Sim, pessoas com TEA podem chegar à vida adulta, vivendo de maneira independente. Mas, tudo depende do grau do transtorno e de quanto a pessoa foi estimulada durante a vida. Como já diz o nome do transtorno, o autismo enquadra um espectro, ou seja, uma variedade de graus.
Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos, expressar as próprias emoções e fazer amigos. Dificuldade na comunicação, caracterizado por uso repetitivo da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo.
Além disso, os estudos apontam que a idade média com que uma pessoa diagnosticada com autismo morre é de apenas 36 anos, sendo que para a população em geral a expectativa de vida ultrapassa os 70 anos. Ou seja, pessoas com autismo vivem, em média, metade do tempo que a população em geral.
O tratamento para adultos no espectro autista é geralmente feito com o psicólogo. O objetivo da terapia, neste caso, é ajudar o paciente a desenvolver suas habilidades sociais, gerenciar o estresse, responder a mudanças repentinas, entre outras dificuldades que ele possa ter.
O que pode acontecer se o autismo não for tratado?
O autismo é transtorno do neurodesenvolvimento que necessita de acompanhamento multiprofissional e precoce, sem acompanhamento terapêutico adequado o paciente pode evoluir maior comprometimento da comunicação social e interação.
Sim, pessoas com TEA podem chegar à vida adulta, vivendo de maneira independente. Mas, tudo depende do grau do transtorno e de quanto a pessoa foi estimulada durante a vida. Como já diz o nome do transtorno, o autismo enquadra um espectro, ou seja, uma variedade de graus.
O cérebro autista têm áreas onde seu processamento é mais forte do que o nosso e áreas onde é mais fraco. Não melhor, não pior, simplesmente diferente. Contudo, as diferenças na forma de coletar e interpretar as informações tornam nosso mundo muito caótico e confuso.
As pessoas que se enquadram no nível 1 de TEA, (desde o início de 2022 a Síndrome de Asperger se enquadra), podem ter dificuldades em situações sociais, comportamentos restritivos e repetitivos, mas requerem apenas um suporte mínimo para ajudá-las em suas atividades do dia a dia.
Um estudo recente do MIND Institute, ligado à Universidade da Califórnia, detectou que a gravidade dos sinais de autismo de uma criança pode mudar significativamente entre a idade de 3 e 11 anos. Ou seja, o estudo reforça que existem evidências de mudanças, e não exatamente piora.
Donald Gray Triplett, a primeira pessoa diagnosticada no mundo com sintomas de autismo, morreu aos 89 anos na última quinta-feira (15), de acordo com o Bank of Forest, onde ele trabalhava dese 1958.
Pessoas com autismo leve podem futuramente vir ter filhos com autismo? Existem cada vez mais pesquisas que evidenciam um caráter genético do Transtorno do Espectro Autista, sendo assim, é possível que pais com diagnóstico de autismo tenham filhos também dentro do espectro, mas não é certeza absoluta que isso ocorrerá.
Algumas pessoas autistas podem apresentar mais interesse em movimentos repetitivos. Por exemplo: elas gostam de acompanhar a rotação da máquina de lavar, das hélices do ventilador ou das rodas dos carros.
O que é preciso para que o autista tenha uma vida normal?
O tratamento intensivo e precoce, é essencial para melhorar a qualidade de vida de um autista. Se ele passar por um diagnóstico correto, se fizer uma intervenção baseada em evidências científicas quando criança, poderá ter uma vida saudável, uma vida melhor. Quanto mais cedo buscar ajuda, melhor será a vida do autista.
Há uma crença generalizada de que o autista não sabe mentir e, por isso, cometem sincericídio a todo momento. Não é bem assim. No sincericídio, a verdade costuma ser relativa, e a pessoa não pensa para falar, desconsiderando o que o outro sente ou mesmo deseja.
Em um dado chocante descoberto por essa pesquisa, temos que a taxa de mortalidade em pessoas com autismo aumentou 700% em 16 anos nos Estados Unidos. Além disso, a média de idade no momento da morte foi de 36 anos, muito mais jovens do que o resto da população em geral, referiu a pesquisa.
Muitas vezes, a forma de uma pessoa autista expressar seus sentimentos amorosos é demonstrada em comportamentos de colaboração na vida cotidiana, oferecer informações intelectuais valiosas e resoluções práticas do cotidiano.
“Muitas crianças com diagnóstico de autismo podem ser independentes na vida adulta. Isso depende de alguns fatores, como idade do diagnóstico, intervenção precoce, qualidade das intervenções e o próprio perfil da criança (suas próprias habilidades).
rigidez na rotina, ficando ansiosos e irritados quando precisam fazer atividades não planejadas; e. baixa tolerância a barulhos, ambientes agitados, a muita iluminação, assim como a contato visual prolongado e contato físico muito próximo.
“Não há uma idade fixa a partir da qual o autismo pode ser diagnosticado. Em casos de atrasos graves de desenvolvimento, algumas alterações podem ser vistas antes dos 12 meses de idade. Se os sintomas forem mais sutis, é mais comum serem observados a partir dos 24 meses”, explica a psiquiatra Erika Mendonça.
Segundo a pesquisa, publicada periódico cientifico Molecular Psychiatry, a idade avançada do pai, da mãe ou de ambos aumenta o risco de autismo. Os resultados mostraram que quando os pais têm mais de 50 anos, o risco de autismo da criança é 66% maior em relação aos filhos de pais com 20 anos.