As unidades hospitalares públicas do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão ter o serviço de atendimento e tratamento da endometriose e da fertilização in vitro.
Quem tem endometriose é obrigatório fazer cirurgia?
Não existe uma indicação universal e cada caso deve ser analisado pelo especialista na escolha do melhor tratamento. O tratamento da endometriose intestinal nem sempre é cirúrgico. Entretanto, caso haja lesões de endometriose no apêndice cecal ou no íleo, há indicação de cirurgia.
Qual Hospital do SUS faz cirurgia de endometriose?
As cirurgias de endometriose serão realizadas também pelo Hospital e Maternidade José Martiniano de Alencar (HMJMA), unidade da Sesa, e Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac), unidade federal.
Quais planos de saúde cobre cirurgia de endometriose?
Infelizmente, os planos de saúde no Brasil não disponibilizam este tipo de equipe multidisciplinar qualificada para a realização do procedimento em questão, o que faz com que muitas pacientes portadoras de endometriose realizem a cirurgia para retirada do endométrio somente com um médico ginecologista, o que além de ...
Os riscos da cirurgia para endometriose estão principalmente relacionados com a anestesia geral e, por isso, quando a mulher não tem alergia a qualquer tipo de medicamentos, geralmente os riscos são bastante reduzidos. Além disso, como em qualquer cirurgia, existe o risco de desenvolver infecção.
A doença atinge entre 10% e 15% das mulheres em idade fértil. O tratamento da endometriose é cirúrgico (para retirada dos nódulos e cistos). Não há cura, apenas controle clínico, com medicamentos para diminuir a dor. A doença pode voltar a se manifestar.
Geralmente, em casos mais leves, a cirurgia pode durar aproximadamente uma hora e meia. Mas em casos de endometriose profunda, o tempo pode chegar a até cinco horas de procedimento cirúrgico.
Este tipo de cirurgia de endometriose pode ser feito de três maneiras: via abdominal, quando o útero é retirado por uma incisão abdominal; vaginal, quando o órgão é retirado por via vaginal; ou por videolaparoscopia. Nesse caso, são feitas pequenas incisões no abdômen e a retirada do útero também é pela vagina.
Atualmente, a cirurgia laparoscópica é utilizada por praticamente todas as especialidades cirúrgicas abdominais, inclusive ginecológicas, para tratar de doenças benignas e malignas. Além disso, é também um método oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Independentemente dos sintomas, vale reforçar a importância das consultas regulares ao ginecologista. Como a endometriose pode ter difícil diagnóstico, o acompanhamento é essencial para a detecção precoce da doença. Já no caso de uma crise desproporcionalmente forte de cólicas, procure um hospital.
Quem faz a cirurgia de endometriose pode engravidar?
Alguns tratamentos medicamentosos e cirúrgicos podem indicar que sim, quem tem endometriose pode engravidar. Em até 50% dos quadros, com uma cirurgia de remoção da doença da cavidade do abdômen e dos aparelhos reprodutivos, quem tem endometriose pode engravidar de maneira natural.
Quando partes do endométrio deixam o interior do útero e se aderem ao redor da bexiga, do reto e da porção final do intestino ou se conectam à parede abdominal, surgindo ao redor do umbigo ou em outros pontos do abdômen inferior, a paciente recebe o diagnóstico de endometriose profunda.
Tem como fazer a cirurgia de endometriose pelo SUS?
As unidades hospitalares públicas do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão ter o serviço de atendimento e tratamento da endometriose e da fertilização in vitro. A proposta de criação foi apresentada pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) no Projeto de Lei 6836/02, apresentado à Mesa.
Assim, no caso de uma mulher cuja endometriose traga sintomas incapacitantes, ela poderá ter o direito ao afastamento da vida produtiva sem maiores prejuízos."
Apesar de haver, ainda, várias dúvidas sobre a origem da endometriose, é fato que a doença precisa de menstruação para acontecer. Portanto se após a cirurgia a mulher ficar menstruando por muito tempo, a chance da doença voltar aumenta!
A cirurgia de endometriose, assim como qualquer outra cirurgia, pode ter os custos bastante variados a depender dos custos honorários, técnicas empregadas ou custos hospitalares. No entanto, o procedimento pode ser encontrado na rede particular por valores que variam de R$15.000,00 a R$ 50.000,00.
A cirurgia apresenta riscos intraoperatórios e complicações pós-operatórias imediatas e tardias, que embora não sejam altas, eventualmente acontecem. As taxas de recidiva após uma cirurgia de endometriose são ao redor de 10% e, portanto, esta informação deve discutida, antes da realização de uma cirurgia.
Dor pélvica – Esta é a sintomatologia mais comum da endometriose. A dor pode variar de ligeira a grave e pode ser sentida no abdômen, nas costas e no quadril. Pode haver dor ao urinar ou durante a evacuação intestinal. Cólicas – A dor pode ser agravada durante a menstruação.
O Hospital e Maternidade Brasil conta com um Núcleo dedicado à Endometriose, com ginecologistas especializados e equipe multidisciplinar. O Núcleo dá suporte à mulher desde o diagnóstico até o pós-cirúrgico.
A cirurgia de endometriose consiste na retirada do tecido endometrial que está localizado fora do útero e, portanto, prejudicando outros órgãos. A operação pode ser feita com os métodos conservador ou definitivo. O conservador preserva o útero e o ovário para pacientes que desejam engravidar.
Quando não há comprometimento do intestino, o preparo para a cirurgia consiste apenas no jejum de pelo menos 8 horas. Já nos casos em que é preciso mexer no intestino, é necessário também um preparo intestinal, com dieta específica nas 48 horas anteriores ao procedimento e uso de medicações para “limpar” o intestino.
Ao evoluir para um quadro de endometriose profunda, órgãos importantes podem ser comprometidos. ''Em casos graves podemos ter quadros de semi-obstrução intestinal, dilatação dos ureteres com comprometimento dos rins e acúmulo de sangue ou ar (hemotórax e pneumotórax) nos pulmões.
Quanto tempo de repouso para quem faz cirurgia de endometriose?
De 2 a 3 dias a paciente tenha alta do hospital; De 7 a 14 dias retire os pontos e retorne às atividades cotidianas, mas sem muito esforço; De 15 a 30 dias retorne para as atividades físicas leves; De 30 a 60 dias retome atividades sexuais e exercícios de alta intensidade.
Outras podem, inclusive, até mesmo não desenvolver mais o tecido do endométrio pelos órgãos do corpo. A menopausa é uma das causas que estabiliza a doença, mas não funciona em todos os casos. Contudo, não há evidência comprovada de que a endometriose tenha cura definitiva.