Cuidados Paliativos estão indicados para todos os pacientes (e familiares) com doença ameaçadora da continuidade da vida, em concomitância com os cuidados curativos, por qualquer diagnóstico, com qualquer prognóstico, seja qual for a idade, e a qualquer momento da doença em que eles tenham expectativas ou necessidades ...
Quando o cuidado paliativo costuma ser realizado? O cuidado paliativo pode ser integrado em qualquer momento do tratamento oncológico com o objetivo de otimizar a qualidade de vida e controle de sintomas.
Quanto tempo um paciente fica em cuidados paliativos?
Como saber se o tratamento é paliativo?
Os cuidados paliativos são realizados quando o tratamento curativo não está mais atuando, ou seja, quando deixa de fazer o efeito esperado de cura ou redução do tumor. Os cuidados paliativos podem ser realizados na casa do paciente, em um hospital ou unidade de saúde, ou em um hospice.
Fornecer alívio para dor e outros sintomas estressantes como astenia, anorexia, dispnéia e outras emergências oncológicas. Reafirmar vida e a morte como processos naturais. Integrar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuidado do paciente. Não apressar ou adiar a morte.
Os cuidados paliativos têm foco no alívio da dor, no controle de sintomas e no apoio emocional. Nesse contexto, pensando em uma experiência mais digna e confortável para pacientes, familiares e cuidadores, o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Cuidados Paliativos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Qual a diferença de paciente paliativo e paciente terminal?
Assistência aos pacientes terminais é um programa de atendimento e suporte para pessoas com alta probabilidade de morrer em poucos meses. O tratamento paliativo se concentra no conforto e no significado, não na cura.
Quais medicamentos são usados no tratamento paliativo?
No atendimento paliativo, pode ser enfrentada com medidas não-farmacológicas (exercícios aeróbicos, com forte evidência de benefício em pacientes com câncer) e farmacológicas (metilfenidato, modafinila ou dexametasona, com menos investigação). O uso desses medicamentos é controverso na opinião de especialistas.
Diminuição da ingesta de alimentos e líquidos. Momentos de confusão e/ou agitação. Perfusão periférica diminuída, pele fria, cinzenta, extremidades cianóticas, queda de pressão arterial e pulso filiforme.
Os cuidados paliativos são uma parte fundamental dos serviços de saúde integrados e com foco no paciente. Nada é mais centrado no paciente do que o alívio do seu sofrimento, seja ele físico, psicológico, social ou espiritual.
Muitas outras condições podem exigir cuidados paliativos, incluindo insuficiência renal, doença hepática crônica, esclerose múltipla, doença de Parkinson, artrite reumatoide, doença neurológica, demência, anomalias congênitas e tuberculose resistente a medicamentos.
A consciência pode diminuir. Os membros começam a esfriar e ganham uma coloração azulada ou com manchas. A respiração pode ficar irregular. Confusão e sonolência podem ocorrer nas últimas horas.
Seus trabalhos descrevem a identificação dos cinco estágios que um paciente pode vivenciar durante sua terminalidade, que são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação(1). A negação pode ser uma defesa temporária ou, em alguns, casos pode sustentar-se até o fim.
É preciso desmistificar a ideia que, cuidados paliativos só devem ser empregados quando não há mais possibilidade de tratamento e o paciente estiver em condição de terminalidade. Seu principal conceito é promover a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares por meio de prevenção e alívio do sofrimento.
Quais pacientes podem ser colocados aos cuidados paliativos?
Qualquer pessoa com uma doença incurável, que não tenha opções de tratamento terapêutico e cuja condição esteja progredindo rapidamente, com ou sem sofrimento associado, pode solicitar cuidados paliativos.
A filosofia dos cuidados paliativos assenta em quatro pilares básicos: comunicação eficaz, controlo adequado dos sintomas, apoio à família e trabalho em equipa (DGS, 2004; Neto, 2010; OE, 2011).
A morfina pode acelerar a morte? A morfina não acelera a morte, trata-se de um mito comum a respeito do uso da medicação, por ser muito utilizada em tratamentos paliativos. A morfina traz mais conforto ao paciente com dor, diminuindo o desconforto por horas, inclusive em casos graves.
Sim. Os cuidados paliativos envolvem o atendimento voltado para sintomas físicos, emocionais, espirituais e sociais. Dessa forma, é impossível um único profissional de saúde suprir, adequadamente, todas as demandas.
Pouco mais de 40% relatam memórias detalhadas, como ver plantas ou pessoas ou sentir um medo intenso. Cerca de 9% relatou fenômenos compatíveis com experiências de quase morte.
O cuidado do tipo paliativo é fornecido em alguns hospitais. Para obter cuidados paliativos, uma pessoa geralmente deve ter expectativa de vida menor que seis meses.
A conversa amigável e empática é uma forma de oferecer apoio útil, efi- caz e bem-vindo. Além de constituir um dos pilares básicos dos cuidados paliativos(2,8), o emprego adequado da comunicação verbal é uma medida terapêutica comprovadamente eficaz para os pacientes fora de possibilidades de cura.
Consistem num direito do ser humano de ser apoiado e assistido no processo de doença até a fase final da vida. Os cuidados paliativos afirmam a vida e tratam a morte como um processo normal, e não implicam apressar ou adiar a morte.