De acordo com o serviço geológico do Brasil, em nosso país ocorrem cerca de 20 sismos maiores que 3,0 e apenas 2 sismos maiores que 4,0 anualmente. Estima-se que terremotos de magnitude 7,0 ocorram 1 vez a cada 500 anos no Brasil, sendo que no Chile (localizado mais perto do limite da placa) isso ocorre a cada 3 anos.
Embora o Brasil não esteja situado sobre uma zona de alta atividade sísmica, o país não é completamente imune a terremotos. A presença de falhas geológicas e a possibilidade de sismos induzidos por atividades humanas são fatores que podem contribuir para a ocorrência de tremores no território brasileiro.
“Os terremotos mais fortes ocorrem nas bordas das placas tectônicas. O Chile está ao longo do limite entre a placa oceânica de Nazca (parte do fundo oceânico do Pacífico) e a placa da América do Sul. Já o Brasil está no meio da placa Sul-Americana, longe das suas bordas”, explica Assumpção.
O Brasil encontra-se sobre a Placa Sul-Americana, bem como todo o subcontinente América do Sul. Essa placa possui mais de 43 milhões de km2 e cerca de 200 quilômetros de largura. A localização central do país sobre a placa faz com que aqui não haja tantas incidências de abalos sísmicos.
Qual foi o maior terremoto já registrado no Brasil?
A intensidade também foi medida em 6,6 graus na Escala Richter, mas o órgão apontou profundidade maior, de 630 km. Segundo o Serviço Geológico dos EUA, o maior terremoto registrado no Brasil foi em 9 de novembro de 1963, também em Tarauacá, com magnitude 7,6.
As chances de um tsunami atingir o Brasil futuramente são muito pequenas, praticamente nulas. Pensando em potenciais acontecimentos como uma forte erupção do Cumbre Vieja, as cidades do Norte e Nordeste do Brasil seriam as principais atingidas, com danos que se estenderiam do Amapá.
O Brasil tem registro de abalos sísmicos em diferentes regiões, ainda que em grau de menor intensidade, de acordo com Collaço. Entre elas estão o Norte do Rio Grande do Sul, a Região Litorânea entre a Bahia e o RS, o interior de São Paulo e de Minas Gerais, além dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Mato Grosso.
Samambaia é a maior falha geológica do Brasil. Tem 38 km de comprimento por cerca de 4 km de largura e atravessa os municípios de Parazinho, João Câmara, Poço Branco e Bento Fernandes. Sua profundidade varia entre 1 e 9 km.
Portanto, o Brasil não está totalmente livre da ocorrência de terremotos, porém, esses tremores ocorrem sem que haja grande destruição de construções e infraestrutura, pois o território brasileiro encontra-se distante da zona de instabilidade tectônica, ou seja, longe das zonas de convergência entre placas.
O sismólogo do Centro de Sismologia da USP, professor Bruno Collaço, responsável pela implantação da Rede de Sismográfica Brasileira, explica que os tremores não têm ligação com o Brasil, mas com a Cordilheira dos Andes, e que são chamados de “sismos andinos”.
Para responder a esta pergunta, o Canaltech conversou com os sismólogos do Programa de Pós-Graduação do Observatório Nacional (PPG-ON). Adiantamos que a resposta é não, não é possível prever com antecedência o local e nem a magnitude de um terremoto.
O ciclone de Bhola de 1970 foi o ciclone tropical mais mortífero na história, matando mais de 300 000 pessoas e possivelmente mais de um milhão após atingir a região altamente povoada do Delta do Ganges em Bangladesh, em 13 de novembro de 1970.
Qual é o país que não tem nenhum desastre natural?
Andorra. Andorra é o país mais seguro contra desastres naturais devido à sua localização montanhosa e isolada, que o protege de muitos eventos climáticos extremos.
Qual o país em que mais acontece desastres naturais?
Vanuatu, um pequeno arquipélago do Pacífico sul distante 1.700 quilômetros a leste da Austrália, com 250 mil habitantes, é o país mais arriscado do mundo, o número 1 do índice. Está sujeito a terremotos, ciclones e pode ser coberto pelas águas se o nível do mar aumentar.
As ondas do tsunami provocado pelo terremoto chegaram até a costa brasileira. No Brasil, essas ondas chegaram a 1,90m de altura e inundaram áreas a até 4km da costa. Os impactos foram mais sentidos entre as regiões hoje conhecidas como Paraíba e Pernambuco, mas há relatos de efeitos até no Rio de Janeiro.
A última vez que isso aconteceu foi em outubro 1971 e desde então ele é monitorado por pesquisadores de universidades locais e dos Estados Unidos. “Pode acontecer a qualquer momento”, afirmou Novaes.
No início deste século, mais precisamente em 26 de dezembro de 2004, um terremoto de magnitude 9,1 na escala Richter atingiu a costa da ilha indonésia de Sumatra, no Oceano Índico. O forte tremor gerou um tsunami tão devastador que é considerado até agora como o mais mortal da história.
No Chile, em uma cidade chamada de Valdivia, no dia 22 de maio de 1960, ocorreu um tremor que ficou conhecido como o Grande Terremoto, uma vez que foi o abalo de maior intensidade já registrado na história com 9,5 graus na escala Richter (em uma escala que varia de 0 a 9), esse fenômeno gerou um grande tsunami que ...
Qual foi o maior terremoto já registrado na história?
1. Valdivia, Chile, 1960 (9,5) O maior tremor já registrado na história ocorreu na América do Sul, perto da cidade de Valdivia, no Chile. Por cerca de dez minutos, a terra tremeu ao longo da costa chilena, promovendo tsunamis e causando a morte de 5,7 mil pessoas, assim como destruição de inúmeras estruturas.
Por que existe a falsa ideia de que não há terremoto no Brasil?
Os abalos sísmicos e os tremores de terra são mais comuns no Brasil do que as pessoas imaginam. Essa impressão falsa existe porque a maioria dos sismos tem baixa magnitude ou não causa estragos. No entanto, há algumas áreas com maior risco de terremotos mais graves no país.