O núcleo do nosso planeta, 5 mil km abaixo da superfície, parou de rodar – e pode começar a girar na direção oposta, afirmam cientistas da Universidade de Pequim. Qual é a verdade: Não parou, não. Nem inverteu a direção.
O que pode acontecer se o núcleo da Terra parar de girar?
Se o núcleo da Terra parasse de girar, o efeito dínamo, responsável por produzir o campo magnético da Terra, iria acabar, bem como o próprio campo magnético terrestre.
Conforme relatado pelo timeanddate, os últimos números fornecidos pelo Serviço Internacional de Rotação da Terra e Sistemas de Referência (IERS) mostram que a Terra está desacelerando, com um dia em 2024 durando uma fração a mais do que qualquer dia desde 2019.
É verdade que o núcleo da Terra está desacelerando?
Os sismógrafos também revelaram que, durante seu ciclo de 70 anos, a rotação do núcleo desacelera e acelera em taxas diferentes, “o que vai precisar de uma explicação,” disse Vidale. Uma possibilidade é que o núcleo interno de metal não seja tão sólido quanto se espera.
Quando o núcleo da Terra esfriar, o campo magnético terrestre, essencial para a vida em superfície, ficará muito enfraquecido ou desaparecerá por completo. A radiação solar – corrente de partículas carregadas emitidas pelo Sol – nos atingirá diretamente e irá deteriorar nossa atmosfera.
NÚCLEO INTERNO DA TERRA PAROU DE GIRAR e INVERTEU A ROTAÇÃO - Entenda o Caso
O que acontece com a Terra se o núcleo parar?
Acabariam os movimentos tectônicos, pois o centro da Terra se solidificaria e as massas continentais não teriam por onde deslizar, e com eles terremotos e furacões terminariam.
A pesquisa foi publicada na quarta-feira (12) na revista científica Nature. A rotação do núcleo interno da Terra tem sido tema de debate pela comunidade científica nas últimas décadas, com algumas pesquisas sugerindo que ela é mais rápida do que a superfície do planeta.
em Geofísica do Observatório Nacional (ON/MCTI), Suze Guimarães, o núcleo da Terra está localizado a quase 3.000 km de profundidade da superfície terrestre e tem raio de aproximadamente 3.500 km. Suas altas temperaturas são similares às da superfície do Sol, podendo variar de 4.400° C a 6.000° C.
A vida no planeta está seriamente ameaçada e bilhões de pessoas estarão em locais inabitáveis da Terra até o final do século, segundo novo reporte climático. O reporte do Estado do Clima 2023 já foi publicado e não traz notícias muito animadoras à natureza e aos seres humanos.
Cientistas alertam que o mundo pode ficar sem internet em 2024. Segundo o professor e cientista Peter Becker, a internet e os sistemas de comunicação via satélite e de geolocalização (GPS) deixarão de funcionar por meses, e as redes elétricas sofrerão panes constantes.
Qual o motivo e como irão afetar a vida na Terra? O Sol está se aproximando de um pico de atividade que está previsto para acontecer entre 2024 e 2025. O pico está associado com explosões solares mais intensas e frequentes.
Maio de 2024 tem se mostrado um mês particularmente tempestuoso para o nosso Sol. Na primeira semana do mês, uma série de grandes erupções solares e ejeções de massa coronal (CMEs) lançaram nuvens de partículas carregadas e campos magnéticos em direção à Terra.
"A Terra sairia de uma velocidade de aproximadamente 900 km/h (em latitude de 45°) para zero, causando uma forte freada, mas essa velocidade pode variar, dependendo da latitude." Segundo ele, provavelmente os prédios e casas do mundo inteiro cairiam, e uma espécie de terremoto assolaria a superfície terrestre.
Além disso, no instante em que a Terra parasse de girar, ela sairia de uma velocidade de aproximadamente 1.675 km/h (em uma latitude de 45°) para zero. Sentindo o efeito da inércia, todas as construções e edificações no planeta cairiam, sem falar nos fortíssimos terremotos que assolariam o planeta.
O mesmo vale para o ano de 365 dias – a Lua também controla a nossa translação em torno do Sol. Sem ela, o nosso planeta andaria muito mais rápido. O dia duraria mais ou menos 4 horas (duas de dia e duas de noite), e o ano teria aproximadamente 72 horas apenas!
Mas sem o calor do interior da Terra, peixes e plantas que vivem no fundo do mar estariam ameaçados, o que causaria um grande desequilíbrio na cadeia alimentar. Um grande problema seria a perda do campo magnético da Terra. Sem ele, o planeta estaria vulnerável a radiação solar e cósmica.
Potássio-40, tório-232, urânio-235 e urânio-238 são quatro dos isótopos radioativos que mantêm o interior da Terra quente. Juntamente com o núcleo quente e o manto, esses isótopos liberadores de energia é que fornecem o calor para impulsionar o movimento das placas.
O núcleo interno da Terra é formado por uma liga de ferro e níquel e, segundo pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia, ele está desacelerando em relação à superfície do planeta.
A rotação do núcleo interno da Terra pode ter parado e pode até girar ao contrário, sugere uma nova pesquisa. A Terra é formada pela crosta, pelo manto e pelos núcleos interno e externo.
Viagem ao centro da Terra? Para se chegar à parte mais central do interior do planeta Terra, seria necessário perfurar cerca de 6.370.000 metros, ou seja, 6.370 quilômetros. O pesquisador da UFU explica que, devido à força da gravidade, todo o material terrestre exerce uma força peso em direção ao centro da Terra.
As camadas da Terra são três: crosta, manto e núcleo. Elas compõem a estrutura interna do nosso planeta e possuem particularidades que as definem, como composição química, densidade e temperatura.
A duração da rotação da Terra é de 23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 0,9 décimos, originando a sucessão dos dias e das noites. A velocidade desse movimento é de cerca de 1666 km/h, ou 465 m/s, que é bastante elevada, porém muito inferior à de outros astros do universo.
"As alterações climáticas estão fazendo com que o eixo de rotação da Terra se mova e parece que, em retorno, o movimento angular (dos eixos) também alteraram a dinâmica do núcleo da Terra", explica.