A locução adverbial é em dia («sem atraso», «pontualmente»). No plural, usa-se noutro sentido. Por exemplo: «Nunca ouvi falar disso, em dias da minha vida.» Na frase em causa, o certo será, pois, a primeira formulação: «Ele está em dia com o pagamento.»
Nos textos, use a forma completa: segunda-feira, terça-feira, quarta-feira. Não esqueça o hífen. Os dois termos vão para o plural: segundas-feiras, sextas-feiras. Em títulos, quando necessário, pode-se usar a forma reduzida: segunda, terça, quinta.
Quando forem indicados apenas o mês e o ano, escreva o primeiro por extenso e o segundo com todos os algarismos: maio de 1937. Na referência a períodos, utilize hífen: 1995-1998. No fecho de documentos, coloque ponto-final após a data: Florianópolis, 27 de março de 2008.
Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se o pronome relativo que. Com preposições de mais de uma sílaba, usa-se o relativo o qual (e flexões). Aquele é o livro com que trabalho. Aquela é a senhora para a qual trabalho.
Emprega-se, indistintamente, onde e em que sempre que houver referência a um lugar físico. “Foi nesta cidade onde vivi os melhores anos de minha vida.” “Foi nesta cidade em que (ou na qual) vivi os melhores anos de minha vida.”
Então, para usar o artigo adequado, você precisa identificar o substantivo que está sendo substituído por qual. Essa contração também pode ser feita com os artigos femininos “a” e “as”. Dessa forma, teremos: “na qual”, “da qual”, “nas quais” e “das quais”.
da referida expressão. Muito obrigado. Hoje em dia pode parecer pleonástico, mas é locução correcta, que não significa hoje, mas actualmente (apesar de hoje se poder usar igualmente nesta acepção).
A forma «ao qual», ou «à qual», é uma forma variável do pronome relativo, contraída com a preposição a, e pode usar-se só em situações em que se refira a uma palavra, ou antecedente. O exemplo que apresenta, embora seja comum na oralidade, não obedece a esta regra, pelo que «ao qual» está mal utilizado.
“No” tem sentido de “dentro”, e “ao” tem sentido de “para” ou “em direção a”. Usando um exemplo semelhante ao do erro anterior: Na hora de falar, quase sempre dizemos “Vou no banheiro”. Mas na hora de escrever, o correto é “Vou ao banheiro”, pois você vai para/em direção ao banheiro.
Determinante interrogativo – usado sempre antes de um nome, podendo referir-se a coisas ou a pessoas: Ex.: «Que peixe compraste no mercado?» «Que médico operou o teu pai?» O interrogativo qual tem um valor selectivo, ou seja, quando se pretende seleccionar, escolher uma entidade de entre várias.
O pronome “que” é versátil, podendo se referir a pessoas, coisas ou ideias. Ele é usado para introduzir orações adjetivas, que qualificam ou dão mais informações sobre o antecedente.
Usamos o “que”, sem acento, como pronome indefinido, interrogativo ou relativo, e também como advérbio ou conjunção, desde que o “que” não esteja no fim da frase: Exemplos: Que livro complicado! Que nome você escolheu?
– é considerada indispensável na norma culta escrita como acompanhante do pronome relativo “que” em construções como “o dia em que nasci”, “a crise por que passamos” e “o assunto de que lhe falei”. Tal módulo desempenhar ou não papel de sujeito não faz diferença.
Resumindo, a diferença dos porquês pode ser explicada assim: “Por que” deve ser usado em perguntas e sempre que for possível inserir a palavra “razão” ou “motivo” na frase. “Por quê” deve ser usado no final das frases e tem o mesmo sentido de “por qual razão”.
Respondemos: não, não existe no idioma pátrio a expressão “dia um”. Há que se usar, quer na escrita, quer na fala, “dia primeiro, dia dois, dia três…”, e assim por diante. Igualmente, o correto, no registro escrito de datas, é sempre utilizar o ponto, em vez da barra ou de traço.
Diz-se «na data de» seguida de uma determinada data (p. ex., «na data do 25 de Abril» ou «na data de 25 Abril»). «À data de» tem um sentido ligeiramente diferente e usa-se noutro contexto.
As possibilidades parecem ser muitas: 07:00, 07h00min, 7hs, 7hrs, 7h., 7H; mas regras existem e devem ser respeitadas. De acordo com o gramático Domingos Paschoal Cegalla, devemos grafar as horas com letras minúsculas, com um simples h, sem os dois pontos, sem o duplo zero e sem o ponto (7h, 13h, 21h).