RIO - O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) conhecido por ter início na infância pode ser desenvolvido durante a vida adulta, segundo dois estudos diferentes, do Brasil e do Reino Unido, publicados no periódico científico “JAMA Psychiatry” nesta quarta-feira.
Como muitos outros transtornos, o TDAH provavelmente resulta de uma combinação de fatores. Além da genética, os pesquisadores estão analisando possíveis fatores ambientais que podem aumentar o risco de desenvolver TDAH e estudando como lesões cerebrais, nutrição e ambientes sociais podem desempenhar um papel no TDAH.
Cientistas descobrem que o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, o TDAH, pode ter início na vida adulta e não apenas na infância. Um jovem no auge dos 30 anos procura o psiquiatra.
O TDAH é causado por uma combinação de fatores genéticos e ambientais, incluindo variações genéticas específicas e exposição a certos fatores durante a infância.
Entre os sinais mais frequentes do TDAH em adultos estão: atrasos frequentes em compromissos de trabalho, falta de organização, oscilação abrupta de humor, dificuldade de se expressar, repetição de palavras com frequência e problemas ao dirigir.
Segundo estudos, a predisposição genética e a ocorrência de alterações nos neurotransmissores (dopamina e noradrenalina) que estabelecem as conexões entre os neurônios na região frontal do cérebro são a principal causa do TDAH.
O estudo do Brasil, que acompanhou mais de cinco mil pessoas a partir de 1993, observou que poucos adultos (12%) com TDAH haviam sido diagnosticados quando criança, e que poucas crianças diagnosticadas com TDAH (17%) continuaram a ter a síndrome na vida adulta.
TDAH é um distúrbio cerebral presente desde o nascimento ou que se desenvolve logo após o nascimento. Algumas crianças têm dificuldades principalmente com a atenção prolongada, com a concentração e com a capacidade de concluir tarefas; algumas crianças são hiperativas e impulsivas e algumas têm ambos os problemas.
O diagnóstico correto e preciso do TDAH só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra). Muitos dos sintomas podem estar associados a outras comorbidades correlatas ao TDAH e outras condições clínicas e psicológicas.
Crianças com TDAH podem apresentar dificuldade de concentração, especialmente em atividades que requerem esforço intelectual prolongado. É comum o paciente responder perguntas antes de elas serem concluídas, evidenciando a inquietude. Esquecimento também é frequente, dando a impressão da criança estar sempre distraída.
Trazer o tdha como deficiência não é um preconceito e sim um alívio e uma luz no fim do túnel para as pessoas serem reconhecidas e poderem exercer seus direitos. O tdha traz diversas barreiras em nossas vidas. Em Países desenvolvidos o tdha já é considerado como uma deficiência.
Na Síndrome do Pensamento Acelerado, as origens podem ser quadros de transtornos como ansiedade, bipolaridade e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), e até ser efeito do uso de drogas, como cocaína.
Em outras palavras, TDAH não é Deficiência para fins de Concurso Público. O entendimento de que o TDAH não é Deficiência se baseia no fato do transtorno ser uma disfunção, não podendo ser contemplado pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência.
A resposta é sim. Caso seja comprovado que o TDAH enquadre a pessoa como deficiente, ainda que menor de idade, é possível ter direito ao Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (LOAS). Os requisitos são a comprovação da deficiência e a situação de miserabilidade (baixa renda).
Estudos apontam que apesar da expressiva prevalência em crianças (estima-se que atinge até 6% da população infantil), o TDAH pode persistir na vida adulta, afetando em média 2,5% de pessoas em todo o mundo.
Estudos revelaram que em famílias com duas crianças com TDAH, a chance de que a mãe ou o pai tenham o transtorno é a mesma. Considerando que uma das causas do transtorno pode ser genética, lidar com o duplo TDAH acontece em muitas famílias.
Cerca de 60-70% dos casos de TDAH ocorrem devido à herança/mutações genéticas, outros 20-25% decorrem de complicações durante a gestação (uso de drogas, cigarro e álcool da mãe durante o período gestacional, infecções maternas, problemas no nascimento, prematuridade etc.)
Se você está em um relacionamento com alguém que tem TDAH, provavelmente já sentiu a frustração de lidar com esquecimentos frequentes, mudanças de humor repentinas e dificuldades em manter o foco nas conversas. Essas situações podem gerar um grande desgaste emocional e causar conflitos constantes.
3. O minimalista — quem tem TDAH sabe que tentar organizar as coisas é um pesadelo. Por isso, uma estratégia comum para lidar com o problema é simplificar a vida ao máximo. Pessoas desse perfil fazem de tudo para ter o mínimo possível de posses, para que não haja muito o que organizar.
O tratamento para o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), juntamente com os riscos relacionados à saúde que ele representa, tem a possibilidade de adicionar uma média de 9 a 13 anos à expectativa de vida de crianças e adultos diagnosticados com TDAH.
Os principais sinais do TDAH em crianças e adolescentes são desatenção, inquietude e impulsividade, em uma intensidade que traz prejuízos relacionados à interação social, aprendizagem, memória, linguagem e baixa autoestima.