Diz-se que o soro fisiológico não possui contraindicações pois seus efeitos adversos são raros. Mesmo assim, eles existem e devem ser citados. Pode ocorrer, por exemplo, excesso de sódio no sangue, confusão mental, hipertensão, cefaleia (dor de cabeça), vertigem, sonolência e irritação.
Além disso, a administração excessiva de soro fisiológico na veia pode aumentar a quantidade de sódio no corpo e causar desidratação dos órgãos internos, redução da quantidade de cálcio nas células e acidose.
Por não representar riscos ao organismo, o soro pode sim ser usado todos os dias nas lavagens nasais. O soro ajuda a fluidificar a secreção nasal, facilitando a eliminação de muco e possíveis bactérias alojadas na região nasal, ajudando a tratar e prevenir doenças respiratórias.
Além de não ter nenhum efeito farmacológico, a nebulização com soro pode irritar a via aérea e levar a broncoespasmo (chiado), piorar um quadro de tosse e até propiciar a colonização da via aérea por bactérias ou fungos.
A infusão de grandes volumes pode ocasionar hipernatremia (o que pode ocasionar manifestações do Sistema Nervoso Central, incluindo convulsões, coma, edema cerebral e morte), e sobrecarga de sódio (que pode levar a edema central e / ou periférico).
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Quais efeitos colaterais do soro?
As reações adversas gerais incluem náuseas, vômito, diarreia, cólicas abdominais, redução das lágrimas, taquicardia, pressão alta, falência renal e edema pulmonar. Em pacientes com ingestão inadequada de água, o excesso de sódio no sangue pode causar sintomas respiratórios como edema pulmonar, embolia ou pneumonia.
A higiene nasal com solução salina é recomendada em diversas situações, com destaque para a aplicação nas vias nasais. A utilização do soro fisiológico nas narinas serve para ajudar no tratamento de gripes, resfriados e alergias e, em geral, não possui contraindicação.
Existe risco de o soro da lavagem ir parar no pulmão?” O soro usado na lavagem nasal não vai para o pulmão, desde que a técnica seja realizada corretamente.
Deve-se tomar o soro caseiro no mesmo dia do seu preparo e em pequenos goles ao longo de todo o dia. Em caso de vômito ou diarreia deve-se observar (aproximadamente) a quantidade de líquidos perdidos e tomar o soro caseiro na mesma proporção. Além disso, não é recomendado tomar mais de meio copo de soro de uma só vez.
Depois de aberto, o soro deve ser utilizado em, no máximo, 15 dias, já que depois deste período é praticamente certa a contaminação por fungos ou bactérias. O produto ainda deve ser descartado se não apresentar aparência límpida, incolor ou inodora.
Soro Fisiológico O soro fisiológico é usado para introdução na veia quando há diminuição de líquidos ou sal no organismo, garantindo a reidratação de pacientes. Conhecido como cloreto de sódio 0,9%, essa solução fisiológica também serve para higienização de feridas, olhos, nariz e lentes de contato.
O soro administrado na veia nos hospitais e pronto atendimentos é normalmente o soro fisiológico. E como o nome sugere ele é importante para os processos do corpo, seu metabolismo. Se em excesso, ele vai ser filtrado nos rins e liberado na urina. Um processo que deve levar poucas horas para acontecer.
"A rotina na UTI é dar o soro da forma mais rápida possível, infundido em alta velocidade, mas se for aplicado devagar é ainda mais seguro. Claro que isso também alivia a pressão do sistema, de ter mais calma e poder pensar", explica Zampieri.
Quando a gente engole o catarro ele vai pro pulmão?
O otorrinolaringologista Geraldo Augusto Gomes, do Hospital Universitário Clementino Fraga, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), adverte que engolir a secreção não é a coisa mais segura a ser feita. "O muco pode ir parar nos pulmões e se aliar a outros fatores que contribuem para uma pneumonia", alerta.
Assim, em vez do líquido sair pela outra narina, ele volta por onde entrou. Não tem problema se isso acontecer porque a lavagem funciona do mesmo jeito. Outro motivo para a água não sair do outro lado, é a presença de desvio de septo nasal ou pólipos.
Germes presentes na água morna podem causar até infecção cerebral, por isso é preciso ter cuidado com o produto empregado na limpeza das vias aéreas. Com a chegada da primavera, a estação da polinização, doenças respiratórias características como a rinite tendem a aflorar.
A inalação feita somente com soro, muito usada em épocas do ano com o clima mais seco, crises de catarro, rinite ou sinusite, não tem contraindicação. O soro, neste caso, é usado para lubrificar as vias aéreas e, quando combinado com uma boa hidratação e com o uso de soro nasal, faz com que o muco fique menos espesso.
A lavagem com soro não 'causa' otite, muito menos pneumonia, nem é capaz de perfurar o ouvido. O processo infeccioso instalado e a secreção acumulada nas vias respiratórias é que podem causar essas complicações”, alertou Isabela.
O soro gelado pode causar desconforto e até mesmo choque térmico nas delicadas membranas mucosas do nariz. Quando a lavagem nasal é feita com um volume considerável de líquido, é preferível que a água esteja morna, proporcionando maior conforto.
Caso a hidratação excessiva piore, é possível que ocorram confusão, convulsões ou coma. Quando ocorre hidratação excessiva e o volume de sangue é normal, o excesso de água, normalmente, se desloca para dentro das células e não ocorre inchaço nos tecidos (edema).
Reação ao soro: Algumas pessoas podem desenvolver reações alérgicas ou inflamatórias ao soro intravenoso principalmente se houver algum medicamento diluido com o soro, resultando em dor e inchaço no local da infusão.
O soro fisiológico é a solução hospitalar mais famosa. Também conhecido como cloreto de sódio a 0,9%, é muito usado para introduções na veia quando há diminuição de líquidos ou de sal no organismo. Além disso, pode ser utilizado para limpeza dos olhos e do nariz, em nebulizações e em feridas, como queimaduras.