Para a vulcanização de pneus, não existe nenhuma restrição, desde que o processo seja seguido de forma segura e adequada. No entanto, de acordo com o Inmetro, motocicletas não podem circular com pneus vulcanizados ou reformados, para garantir maior segurança de seus condutores.
Não existem restrições quanto ao uso de um pneu vulcanizado, então, os cuidados tomados ao fazer uma viagem devem ser os mesmos em qualquer situação. O ideal é realizar a manutenção dos pneus periodicamente e especialmente antes de viajar para garantir que estão em bom estado.
A Vulcanização de Pneus é um processo essencial para a segurança e durabilidade dos mesmos. Quando conduzido por profissionais competentes e em conformidade com as regras do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), é uma prática bastante confiável e eficaz.
Geralmente, um pneu vulcanizado bem cuidado pode ter uma vida útil prolongada em comparação com um pneu desgastado não tratado, que fica entre 40 a 60 mil quilômetros. Dessa forma, em média, um pneu vulcanizado pode durar de 20% a 50% a mais do que um pneu não vulcanizado.
Mitos sobre a segurança da vulcanização são comuns, como a ideia de que o procedimento pode enfraquecer o pneu ou torná-lo mais propenso a furar. No entanto, estudos comprovam que a vulcanização é um processo seguro quando realizado por profissionais capacitados e com equipamentos adequados.
É seguro vulcanizar os pneus? A vulcanização é um processo seguro quando realizado por um profissional capacitado. Desde 2017, o Inmetro regulamenta a reforma de pneus por meio da Portaria 554, estabelecendo parâmetros mínimos para utilização de pneus com reparos.
As duas técnicas de reparo de furo no pneu, quando bem executadas, produzem um resultado satisfatório. Os fabricantes de pneu recomendam o procedimento de conserto com macarrão apenas em situações emergenciais, quando não for possível retirar o pneu do aro.
Isso pode custar entre R$ 30 a R$ 70. Em geral, o preço para vulcanizar um pneu tende a ser mais econômico em comparação com a compra de um pneu novo, especialmente se o pneu danificado puder ser reparado por meio da vulcanização.
A vulcanização é um reparo para quando o pneu é rasgado na lateral. Sabe aquele pneu que sofreu um corte por causa de algum objeto na estrada? Então, a vulcanização permite a reutilização do pneu. O processo de reparo envolve o lixamento e aquecimento do pneu danificado, isso vai unir as partes novamente.
A vulcanização de pneus é um processo técnico essencial na manutenção de pneus. Além de reparar danos, esse método tem a capacidade de prolongar a vida útil do pneu, tornando-o uma escolha econômica e ambientalmente responsável.
O que acontece com a borracha durante o processo de vulcanização?
A vulcanização de borracha é um processo químico que permite que o material inicial seja colocado em contato com uma alta temperatura e a sua composição seja alterada – e foi descoberto acidentalmente em 1839 por Charles Goodyear quando o mesmo derramou uma mistura de látex e enxofre sobre um fogão quente.
Caso a lateral seja perfurada ou cortada, é impossível reparar o pneu e recuperar as qualidades de formas necessárias para uma performance ideal. Nesse caso, o pneu deve ser substituído.
O material fica mais resistente também porque as pontes de enxofre dificultam o rompimento da borracha quando ela é esticada. A proporção de enxofre adicionado à borracha na vulcanização varia entre 2 e 20%, dependendo do que se deseja, sendo que, quanto mais enxofre for adicionado à borracha, maior será a sua dureza.
A vulcanização de correias transportadoras a frio é um processo que tem como objetivo prolongar a vida útil das correias, pois proporciona maior resistência ao produto.
Para melhorar a qualidade da borracha e deixá-la propicia para ser usada industrialmente para as mais diversas finalidades, ela precisa passar por um processo denominado vulcanização. A vulcanização da borracha é a adição de enxofre sob aquecimento e na presença de catalisadores.
Segundo a fabricante de pneus, o indicado é o reparo tipo plug a frio. “Com ele há uma vedação completa da perfuração, evitando assim a infiltração de contaminações como água, ar, poeira e terra para dentro da estrutura do pneu”, diz o gerente de produtos Fábio Magliano.
Além disso, pneus com símbolo de velocidade até “T” podem receber até dois reparos em sua banda de rodagem, contanto que estes não se sobreponham ou fiquem sobre a mesma corda de lona de corpo, e os furos podem ter diâmetro de até 6 mm.
Isso pode levar meses e vai depender muito do condutor. “Quando o pneu é muito novo, o correto é utilizar um remendo a frio, que não seja o macarrão. No meu carro eu mesmo tenho macarrão há quase um ano, mas é preciso estar ciente de o macarrão é uma solução a curto e médio prazo”.
Entretanto, o processo de vulcanização pode levar algumas horas, e dependendo do local até um dia inteiro. Portanto, entenda como funciona cada processo.
Um conserto de pneus só é seguro se for realizado corretamente, por isso é importante que seja feito por um profissional. Caso a avaliação determine que o pneu pode ser reparado, o profissional colocará o talão correto no furo e devolverá ao pneu uma performance tão boa quanto antes do dano.
Segundo a Dunlop, não existe reparo que mantenha a integridade de um pneu com bolha, recomendando-se a troca imediata após avaliação de um técnico especializado. Bolhas comprometem a funcionalidade, bem como a segurança dos ocupantes do veículo com um ou mais pneus nesta condição.
A maioria dos reparos feitos pelas borracharias do país é realizada com o tradicional macarrão, uma massa alongada que é inserida dentro do furo para tampá-lo. Os especialistas são categóricos: o macarrão só deve ser usado em emergência e temporariamente.
Esses remendos podem durar milhares de quilômetros, muitas vezes enquanto durar a vida útil restante do pneu. No entanto, furos maiores ou danos próximos à parede lateral podem não resistir tão bem e exigir a substituição do pneu.