Mas afinal, minerar Bitcoin é crime no Brasil? Não, minerar Bitcoin não é crime no Brasil. Ao contrário, o Governo Federal zerou os impostos para importação de equipamentos de mineração de criptomoedas em 2022.
Resumindo: minerar bitcoin em casa até é possível, mas, se você está no Brasil, muito provavelmente essa atividade não será rentável por conta do alto custo de energia elétrica e dos altos preços do maquinário.
Conforme descrito no art. 55 da Lei dos Crimes Ambientais (esfera penal) (Lei 9.605/1998), “executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida” pode gerar pena de detenção, de seis meses a um ano, e multa.
Quem pode utilizar este serviço? A autorização para exploração mineral pelo Regime de Licenciamento pode ser requerida por brasileiros, pessoa natural, firma individual ou empresas legalmente habilitadas.
Isso porque a atividade pressiona o uso de energia. Usar os criptoativos pode até ser benéfico, mas acaba colocando pressão na política monetária do país.
Na média global, o custo de mineração doméstica de 1 bitcoin é de US$ 46.291, que é cerca de 35% maior que o preço médio da criptomoeda em julho de 2023. Em geral, a Europa é a região mais cara devido ao alto custo da eletricidade, enquanto a Ásia é a mais barata.
A recompensa pela mineração de cada bloco de Bitcoin – que é feita a cada 10 minutos – é reduzida pela metade a cada 210.000 blocos. Isso é aproximadamente uma vez a cada quatro anos. Em 2022, a recompensa por bloco diminuiu de sua recompensa inicial de 50 BTC por bloco em 2009 para apenas 6,25 Bitcoin.
Qual a rentabilidade média da mineração? Considerando os dados de maio de 2023, a receita mensal bruta estimada para uma operação com 10 mineradoras ASIC é de R$ 14.200. Pode parecer atrativo, porém cada mineradora ASIC consome 3.250 watts, equivalente a um gasto mensal de R$ 20.000 em energia.
A mineração de criptomoedas é uma atividade que consome uma quantidade significativa de energia elétrica, o que gera preocupações sobre seu impacto ambiental. A mineração de criptomoedas, especialmente para redes como Bitcoin, é notoriamente intensiva em energia.
É possível minerar em casa com os equipamentos ASIC, com GPUs, CPUs e muitos outros. Mas a mineração em casa é um grande risco de investimento por causa do custo com as máquinas e energia, com a instalação necessária para garantir a climatização correta e gasto para montar um cômodo com isolamento acústico.
A mineração de Bitcoin (BTC) é um processo relativamente simples, basta baixar o software do Bitcoin Core, instalar, esperar ele sincronizar os dados atuais da Blockchain e, pronto, sempre que o software estiver ligado, o computador estará minerando Bitcoin.
Thiago Nigro. Fundador do canal O Primo Rico e autor do livro Do Mil ao Milhão, já conhecia o mundo das criptomoedas desde 2014, e se arrepende de não ter embarcado nesse investimento desde aquela época.
Dos 21 milhões de bitcoins previstos por Nakamoto, cerca de 19,7 milhões já foram minerados (93,7%). Restam, portanto, 1,3 milhão de BTCs que, segundo estimativas, devem demorar até 2140 para serem totalmente minerados. Entre 2024 e 2140 estão previstos mais 29 halvings.
Os EUA, segundo dados da Universidade de Cambridge, já são o país mais representativo entre mineradores de Bitcoin do mundo, com 37% do total, posto que era ocupado pela China, hoje na segunda posição, com 19% do mercado.
Vale a pena minerar Bitcoin hoje? A resposta para essa pergunta é variável, mas é seguro dizer que para os investidores comuns, ou seja, a grande maioria das pessoas, essa atividade não valerá a pena.
O Poder Executivo apontará o órgão regulador do setor, que também será responsável por elaborar regras detalhadas sobre o ecossistema. A expectativa é que o Banco Central ou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sejam apontados como a entidade reguladora.
Seria impossível seguir a lista de criptomoedas promissoras sem falar do líder do mercado, o Bitcoin (BTC). O imenso poder da mineração que protege a rede e a descentralização trazida pelos milhares de usuários que executam seu software em suas máquinas tornam esta a opção líder em segurança.