Mudanças no apetite e no peso, fadiga, dores na cabeça e no corpo, tensão na nuca e nos ombros e até imunidade baixa podem fazer parte do quadro de tristeza.
Além disso, estados de tristeza reduzem nossa capacidade de prestar atenção a todos os estímulos externos ao nosso redor. Isso é por uma razão mais do que óbvia: o cérebro tenta nos dizer que é hora de parar e pensar, pensar em certos aspectos de nossas vidas.
Ela se manifesta como resposta a uma perda. A tristeza tem uma reação fisiológica. Assim, podemos senti-la fisicamente e identificá-la por meio de expressão facial e linguagem corporal. Já o sentimento é a interpretação dessa emoção, processada ao nível mental.
Emoções e sentimentos reprimidos costumam causar doenças como gastrite ou úlceras, mas também dores na região lombar e na coluna. Atrás de cada atitude externa existe uma atitude interna, de modo que qualquer problema emocional se transforma em sintoma físico.
O medo é outra situação que afeta nossos órgãos, geralmente o rim e a bexiga sofrem com ele. É comum ver alguém urinar nas calças de medo em situações mais drásticas. Isso significa que esses dois órgãos tiveram seu funcionamento afetado. Coração e pulmão também são muito afetados pelas emoções.
A tristeza pode causar sintomas mais leves, como fadiga, choro e insônia. Além disso, a depressão também é capaz de causar sintomas físicos mais graves, como dores no corpo, alterações no apetite, problemas digestivos, dores de cabeça etc.
Entre os exemplos de situações opressoras, o profissional citou: violência e abandono na infância, ditadura do consumismo, produtividade e beleza, situações de estresse, pensamentos e comportamentos negativos, desemprego, trânsito caótico e uso abusivo de álcool e drogas.
São alguns: tristeza ou apatia, diminuição da energia, desânimo, falta de vontade de fazer as coisas, perda do prazer, baixa autoestima, isolamento, aumento ou diminuição do apetite e do sono, cansaço, fraqueza, indisposição, pensamentos negativos de culpa, arrependimento, vergonha e de morte.
“A pessoa com sintomas depressivos fica aterrorizada diante de tudo, experimenta um vazio existencial, desesperança, desânimo, tristeza profunda, pensamentos negativos, alterações no sono, no apetite e na libido”, declara a psicóloga Roberta Mota.
Como já dissemos, ficar triste do nada, mesmo sem um motivo aparente, é uma experiência normal e comum. As emoções humanas podem ser influenciadas por diversos fatores, incluindo biologia, química cerebral, estresse, mudanças hormonais e até mesmo condições climáticas.
A pessoa triste pode ter sintomas no corpo, como sentir aperto no perito, taquicardia, chorar. A pessoa deprimida tem pensamentos suicidas. Quem está triste costuma ter pensamentos repetitivos sobre a razão da tristeza. Quando deprimida, a pessoa sente, pelo menos, duas semanas de uma tristeza profunda e contínua.
As reações corporais são um bom indicativo de que a dor emocional pode estar exacerbada. Tremores, sudorese, queda ou elevação da pressão arterial e extremidades do corpo mais frias são indícios de reações ao estresse físico e emocional causado pela dor. “Há, na verdade, uma tentativa do organismo para se equilibrar.
As desordens emocionais podem mexer com o nosso sistema nervoso, causando algumas reações, como alterações visuais, insônia, formigamento, e também, as enxaquecas e cefaleias. Quando a dor de cabeça não está relacionada a nenhum tipo de doença, ela pode ser o resultado de um esgotamento mental.
“Quando nos sentimos tristes e estressados, nosso corpo libera substâncias e hormônios como adrenalina e cortisol, causando aumento na pressão arterial, taquicardia, aumento nos níveis de glicose e mal colesterol.
Diante de uma tristeza intensa, é comum também sentirmos falta de ar, dor de cabeça ou um aperto no peito. Muitos desses são os chamados sintomas psicossomáticos, aqueles que se manifestam sem uma causa física direta. Naturalmente, também são bastante comuns nos casos de luto e tristeza profunda.
A reação é o aumento da produção de cortisol e adrenalina pelas glândulas suprarrenais, os batimentos cardíacos e a respiração aceleram, a pressão sobe e os músculos se contraem.
A depressão afeta o hipocampo, a amígdala e o córtex pré-frontal. Essas três regiões do cérebro respondem por funções importantes, como o processamento da memória, aprendizado, concentração e cognição.
Sim, emoções como estresse, tristeza, decepção e frustração podem se converter em enxaquecas, gastrite, doenças de pele e em casos mais grave até mesmo servir de gatilho para doenças autoimunes. É o que os médicos chamam de somatização. O estresse é considerado o principal causador das doenças emocionais.
A parte do cérebro que processa os sentimentos e emoções é o sistema límbico. Sendo alvo do estudo da medicina, biologia, filosofia e psicologia. Alguns exemplos dos sentimentos: O amor – amar (pode-se amar ou não, a si mesmo, ou outro indivíduo);
É no sistema límbico que se processam as nossas emoções: ele é o responsável pelo comportamento humano, onde se incluem os traços da nossa personalidade, os nossos pensamentos e memória, assim como a nossa reação aos estímulos externos.