Ser diagnosticado com um aneurisma cerebral não é fácil. Imediatamente, paciente e família já imaginam cirurgias muito complexas e questionam a possibilidade de cura. “O aneurisma cerebral é uma doença que tem cura.
Praticamente todos os aneurismas cerebrais podem ser tratados por embolização com grandes chances de sucesso. Geralmente pacientes idosos ou com doenças graves associadas são encaminhados para a nova técnica. Porém, pessoas de qualquer idade podem ser submetidas ao procedimento com benefícios em relação à cirurgia.
Há casos em que o aneurisma cerebral é assintomático, ou seja, não apresenta nenhum sinal ou sintoma, por isso, a pessoa pode viver a vida inteira sem saber que tem um.
Aneurisma Cerebral: Existe tratamento sem cirurgia ?
Como a pessoa fica depois de um aneurisma?
As possíveis sequelas são as mais variadas possíveis, já que praticamente qualquer estrutura cerebral pode ser atingida. Mais frequentemente, notam-se déficits motores, déficits na fala e déficits cognitivos.
Os dois principais fatores de risco para formação e/ou ruptura de um aneurisma são o fumo e a pressão alta não controlada. Doenças que aumentam o risco de fragilidade das artérias cerebrais, como as do colágeno (síndromes de Marfan e de Ehler Danlos) e a renal policística, também influenciam.
O aneurisma deve ser corrigido quando o diâmetro é superior a 5,5 cm nos homens e 5,0 cm nas mulheres. Deve também ser corrigido se crescer rapidamente ou se provocar sintomas. A correção pode ser feita por cirurgia ou por técnica endovascular.
Conviver com um aneurisma implica um risco constante de ruptura, o que pode resultar em hemorragia cerebral. Dependendo da localização e do risco associado ao paciente, o acompanhamento médico pode ser a opção escolhida. Aneurismas no cérebro geralmente exigem intervenção cirúrgica para prevenir possíveis rupturas.
O aneurisma cerebral é uma dilatação, espécie de “bolha”, na parede de um vaso sanguíneo do cérebro (artéria intracraniana). A maioria dos aneurismas apresenta aspecto sacular (“berry aneurysms”) e são divididos em três grupos de acordo com o seu tamanho: pequenos (< 10 mm), grandes (10 a 25 mm) e gigantes (>25 mm).
Mas então, qual o AVC mais grave? O aneurisma cerebral, por exemplo, quando rompe, causa um tipo específico de AVC hemorrágico, que é chamado de hemorragia subaracnóide (HSA). De todas as hemorragias intracranianas, ela é certamente a mais grave.
A elevada ingestão de cafeína e o baixo consumo de ômega-3 podem ser determinantes para formação e rotura fatal do aneurisma cerebral. Pesquisas mostram que beber mais de 5 xícaras de café puro ao dia pode estar associado com maiores taxas de hemorragia cerebral.
Dos sobreviventes, 40% terão sequelas graves e apenas 20% poderão voltar às suas atividades habituais antes do sangramento. Assim, tratar um aneurisma, quando indicado, é a melhor forma de prevenir o seu sangramento e suas consequências. E caso ele tenha rompido, o tratamento se torna imprescindível.
De acordo com os pesquisadores, foi verificado também que, no caso do café, o risco de rompimento praticamente dobra na hora subsequente à ingestão. Os especialistas, no entanto, afirmam que ainda não se pode dizer às pessoas que tenham aneurismas para parar de tomar café, por exemplo.
De acordo com o especialista, quanto maior o aneurisma, maiores as chances de ruptura. “Aneurismas de 6 cm de diâmetro, por exemplo, têm um risco de cerca de 10% de se romperem no prazo de um ano. A mortalidade, nesses casos, é muito alta, podendo chegar a 90%, mesmo com o tratamento adequado.
Quais as chances de sobreviver a uma cirurgia de aneurisma cerebral?
Pode-se observar que a sobrevida global dos pacientes operados para correção do aneurisma de aorta é grande (72% em 8 anos). Mesmo os pacientes mais idosos (> 75 anos) se beneficiaram da cirurgia, pois 86% deles ainda estavam vivos após 4 anos.
Quando descoberto precocemente, o aneurisma cerebral deve apresentar diâmetro reduzido de dilatação, podendo ser tratado até mesmo sem cirurgia. Já no caso de um aneurisma maior, com 8 mm ou mais de diâmetro, deve ser avaliada a hipótese de cirurgia para evitar rompimento.
Em muitos casos, o paciente deve evitar esforço físico e pegar em peso nas primeiras quatro semanas após a cirurgia. A primeira consulta pós-operatória deve acontecer de 7 a 10 dias após a realização do procedimento.
As causas do aneurisma variam da genética ao tabagismo, alcoolismo e hábitos de vida que não são saudáveis. Quem passou por algum trauma ou doença vascular também está propenso a ter a doença, é o caso, por exemplo, de pacientes com hipertensão arterial não controlada.
Ficar longe do cigarro, manter os níveis de glicose e colesterol equilibrados, além do controle da pressão arterial. Porém, após realizado o diagnóstico do aneurisma, deve-se programar o tratamento cirúrgico, a menos que o paciente não tenha condições clínicas para a realização da cirurgia.
Com os avanços tecnológicos e os melhores cuidados neurocirúrgicos, a taxa de sobrevivência aumentou. Estima-se hoje que cerca de 60% a 70% das pessoas vítimas de AVC devido à ruptura de um aneurisma cerebral conseguem sobreviver.
O aneurisma ocorre quando um vaso sanguíneo ou artéria se dilatam de forma anormal, devido a uma falha muscular da parede da artéria. Das duas ocorrências o aneurisma cerebral é considerado o mais perigoso, pois ao romper-se dentro da cabeça produz lesão e aumento da pressão intracraniana, podendo causar a morte.
Embolização com stent: em alguns casos, um stent pode ser usado para tratar o problema. Um stent é um pequeno dispositivo em forma de tubo que é colocado dentro do vaso sanguíneo de onde nasce o aneurisma.