Acordar várias vezes durante a noite geralmente não é prejudicial para a saúde, desde que se volte a dormir dentro de cinco a 10 minutos, afirma Michelle Drerup, diretora do Programa de Medicina Comportamental do Sono na Cleveland Clinic.
Porém, quando você acorda e passam alguns minutos, é importante tentar voltar a dormir para evitar o cansaço, diminuição de memória, foco e comprometimento do aprendizado, e da imunidade.
Existe um limite para ficar na cama após acordar? Não há uma regra rígida sobre quanto tempo é aceitável ficar na cama após acordar, mas, se isso se tornar um hábito diário, de 15 a 30 minutos devem ser suficientes para a maioria das pessoas.
Quanto tempo devemos ficar na cama depois de acordar?
Embora não haja uma regra rígida sobre quanto tempo é ideal ficar na cama após acordar, especialistas sugerem que de 15 a 30 minutos são suficientes para a maioria das pessoas.
Sentir cansaço ao acordar ou ter muito sono durante o dia podem ser indícios de um distúrbio, a apneia do sono. Caracterizada por pausas respiratórias durante o sono, essa doença faz com que a pessoa acorde muitas vezes durante a noite, tornando o sono agitado e não reparador.
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Porque quando eu acordo eu continuo com sono?
A mais comum é o que os especialistas chamam de cronoruptura, ou seja, a quebra do ritmo circadiano do corpo. Esse ciclo nada mais é do nosso relógio biológico, responsável por nos dizer quando devemos dormir ou acordar.
Pontos-chave. Maus hábitos de sono, estresse e condições que perturbam o ritmo interno das pessoas de dormir e acordar (como o trabalho por turnos) causam muitos casos de insônia e sonolência excessiva durante o dia. No entanto, às vezes, a causa é um transtorno, como a apneia do sono obstrutiva ou um problema mental.
Dormir bem não se resume apenas ao tempo dedicado ao descanso, mas também ao horário em que nos entregamos ao sono. Um estudo realizado pela Universidade de Harvard indica que o horário entre 22h e 23h é crucial para garantir uma boa noite de sono e promover a saúde cardiovascular.
Adultos de 18 a 60 anos devem ter 7 ou mais horas de descanso por noite; indivíduos de 61 a 64 anos, entre 7 e 9 horas; e pessoas com mais de 65 anos de idade, cerca de 7 ou 8 horas, segundo os CDC.
Os efeitos negativos da privação do sono estão relacionados a diversas doenças, como problemas cardiovasculares, diabetes, obesidade e demência. As consequências diárias de passar consecutivas noites sem dormir, no entanto, ainda não foram alvo de muitos estudos.
Faz mal dormir durante o dia e ficar acordado a noite?
Dormir com luzes acesas, seja durante o dia ou à noite, é prejudicial à qualidade do nosso sono. Isso porque parte do nosso cérebro não descansa quando há claridade.
Dormir de madrugada é um problema? De acordo com algumas pesquisas, dormir de madrugada pode ser um problema sim. Cientistas do Reino Unido indicam que o melhor horário para dormir é entre as 22h e 23h. Cair no sono depois desse horário aumenta em até 25% as chances de desenvolver doenças cardiovasculares.
O que acontece quando acordamos e voltamos a dormir?
Esses despertares frequentes podem ser um sinal de distúrbios do sono, como apneia do sono ou noctúria, acrescentou a especialista. Quando as pessoas acordam naturalmente durante a noite, é mais provável que se lembrem de isso acontecer durante a segunda metade da noite.
A paralisia do sono é um distúrbio que tende a acontecer na fase mais leve do sono, quando acontece a retomada da consciência durante o sono ao mesmo tempo em que ocorre uma fraqueza muscular. Nessas situações, é comum sentir uma incapacidade momentânea de se movimentar ou tentar falar e não conseguir.
Por volta das 3h da manhã, a temperatura central do corpo começa a subir e os níveis de hormônios como a melatonina e cortisol se alteram. Acordar às 3h da manhã, ter pensamentos angustiantes e dificuldade para voltar a dormir parece ser um fenômeno coletivo e tem explicações neurobiológicas.
Randy dormiu 14 horas seguidas, após o registro do recorde, e, ao longo dos dias, seu padrão de sono voltou ao normal. Algum tempo depois, porém, o jovem passou a sofrer de insônia.
Você acha que nessas ocasiões é melhor dormir pouco ou virar a noite? Acertou quem escolheu a primeira opção. Dormir pouco é melhor do que ficar sem sono algum. Apesar de nenhuma das duas opções ser ideal, a primeira consegue reduzir os danos de passar a noite acordado e emendar com o dia.
Mas também existem os extremos da curva, quem dorme quatro horas ou mais de 12 horas (sim, é normal). Enquanto isso, quem geneticamente precisa de apenas 4 horas de sono por dia, geralmente se considera insone. No entanto, o que conta é se a pessoa se sente bem no dia seguinte.
O artigo indicou, então, usar a recomendação de 8 horas de sono como referência. Por exemplo, se uma pessoa precisa acordar às 6h, ela pode tentar dormir às 22h e ajustar de acordo com o resultado.
Para uma pessoa adulta, a média entre 7 a 9 horas parece ser adequado para a maioria. Inclusive, 7h é um número em que pra muitos indivíduos funciona. Agora, para crianças e adolescentes, não funciona mesmo.
O estudo aponta que a melhor hora para despertar é as 6h44 da manhã, mas a pessoa não deve sair da cama até exatamente 7h12, este tempo é para acordar, espreguiçar. Depois, deve ser seguido de 21 minutos de exercício, passando 10 minutos no chuveiro e terminando com longos 18 minutos de café da manhã.
“Dormir em excesso pode dar a sensação de estar com muito sono e causar dores de cabeça e problemas de concentração. Isso também pode ser o sinal de que você sofre com alguns distúrbios do sono”, alerta o profissional.
Acordar cansado é um sintoma que pode estar relacionado com hábitos inadequados ou problemas de saúde, como apneia do sono, ansiedade, depressão, exposição à luz azul, consumo de cafeína e bebidas alcoólicas ou alimentação inadequada.
A especialista explica que a inversão no horário do sono pode ser prejudicial à saúde, sobretudo, quando o indivíduo não possui uma rotina. “Se a mudança dos horários é necessária para fins profissionais, a recomendação é manter a disciplina e dormir sempre no mesmo horário, mesmo nos dias de folga”, explica Renata.