“As restrições de convívio social, a quebra de rotina, questões financeiras, o medo e a ansiedade sobre a gravidade do que está acontecendo já são motivos fortes o suficiente para sonharmos mais”, aponta Magda.
Lembre-se, ter sonhos é normal e pode ser uma parte importante do processo de cura emocional. No entanto, se seus sonhos estão afetando sua qualidade de vida, é importante buscar ajuda e tentar maneiras de gerenciá-los.
O sonho muitas vezes é nebuloso porque não segue uma sequência lógica, mas ele está totalmente relacionado ao nosso dia a dia. “É uma releitura. Existem algumas teorias de que o sonho inclusive ajuda na fixação da memória; é como se você vivesse em primeira pessoa aquilo que você viu ou presenciou durante o dia.
Lembrar-se com frequência dos sonhos ou pesadelos não significa, diretamente, que o sono teve uma qualidade ruim, mas sim que você acordou em uma fase específica do sono. Os sonhos mais estruturados, com enredo, ocorrem numa fase do sono chamada REM (sigla do inglês rapid eye movement).
Não existe remédio para parar de sonhar é um mecanismo normal do cérebro. Porém se você tem sonhos recorrentes, ou algum tipo de pesadelo, seria legal trabalhá-los em psicoterapia, assim com o tempo, esses tipos de sonhos vão se modificando.
Pessoas com ansiedade generalizada e vivendo um período de estresse também podem ter mais repetição de narrativas de sonho. Veja, ter algum distúrbio de saúde mental, estresse ou mesmo PTSD não significa obrigatoriamente que uma pessoa tem sonhos recorrentes.
Além disso, a atividade cerebral, a respiração e a pressão sanguínea ficam em alta e os olhos ficam se movimentando rapidamente. Ou seja, quando você sonha, você ativa o cérebro e outras composições do corpo. Assim, toda a energia e o tempo de descanso vão embora por alguns sonhos ou pesadelos!
Pesquisas associaram a melatonina a um aumento considerável do ciclo de sono REM, a sigla significa Rapid Eyes Movement, ou movimento rápido dos olhos (traduzido do inglês). Este é o sinal físico de que uma pessoa está nessa fase do sono, considerada a mais profunda e conhecida por causar sonhos vívidos.
Sonhamos toda santa noite, várias vezes, e isso acontece porque o sono é cíclico. Pesquisas com exames de eletroencefalograma mostram que temos de cinco a seis ciclos de sono e cada ciclo passa pelas fases 1, 2, 3 e REM. Quando atingimos a fase REM, sempre temos pelo menos um sonho.
É possível sim. Isso é conhecido popularmente conhecido como Sonho Lúcido. É a capacidade de manter um certo nível de consciência durante o estado onírico e a possibilidade de lembrar do ocorrido em vigília.
"Quando determinados locais, ações, personagens ou temas do sonho se repetem, pode significar que algo inconsciente da nossa psique quer se tornar consciente." Sonhos que se repetem com frequência podem estar relacionados a medos e traumas, mas não necessariamente.
O devaneio excessivo é caracterizado por atividades de imaginações fantasiosas vívidas e excessivas, que prejudicam o funcionamento da pessoa 1. Esses indivíduos que passam muito tempo envolvidos em mundos de fantasia mental são chamadas de sonhadores desadaptativos (ou sonhadores excessivos).
“O cansaço constante pode ser sintoma de várias doenças. As mais comuns são distúrbios do sono; estresse; depressão; hipotireoidismo; anemia; falta de vitaminas; doenças cardiovasculares e pulmonares; infecções e tumores", explica o dr.
De forma resumida, os cientistas observaram que pessoas que se lembram de seus sonhos tiveram uma melhor regulação emocional e consolidação de memória, passaram a reagir melhor a experiências negativas do dia anterior do que aquelas que não sonharam.
“Um motivo para que tantas pessoas estejam sonhando mais pode ser porque estão recorrendo a todas as possibilidades de trabalhar psiquicamente. O sonho tem sido uma forma muito importante de descarga dessas intensidades que estamos vivendo, do psiquismo encontrar uma forma de dar conta e de elaborar tudo isso”, diz.
Os sonhos são um estado fisiológico e psicologicamente consciente que ocorre durante o sono e que se caracteriza frequentemente por um rico conjunto de experiências sensoriais, motoras e emocionais do organismo, segundo define a Associação Americana de Psiquiatria (APA, na sigla em inglês).
Indico que procure um psiquiatra ou psicólogo que trabalhe com terapias de reprocessamento (EMDR e Brainspotting) para te auxiliar a identificar as experiências intensas que podem estar disparando esses sonhos vívidos e a reprocessá-las, zerando assim, a perturbação que provocam.
Por exemplo, muitos pacientes deprimidos costumam ser relativamente passivos em seus sonhos, que costumam ser menos bizarros do que o normal; e, ao acordar, os pacientes deprimidos relatam menor frequência de recordação e relatos de sonhos menos detalhados.
Por que algumas pessoas sonham muito e outras não?
Com base nos resultados observados, os pesquisadores concluíram que o cérebro de uma pessoa que se lembra de seus sonhos com maior frequência exibe padrões de ondas cerebrais maiores, como se essas pessoas se mantivessem muito mais atentas e atraídas pelo ambiente externo.
“Dormir em excesso pode dar a sensação de estar com muito sono e causar dores de cabeça e problemas de concentração. Isso também pode ser o sinal de que você sofre com alguns distúrbios do sono”, alerta o profissional.
Acordar cansado é um sintoma que pode estar relacionado com hábitos inadequados ou problemas de saúde, como apneia do sono, ansiedade, depressão, exposição à luz azul, consumo de cafeína e bebidas alcoólicas ou alimentação inadequada.
Ao dormir até mais tarde no final de semana, a fase de sono profunda se estende, e você pode acabar acordando bem no meio dela. Ao despertar, nossa atividade cerebral fica semelhante a esse estágio de sono profundo, ficando mais lentificada, o que pode dar a sensação de moleza, cansaço e até de estar levemente grogue.