O autismo em adultos pode parecer improvável, mas é bastante possível que as pessoas cheguem à fase adulta e não saibam que convivem há anos com o TEA (Transtorno do Espectro Autista). Isso se deve ao fato de esses indivíduos não manifestarem características moderadas ou severas do distúrbio.
Dificuldades na interação: dificuldade para compreender regras sociais subliminares, problemas para entender metáforas, ironias e piadas, dificuldade para ter empatia com o outro;
Dificuldades na socialização: conectar-se com outras pessoas pode ser muito complicado.
Apesar de ser uma condição identificada na maioria das vezes ainda na infância, o autismo vem sendo diagnosticado com cada vez mais frequência em adultos. O TEA (transtorno do espectro autista) apresenta vários graus, e sua identificação pode passar despercebida se não for dada a devida atenção.
AUTISMO em ADULTOS: Você reconhece esses sinais? | NeuroSaber Responde
O que pode ser confundido com o autismo?
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.
Dito isso, a maneira como uma pessoa com autismo enxerga o mundo está conectado diretamente aos sentidos. Assim como é difícil lidar com as informações de um ambiente, existem diversas respostas neurológicas para organizar cada sensação de tato, olfato, visão, paladar e audição.
O diagnóstico tardio de autismo é frequentemente causado pela falta de acesso a informações, ao sistema de saúde e por dificuldades emocionais ou financeiras dos pais. Além disso, a resistência ao diagnóstico e o estigma associado às condições neurodivergentes podem impedir que algumas crianças sejam avaliadas.
Eletroencefalograma detecta autismo? O EEG oferece dados complementares, mas o diagnóstico do autismo é clínico. Entretanto, a contribuição do exame pode aumentar em breve, a partir da identificação de marcadores sutis, graças ao uso de um algoritmo específico.
Além disso, sugere que 18% a 20% dos casos têm causa genética somática, ou seja, não hereditária. Enquanto cerca de 3% dos casos se apresentam com causas ambientais, como também pela exposição às drogas, infecções, estresse, desequilíbrios metabólicos e traumas durante a gestação.
O diagnóstico do TEA é essencialmente clínico, ou seja, envolve a avaliação dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente e coleta de informações, por meio de entrevistas com familiares e cuidadores sobre o histórico de desenvolvimento e rotina da pessoa.
Problemas na comunicação: um dos sinais que pode indicar que a criança tem autismo é ter problemas em se comunicar com outras pessoas, como não conseguir falar corretamente, dar uso indevido às palavras ou não saber se expressar utilizando palavras.
Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência é maior no sexo masculino.
Os sintomas característicos dos transtornos do espectro do autismo (TEA) estão sempre presentes antes dos 3 anos de idade, com um diagnóstico possível por volta dos 18 meses. Normalmente os pais começam a se preocupar entre os 12 e os 18 meses, na medida em que a linguagem não se desenvolve.
Olá, na verdade não se desenvolve com o tempo, ocorre que muitas vezes somente se percebe o diagnostico n fase adulta devido ser tão suave os sintomas.
Algumas pessoas autistas podem apresentar mais interesse em movimentos repetitivos. Por exemplo, elas gostam de acompanhar a rotação da máquina de lavar, das hélices do ventilador ou das rodas dos carros.
Indivíduos autistas demonstram amor e empatia de maneira diferente, pois exames cerebrais revelaram que quando expressam sentimento de amor e afeto por alguém, áreas diferentes do cérebro são ativadas em relação aos não-autistas. O circuito de empatia do cérebro também funciona de maneira diferente.
Não gostar de carinho ou afeto e por isso não se deixa abraçar ou beijar; Dificuldade em relacionar-se com outras crianças; Repetir sempre as mesmas coisas, sons e palavras; brincar sempre com os mesmos brinquedos.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Autismo é um transtorno de desenvolvimento caracterizado por três sinais e sintomas específicos para sua identificação: dificuldades de interação social, problemas de comunicação social e comportamentos repetitivos e restritos.
Crianças autistas podem não ter medo do perigo o que pode gerar graves acidentes, sua agressividade pode trazer transtorno na vida escolar e dentro de casa; A hipersensibilidade sensorial pode causar dor no autista; com o tempo, se não realizadas terapias, a irritação pode gerar crises nervosas pelo incómodo causado.
Enquanto as típicas têm um padrão de olhar triangular – focando olhos e boca -, as autistas têm um padrão retangular, que não passa pelos olhos. Um outro estudo comparou a reação do olhar de crianças autistas a imagens de outras crianças e a figuras geométricas.
Assim, temos o autismo classificado em três níveis: * Nível 1: popularmente conhecido como “leve”, quando o indivíduo precisa de pouco suporte, * Nível 2: o nível “moderado”, cujo grau de suporte necessário é razoável e, * Nível 3: conhecido como autismo severo, quando o indivíduo necessita de muito suporte.