“É possível viver bem mesmo com diabetes, mantendo uma vida saudável com a prática regular de exercícios físicos e uma alimentação equilibrada”, afirma o endocrinologista.
Diabetes tem cura? Não. Mas a doença crônica pode e deve ser tratada para que o paciente viva muitos anos com qualidade. Uma perda de peso importante no tipo 2 pode fazer com que ele seja tão bem controlado que é praticamente como se a pessoa não possuísse o diabetes.
Qual a expectativa de vida de uma pessoa com diabetes?
Os cálculos mostram que as pessoas com diabetes tipo 1 tinham, em média, 42,8 anos e expectativa de vida de 32,6 anos — vivendo até 75,4 anos. Em comparação, os não diabéticos com o mesmo perfil etário poderiam viver até 83 anos.
Quando os sintomas, como fome excessiva, emagrecimento, cansaço, fraqueza, sede e diurese, são ignorados e o tratamento não é feito o quadro pode evoluir para um estágio perigoso como desidratação severa, dificuldades respiratórias, vômitos e até o coma.
Qual a expectativa de vida para quem tem diabetes tipo 2?
Quanto mais cedo uma pessoa desenvolve o diabetes tipo 2, menor será a sua expectativa de vida. A cada década que alguém antecipa o diagnóstico, perde de três a quatro anos.
O açúcar em excesso contribui para o sobrepeso, que é um fator de risco para a diabetes tipo 2. Porém, além de quindim, brigadeiro e outros doces desse tipo, Juliana faz um alerta: "O grande vilão da diabetes é consumo exagerado de carboidratos refinados, como refrigerante, doces, pães, massas, bolos e biscoitos".
Dor de cabeça, sensação de sono, fome, alterações de humor, são sintomas iniciais de glicose baixa. Com a redução dos níveis de glicose para faixas abaixo de 60mg/dL, os sintomas se agravam e podem causar desmaios, convulsões, coma e até a morte.
A taxa de glicose alta causa muito sono? A sonolência diurna possui diversas causas, sejam metabólicas, imunológicas, cardiovasculares, psicológicas, etc. Em casos extremos, a taxa de glicose alta pode causar sono em excesso, mas normalmente vem acompanhado de outros sintomas.
Quem tem diabetes tem mais chance de ter pele seca, coceira e infecções por fungos e/ou bactérias, uma vez que a hiperglicemia favorece a desidratação – a glicose em excesso rouba água do corpo.
Em suma, o diabetes não controlado é porta de entrada e agente facilitador de doenças coronárias, insuficiência renal crônica, comprometimento dos membros inferiores, danos à visão, infecções, problemas dentários, disfunções neurológicas e sexuais, entre outras.
Quantas pessoas morrem por ano por causa da diabetes?
Foram registradas 6,7 milhões de mortes causadas pela doença no ano de 2021, atingindo a marca de uma morte a cada cinco segundos, de acordo com dados da Federação Internacional de Diabetes. O Brasil abriga o maior número de pessoas com a doença na América Latina e, no mundo, ocupa o quinto lugar.
É importante lembrar que o corpo de uma pessoa com diabetes tipo 2 ainda produz insulina pelo pâncreas, por isso o problema pode demorar para ser identificado. Só aparece quando a glicemia fica alta por muito tempo, resultando na perda de peso repentina.
Além da alimentação, a prática regular de atividade física, a manutenção de um peso saudável e o gerenciamento do estresse também desempenham um papel importante no controle e na reversão do diabetes tipo 2.
É aí que o elo entre o diabetes e os transtornos do sono se forma, porque o diabetes é uma disfunção que resulta justamente no descontrole da glicemia, mais precisamente na forma de hiperglicemia, que é o excesso de glicose (açúcar) circulante no sangue.
O diabetes é a causa mais comum da neuropatia periférica, e este tópico merece sua atenção também porque a neuropatia é a complicação crônica mais comum e mais incapacitante do diabetes. Ela é responsável por cerca de dois terços das amputações não-traumáticas (que não são causadas por acidentes e fatores externos).
A cetoacidose é uma complicação aguda da diabetes, principalmente no tipo 1, que, assim como o coma diabético, pode levar à morte. Desenvolve-se quando o nível de glicose no sangue está muito alto devido a uma profunda deficiência do hormônio insulina, e é acompanhado por um aumento na quantidade de cetonas.
Quais são os órgãos que a diabete pode prejudicar?
O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.
paciente pode entrar em coma devido o aumento da glicose? Sim, é possível entrar em com níveis de glicemia muito baixos ou muito altos. Isso vai depender da sensibilidade cerebral aos níveis de açúcar circulante, logo uma pessoa pode estar com 600 e não apresentar sintomas e outra com 400 e entrar em coma.
O que um diabético não pode comer de jeito nenhum?
Alguns tipos de bebidas e alimentos devem ter seu consumo mais restrito por pessoas com diabetes, com pré-diabetes ou mesmo para se prevenir da doença. Dessa forma, devem ser evitados: Doces em geral: substâncias ricas em açúcar, como balas, chocolates e outros doces industrializados.
Para evitar o consumo em excesso e a ingestão de substâncias pouco nutritivas, é uma boa ideia diminuir as carnes processadas das refeições: salame, linguiça, salsicha, presunto, mortadela, entre outros embutidos.
Qual é a fruta que o diabético pode comer à vontade?
Laranja, abacaxi, goiaba, melão e kiwi são algumas das opções de frutas ricas em vitamina C! Fibras: possuem uma função essencial para o sistema gastrointestinal e pode ser muito importante na alimentação das pessoas com diabetes. Entre as frutas ricas em fibras estão a goiaba, maçã, pêra e abacate.