"Pra", "pro", "pras" e "pros" são contrações de "para a", "para o", "para as" e "para os". Ao escrever, devemos optar pela forma "para", exceto em textos especiais (letra de música, poemas, frase de publicidade, cartas pessoais, e-mails), onde podemos usar o “pra” se quisermos. Na fala, aceita-se o uso da forma "pra".
Vou à ou a casa? O certo é: “Vou a casa.” A sua própria casa não “merece” artigo definido. Observe: Se “você vem DE casa” ou se “você ficou EM casa”, só pode ser a sua própria casa.
Utilizando “para” em vez de “pra”, a frase ficaria assim: Ela foi para a casa de sua irmã. Um método fácil para saber se é necessário escrever o artigo “a” depois de “para” é substituir o substantivo feminino subsequente por um masculino.
No Brasil, usamos a construção com gerúndio "estamos indo", enquanto em Portugal se usa a construção com a preposição "a" + infinitivo" "estamos a ir"; 2.
«Vou a casa» (o a é preposição pedida por casa sem artigo). Outros casos: «vir» ou «sair de casa», «voltar para casa» (sempre sem artigo). «Vou ao restaurante [a um certo restaurante, por isso leva artigo: o, no restaurante, (a)o restaurante, etc.].
POR ENQUANTO (De Volta Pra Casa) com CÁSSIA ELLER, vídeo MOACIR SILVEIRA
É correto falar para ou para?
Ela explica que as preposições "para ou pra" estão corretas e constam no dicionário. No entanto, é preciso ficar atento. "O 'pra' deve ser usado apenas informalmente, em um bate-papo, email para amigos. Mas ao escrever uma carta comercial ou em concurso público deve-se usar o 'para' ", esclarece.
Para, assim como pra, é uma preposição. E a primeira é a forma mais adequada de escrevê-la, sendo a ideal para escrita em linguagem formal. Pode ser utilizada com vários significados indicando, entre outros, direção, oposição, finalidade, propriedade, utilidade, etc.
Qual é o certo: ir para algum lugar ou ir a algum lugar? O brasileiro estudioso do português dirá: “ambas as formas estão corretas, porém com sentidos levemente distintos”. “Ir para algum lugar” dá ideia de permanência longa ou definitiva; “Ir a algum lugar” dá ideia de permanência curta.
estou indo pra aí. Mas no contexto formal, no uso padrão da língua, não é interessante usar essa expressão, pois ela não está prevista, não está adicionalizada. e então a gente só vai usar ela em contextos informais.
Se você quer saber com mais rapidez se deve IR À ou A algum lugar (com ou sem o acento da crase), use o seguinte “macete”: Antes de IR, VOLTE. Se você volta “DA”, significa que há artigo: você vai “À”; Se você volta “DE”, significa que não há artigo: você vai “A”.
A palavra casa, na acepção de "lar", é entendida como um substantivo que não admite artigo, porque se pressupõe que já esteja definida. Por esse mesmo motivo, quando casa é sinônimo de "lar", não se diz "Eu volto para a casa" ou "Eu cheguei na casa", mas "Eu volto para casa" e "Eu cheguei em casa".
Por isso, a conjugação correta de “chegar” não permite a preposição “em”. Ou seja, na norma culta, não se pode falar “cheguei em casa”, mas sim “cheguei a casa”!
Quando usar “para”? A forma padrão da preposição “para” pode ser utilizada em qualquer contexto! Essa forma é aceita tanto em situações formais quanto informais, na escrita ou na oralidade, por isso, é a mais segura para ser utilizada.
Ir a significa que vamos voltar rapidinho (vou ao clube, vou ao cinema, vou ao teatro, vou a São Paulo). Ir para avisa que vamos de mala e cuia — pra ficar ou pra demorar um tempão: Vai para Nova York fazer pós-graduação. Vai para Porto Alegre morar com os pais. Vá pro inferno.
Tanto a expressão “para eu” quanto a “para mim” estão corretas, existem e podem ser utilizadas na língua portuguesa. Entretanto, deve-se usar cada uma em situações diferentes. “Para eu” deve ser usado quando se assume a função de sujeito e “para mim”, quando se assume função de objeto indireto.
Não se aplica artigo com a palavra casa quando esta significa residência ou lar. Exemplifiquemos: «Vim de casa»; «Estou em casa»; «Chegada a casa, foi fazer o jantar». Utiliza-se artigo quando casa tem a acepção de prédio, edifício. Por exemplo: «A casa do João é muito bonita».
Amanhã vamos /a/ praia. Na escrita, adicionamos o acento indicador de crase, mas a pronúncia é de apenas um “a”. Amanhã vamos à praia. Na fala, usamos o recurso da crase o tempo todo, e isso não se limita à vogal A, ou seja, fundimos os dois sons vocálicos idênticos em um único som em muitas situações.
É uma tautologia: irei. Não está correta, como todo vício de linguagem. Eduardo Rocha =:> Sim está correta. Na construção “vou ir”, o termo “vou” funciona como verbo auxiliar da locução verbal indicativa de futuro.