Pacientes relatam suas experiências vivendo com a doença crônica. Apesar de não ter cura, com o tratamento adequado é possível ter diabetes e qualidade de vida.
As pessoas com diabetes tipo 1 tradicionalmente viveram vidas mais curtas, com a expectativa de vida citada como sendo reduzida em mais de 20 anos. No entanto, a melhoria no tratamento do diabetes nas últimas décadas indica que as pessoas com diabetes tipo 1 agora estão vivendo significativamente mais tempo.
O diabetes pode surgir em qualquer idade, da primeira infância à maturidade, e apresenta muitos sintomas diferentes. Não há cura para essa doença, mas conviver com ela não precisa ser complicado. Independentemente do tipo, a pessoa pode levar vida normal, se cuidar bem da saúde.
Embora o tipo 1 possa ocorrer em qualquer idade, é mais comum aos 4 e 6 anos ou entre os 10 e 14 anos de idade. A frequência do diabetes tipo 2, uma vez raro em crianças, aumentou correspondentemente ao incremento da obesidade infantil (ver também obesidade em crianças).
O aumento da glicose no sangue pode causar danos aos olhos, rins e nervos, além de aumentar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e os derrames vasculares.
Quando os sintomas, como fome excessiva, emagrecimento, cansaço, fraqueza, sede e diurese, são ignorados e o tratamento não é feito o quadro pode evoluir para um estágio perigoso como desidratação severa, dificuldades respiratórias, vômitos e até o coma.
Além da alimentação, a prática regular de atividade física, a manutenção de um peso saudável e o gerenciamento do estresse também desempenham um papel importante no controle e na reversão do diabetes tipo 2.
Qual a expectativa de vida para quem tem diabetes tipo 2?
Quanto mais cedo uma pessoa desenvolve o diabetes tipo 2, menor será a sua expectativa de vida. A cada década que alguém antecipa o diagnóstico, perde de três a quatro anos.
Muitas pessoas imaginam que viverão uma vida de privações e têm dificuldade em aceitar a condição. Mas não precisa ser assim: com os devidos cuidados e seguindo o tratamento adequado, é perfeitamente possível ter uma boa qualidade de vida.
Em suma, o diabetes não controlado é porta de entrada e agente facilitador de doenças coronárias, insuficiência renal crônica, comprometimento dos membros inferiores, danos à visão, infecções, problemas dentários, disfunções neurológicas e sexuais, entre outras.
A insulina rápida ou regular começa a agir em 30 a 60 minutos e, tem seu pico de ação em 2 a 4 horas e duração de ação de 6 a 8 horas. Sendo assim, deve ser usada de 30 a 45 minutos antes da refeição.
Se uma pessoa teve o diagnóstico de diabetes e mudou seus hábitos, normalizando as taxas de açúcar em cerca de 3 meses, por exemplo, mesmo assim o seu corpo sentirá os efeitos desta descompensação no futuro, é a chamada memória metabólica do organismo.
Qual a expectativa de vida de uma pessoa com diabetes?
Os cálculos mostram que as pessoas com diabetes tipo 1 tinham, em média, 42,8 anos e expectativa de vida de 32,6 anos — vivendo até 75,4 anos. Em comparação, os não diabéticos com o mesmo perfil etário poderiam viver até 83 anos.
A médica ressalta que não existe cura para o diabetes, e, uma vez acometida pela doença, a pessoa terá que fazer o controle medicamentoso e comportamental pelo resto da vida. O diabetes pode gerar complicações que causam cegueira, infarto, derrame e até amputação de membros.
O controle do diabetes passa por outro pilar essencial: a alimentação, como ressalta a nutricionista do Cedeba, Suane Sousa. A alimentação saudável, passaporte para melhor qualidade de vida da população em geral, ė indispensável para as pessoas com diabetes, pontua a nutricionista.
A diabetes não é um bicho de sete cabeças. A doença só vira um monstro para aqueles que não cuidam da alimentação, não fazem atividade física e não seguem as recomendações médicas.
A glicose de jejum entre 100 e 125 mg/ dL é chamada de glicemia de jejum alterada. A partir de 126 mg/dL já temos o diagnóstico de diabetes. Na glicose sem jejum, valores acima de 140 mg/dL remetem ao diagnóstico de Intolerância à Glicose e acima de 200mg/dL, também temos o diagnóstico de diabetes.
Com a redução dos níveis de glicose (abaixo de 60mg/dL), os sintomas se agravam e podem causar desmaios, convulsões, coma e até a morte, quando não tratada adequadamente. Conhecida também como hipoglicemia, a glicemia baixa acontece quando os níveis de glicose estão abaixo dos níveis considerados normais.
A taxa de glicose alta causa muito sono? A sonolência diurna possui diversas causas, sejam metabólicas, imunológicas, cardiovasculares, psicológicas, etc. Em casos extremos, a taxa de glicose alta pode causar sono em excesso, mas normalmente vem acompanhado de outros sintomas.
As maçãs são uma excelente escolha para quem deseja controlar os níveis de açúcar no sangue, pois são ricas em fibras solúveis e polifenóis, que têm efeito benéfico na redução dos picos de glicose.