Ao contrário do que muitos pensam, não existe um lado permanentemente escuro na Lua, mas sim um que nunca vemos da Terra. Ela é iluminada pelo Sol durante os seus movimentos de rotação e translação, com a luminosidade atingindo todos os lados durante o processo.
Ao contrário do Sol, que produz seu próprio brilho, a Lua não o faz. O brilho dela e o fato de o satélite natural poder ser visto da Terra devem-se à luz do Sol, que a ilumina e produz seu reflexo tanto de dia quanto de noite, explica Noble no artigo.
O “sumiço” da Lua é algo comum durante a fase da Lua Nova. Nesse período, explica o cientista, é que devemos mirar os telescópios para o céu com o intuito de observar melhor outros corpos celestes. "Muita gente acredita que a fase da Lua Cheia é a melhor fase para se usar o equipamento.
Em virtude do movimento orbital da Lua estar sincronizado com sua rotação, por questão de equilíbrio dinâmico evolutivo, a Lua tem sempre a mesma parte voltada para a Terra. Seu período de rotação é igual ao seu período sideral de translação: um dia na Lua dura cerca de 27 dias solares da Terra.
Planetas. ... Vênus é o mais brilhante dos planetas no céu noturno, sendo o terceiro objeto celeste mais brilhante no céu, perdendo apenas para a Lua e o Sol, ganhando a designação "Estrela d'Alva" ou "Estrela Verspertina".
De repente, durante a noite, você olha para o céu e não encontra sequer um traço da Lua. Essa noite sem Lua pode até servir como elemento poético em diferentes músicas, mas o fenômeno é real e seu ápice ocorrerá nesse mês, na noite do dia 9 de janeiro. Calma, a Lua não vai sumir de verdade.
Existe, sim. No nosso satélite, o Sol nasce e se põe normalmente, como acontece na Terra. A diferença principal é que, por lá, o fenômeno ocorre num intervalo de tempo muito maior. Compare: por aqui, o astro aparece e some mais ou menos a cada 12 horas.
Para morarmos na Lua, precisaríamos construir ambientes com atmosfera e iluminação artificiais, além de proteção contra radiação danosa do Sol. Ainda assim, os problemas causados pela baixa gravidade não seriam totalmente resolvidos. Resultado: morar na Lua, por enquanto, só dá certo na ficção científica!
Ademais, a Lua serve como uma proteção extra ao planeta Terra, já que funciona como um escudo protetivo contra a queda de asteroides e cometas. Ela também tem influência na inclinação do eixo terrestre, assim como no movimento de rotação, que permite a sucessão entre os dias e as noites terrestres.
É possível ver a Lua no Brasil e no Japão ao mesmo tempo?
Sim. Quando vemos a Lua Cheia (ou Nova) no Brasil, os japoneses, do outro lado do globo, também a veem da mesma forma - Cheia ou Nova - na noite anterior. Mas, por uma questão de perspectiva, a Lua Crescente no Hemisfério Norte tem a forma de um “D”. E, no Hemisfério Sul, de um “C”.
A luz que vemos da lua é na verdade a luz refletida do sol. Essa luz refletida é o que nos permite enxergar a lua. Mas o sol, mesmo com esse brilho todo, não consegue iluminar a lua por inteiro. Só conseguimos enxergar a parte iluminada, a parte escura a gente não enxerga.
Relação com a Terra. A Lua é pequena em relação à Terra, com cerca de um quarto do diâmetro do planeta e 1/81 da sua massa. É a maior lua do Sistema Solar proporcionalmente ao tamanho do seu planeta, embora Caronte seja maior em relação ao planeta anão Plutão, com cerca de 1/9 da sua massa.
A descoberta de água na Lua e suas consequências: das missões espaciais a uma futura colonização. O Observatório Estratosférico de Astronomia Infravermelha da NASA (SOFIA na sigla em inglês) confirmou recentemente a presença de água na superfície lunar, concretamente na zona iluminada pelo sol.
Durante a fase da lua nova, como o sol está iluminando o lado oculto do nosso satélite natural, ela não pode ser vista por nós nem durante o dia e nem durante a noite. Durante a lua cheia, ela só aparece no horizonte celeste quando já está anoitecendo.
A Lua não possui atmosfera, então as temperaturas variam de -184 graus Celsius durante à noite a 214 graus Celsius durante o dia, com exceção dos pólos onde a temperatura é constantemente -96 graus Celsius.
Sem a Lua as marés seriam irregulares e as estações do ano variariam abruptamente. Isso tudo causaria grandes problemas para os habitantes da Terra. Outra função que Lua exerce naturalmente é servir de escudo para nós. Muitos pequenos corpos celestes colidem com nosso satélite em vez de nos atingirem.
A principal teoria de formação da Lua é de 1975 e considera que um corpo celeste do tamanho de Marte, chamado Theia, colidiu com a Terra há cerca de 4,5 bilhões de anos, quando nosso planeta ainda estava em formação e era uma grande bola pastosa e quente. Um pedaço do globo terrestre teria se soltado e formado a Lua.
Pode não parecer, mas a Lua, além de ser o maior e mais brilhante objeto do céu noturno, é também a responsável por tornar nosso planeta mais habitável. É ela que ajuda a manter a estabilidade do clima, contribui para os movimentos das marés e para outros aspectos importantes para a vida por aqui.
Não há ar para se respirar na Lua, mas pode haver água para beber. Recentemente foi descoberto gelo no fundo de uma cratera muito profunda na Lua. Os cientistas acham que o gelo deve ter restos de um cometa que colidiu com a Lua. A Lua gira ao redor da Terra numa órbita oval.
O voo mais rápido para a Lua, sem parar, foi alcançado pela sonda New Horizons da NASA, quando passou pela Lua em apenas 8 horas e 35 minutos, a caminho de Plutão. A missão Artemis I, lançada com sucesso em 2022, chegou à Lua em 6 dias.
Isso acontece pela posição no céu, que faz com que a luz emitida pelo Sol ofusque a luz refletida pelo satélite natural. Porém, a proximidade da Lua com a Terra — uma média de 384.400 quilômetros —, faz com que a luz da Lua pareça mais brilhante do que as emitidas e refletidas por outros astros mais distantes.
Mas, enquanto sobe pelo céu, a luz refletida encontra cada vez menos atmosfera, o que confere a cor amarelada. Já a cor branca da superfície lunar observada durante o dia ocorre porque a luz refletida por nosso satélite natural está “competindo” com a luz solar, que também é dispersa pela atmosfera.