situação de estresse repentino e muito forte, desencadeado pelo fechamento das artérias coronarianas.
A cocaína é responsável por 25% dos Infartos Agudos do Miocárdio (IAM) em pacientes entre 18 e 45 anos de idade e o risco é 24 vezes mais elevado nos primeiros 60 minutos após o consumo. Não há correlação do IAM com a quantidade, com a via de administração ou com a freqüência do seu uso.
“Controlar a pressão e diabetes, manter uma dieta balanceada, deixar de fumar, praticar atividades físicas e tentar reduzir a carga de estresse são medidas que tendem a diminuir o risco de doenças cardiovasculares, principalmente de infarto”, afirma Danielli Lino, membro do Grupo Condutor do Infarto Agudo do Miocárdio ...