Isso ocorre porque as línguas de sinais se desenvolvem em cada comunidade surda como resultado de uma necessidade de comunicação. Assim, é natural que cada comunidade surda tenha sua própria língua de sinais, que reflita sua cultura, história e experiências.
É correto afirmar que a língua de sinais é universal?
Na verdade, não é. Cada país tem a sua língua, aqui a interpretação foi feita pela língua francesa porque estamos na França”, concluiu. Assim como as línguas faladas têm suas próprias regras gramaticais e características únicas, a Libras também é uma língua com sua própria estrutura e significado.
Língua de Sinais Internacional (Gestuno): É considerada a língua universal, equivalente ao Inglês para as pessoas ouvintes, pois permite que pessoas surdas de diferentes países se comuniquem.
Por que as línguas de sinais não podem ser universais?
Dessa forma, mesmo que a Libras fosse composta por gestos, jamais poderia ser usada de forma universal... Afinal de contas, uma língua é fruto da cultura de um povo. Por isso, como cada país tem sua própria cultura, logo, suas línguas também são diferentes. Com as línguas de sinais não é diferente.
A Libras é uma das principais línguas de sinais do mundo, sendo usada por quase 3 milhões de pessoas! Se você leu esse texto até aqui, que tal aprender a Língua Brasileira de Sinais e fazer sua parte por uma sociedade mais inclusiva? No Ensino.
Não. Na verdade, a Libras é a sigla correspondente à Língua Brasileira de Sinais, e como o próprio nome sugere, foi desenvolvida para ser usada no Brasil. Nos Estados Unidos, é adotada a American Sign Language (ASL), que na tradução quer dizer Língua de Sinais Americana.
O pioneiro no uso da língua de sinais na educação de surdos foi o clérigo francês Charles Michel de l'Epée, em meados do século XVIII. De l'Épée criou um método de ensino para pessoas surdas e um alfabeto manual, que deu o nome de Língua de Sinais Francesa.
Você sabe como surgiu a Língua Brasileira de Sinais? Podemos dizer que teve seu início a partir do segundo império. Através de um convite do imperador Don Pedro II ao francês Ernest Huet, que trouxe a Língua de Sinais francesa e implantou a Língua Nacional de Sinais.
Porque não existe uma língua de sinais única para que os surdos de todo o mundo possam se comunicar entre si?
Por que não existe uma Língua de Sinais única para que os surdos de todo o mundo possam se comunicar entre si? Essas perguntas, porém, são as mesmas que se fazem com relação à própria existência da linguagem humana. Desde que o homem passa a refletir sobre sua existência enquanto homem, ele reflete sobre essa questão.
Como se chama a língua de sinais nos Estados Unidos?
Não há um idioma universal para essa comunidade, mas a Língua de Sinais Americana (ASL) é dominante, sendo usada por cerca de 2 milhões de pessoas somente nos Estados Unidos.
Como o latim ou grego antigamente, o inglês é a língua universal hoje. É o idioma padrão em negócios internacionais, turismo, tecnologia, etc. Uma pessoa bilíngue, que fala espanhol e inglês, é capaz de entender 1 em cada 3 pessoas que se conectam à Internet (Internet World Stats, 2019).
Isso mesmo, o emoji 🤟 significa "Eu te amo", na Língua Brasileira de Sinais (Libras). O sinal tem origem na Língua Americana de Sinais, onde o dedo mínimo representa a letra I e os dedos indicador e polegar, juntos, a letra L. Já os dedos mínimo e polegar esticados, ao mesmo tempo, representam a letra Y.
Um congresso sobre surdez em Milão proibiu o uso das línguas de sinais no mundo, acreditando que a leitura labial era a melhor forma de comunicação para os surdos. Isso não fez com que eles parassem de se comunicar por sinais, mas atrasou a difusão da língua no país.
Já a linguagem é um conceito mais amplo, que engloba todas as formas de comunicação, seja ela verbal ou não verbal. A LIBRAS, por sua vez, é uma das formas de linguagem utilizadas pelas pessoas surdas para se comunicar. É importante destacar que a LIBRAS não é uma simples tradução do português para gestos.
A Língua Brasileira de Sinais, também conhecida como Libras, é a língua utilizada na comunicação dos surdos no Brasil. Essa língua desenvolveu-se a partir da fundação do Instituto Nacional de Educação de Surdos, no século XIX, quando d. Pedro II convidou o francês Ernest Huet para ensinar surdos aqui.
De acordo com a Federação Mundial de Surdos, existem mais de 70 milhões de surdos em todo o mundo. Mais de 80% deles vivem em países em desenvolvimento. Coletivamente, eles usam mais de 300 línguas de sinais diferentes.
A LIBRAS, por exemplo, tem origem na linguagem de sinais francesa, e possui expressões e regionalismos próprios do Brasil. Em 24 de abril de 2002, a Lei nº 10.436 foi sancionada a lei reconhecendo a LIBRAS como meio legal de comunicação e expressão no país.
O nome vem do italiano e significa: união das línguas de sinais. O gestuno serve exatamente para facilitar a comunicação entre toda comunidade surda do mundo, porém, o gestuno ainda não é reconhecido como uma língua de sinais oficial, e por isso, chamamos de língua auxiliar de sinais, ou língua internacional de sinais.
Para começar, o de “Oi” é um dos mais conhecidos. Ele costuma ser associado a junção das letras O e I em um movimento, mas vem caindo em desuso e sendo substituído por um aceno.
É importante ressaltar que a Língua Brasileira de Sinais é outro idioma e não depende do português, assim como o inglês e o espanhol. Além disso, a Libras não é universal, pois cada país possui sua própria língua de sinais. Estima-se que possa existir, atualmente, cerca de 200 línguas de sinais em todo o mundo.
O primeiro registro de língua de sinais bem estruturada vem da Espanha, onde o monge Pedro Ponce de León criou uma escola para surdos no Mosteiro de San Salvador em Oña Burgos. Nessa época, foi estabelecido aquilo que hoje conhecemos como Alfabeto Manual.
Em 23 de setembro é comemorado o Dia Internacional das Línguas de Sinais. E esse dia é um marco para a representatividade e a inclusão da comunidade surda.