Apesar de ser um mito bastante difundido, não há evidências científicas de que a prática de corrida acelera o envelhecimento ou causa flacidez. Relatos de piora na pele por corredores podem estar relacionados ao emagrecimento resultante do esporte e a fatores externos, não necessariamente à corrida em si.
“A questão do envelhecimento existe mais pelo fato de que, ao correr na rua, a pessoa está suscetível a situações que aceleram esse processo. Ao correr ou praticar alguma atividade física ao ar livre, o indivíduo entra muito em contato com o sol, e os raios ultravioletas atingem a pele diretamente.
De acordo com o presidente da American Society for Aesthetic Plastic Surgery, ASAPS, Michael Edwards, a flacidez na pele do rosto está ligada ao envelhecimento. Segundo Edwards, o movimento do corpo enquanto você corre não é capaz de danificar o colágeno.
Um cirurgião plástico de longa data tem um aviso surpreendente sobre qual exercício envelhece uma pessoa mais rápido – correr. “Metade dos meus pacientes me ama por isso e metade dos meus pacientes me odeia por isso”, disse o Dr.
A corrida pode ser um fator que colabora para o envelhecimento do rosto, porque a corrida, além dela consumir um grande número de calorias muito rápido, tem um impacto muito grande, o que aumenta a flacidez", afirmou em entrevista exclusiva para o Sport Life a dermatologista Dra.
Apesar de ser um mito bastante difundido, não há evidências científicas de que a prática de corrida acelera o envelhecimento ou causa flacidez. Relatos de piora na pele por corredores podem estar relacionados ao emagrecimento resultante do esporte e a fatores externos, não necessariamente à corrida em si.
Abdo Salomão Jr., dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Durante o exercício, essas pequenas demarcações são momentâneas, devido à movimentação da musculatura. Porém, a 'insistência' dessas contrações musculares, combinada ao envelhecimento cutâneo natural, marca a pele definitivamente.
Uma rotina de HIT pode ser realizada com esteira, remo, natação, elíptico, pesos, ou sem nenhum equipamento, correndo no mesmo lugar, com flexões, saltos, chutes, polichinelo. Já existem até tênis preparados para saltar ou correr no mesmo lugar, apoiando no peito dos pés.
Qual a melhor atividade física depois dos 40 anos?
À medida que envelhece, você deve, acima de tudo, se esforçar para se exercitar 150 minutos por semana com exercícios aeróbicos de intensidade moderada a vigorosa e duas sessões de treinamento de força (15 - 20 minutos por sessão), que juntos podem aumentar a longevidade e a qualidade da vida.
Muitas pessoas se sentem “energizadas” ao correr. Isso também está relacionado à liberação de endorfina que acontece durante a prática do exercício. Naturalmente, com o hormônio em alta no organismo, os praticantes podem se sentir mais motivados a continuar correndo.
Então, não. A corrida em si não causa flacidez, já que esta está ligada ao processo natural de perda de colágeno e gordura. O movimento do corpo e os impactos da corrida não são capazes de degradar o colágeno.
O que acontece com o corpo quando corre todos os dias?
Correr é um ótimo treino de pernas
Correr também ajuda a fortalecer os músculos da perna, por conta do constante impacto do corpo no chão. Glúteos e quadris também se beneficiam da prática, especialmente se você treinar com constância.
Segundo a médica Placer, o principal motivo do envelhecimento em nossos rostos é a perda de gordura facial. No rosto, há muitos compartimentos de gordura, situados em distintas camadas, umas mais superficiais que as outras.
Um exemplo de um exercício de yoga facial é simplesmente esfregar as mãos para aquecê-las antes de colocar as palmas das mãos sobre os olhos fechados e deixá-las lá por alguns minutos enquanto respira profundamente. Isso aliviará qualquer tensão da área dos olhos.
O excesso de exposição solar, e principalmente a falta de proteção solar, é a principal causadora do envelhecimento da pele e de câncer de pele. Para se ter uma ideia, a radiação solar é responsável por 80% do envelhecimento da pele exposta, principalmente nas peles mais brancas, que sofrem este processo precocemente.
Durante o exercício intenso, as corredoras respiram mais e, por isso, produzem mais dessas substâncias. Os responsáveis pelo envelhecimento são os radicais livres, daí o mito da relação com a corrida. Mas esse mesmo estudo diz que em repouso, o organismo equilibra isso, produzindo mais antioxidantes.
Não há evidências científicas que mostrem esse efeito “envelhecedor” da corrida. Pelo contrário, a melhor evidência que eu encontrei correlaciona a prática da corrida com menor “degradação” (glicação) do colágeno da pele. O que é bastante sabido é que o sol causa envelhecimento precoce da pele.
A radiação ultravioleta, o excesso de consumo de álcool, o abuso de tabaco e a poluição ambiental, entre outros, são fatores que “aceleram” o trabalho do relógio biológico provocando o envelhecimento precoce.
A transpiração durante o exercício também desempenha um papel crucial, ajudando a purificar os poros e eliminar impurezas. Além disso, a liberação de endorfinas durante o exercício pode reduzir o estresse, o que, por sua vez, pode ter efeitos positivos na aparência da pele a longo prazo.
Isso ajuda a melhorar o contorno do rosto, deixando-o mais definido e com aspecto mais jovem, promove o estimulo à produção de colágeno e elastina, que são responsáveis por manter a pele firme, elástica e hidratada.
O exercício físico pode ser usado no sentido de retardar e, até mesmo, atenuar o processo de declínio das funções orgânicas que são observadas com o envelhecimento, pois promove melhoras na capacidade respiratória, na reserva cardíaca, no tempo de reação, na força muscular, na memória recente, na cognição e nas ...
A rotina de skincare mais adequada, segundo os especialistas, consiste na aplicação de uma loção de limpeza diária, um hidratante com ácido hialurônico, protetor solar e, principalmente, ácido retinóico, um derivado da vitamina A. Esse último é o item mais poderoso para restituir a pele.
Quando praticamos atividade física regular, diminuímos o nível de cortisol, melhorando a elasticidade, controle de acne e oleosidade, além de aumentarmos a própria barreira de proteção da pele.
Mas, a prática excessiva pode trazer malefícios a um órgão em específico: a pele. Esse tipo de exercício usa oxigênio para gerar a energia que os músculos necessitam. Durante esse processo, o organismo libera radicais livres, uma espécie de resíduo da queima de oxigênio que agride o DNA e acelera o envelhecimento.