Cientistas descobriram um reservatório de água líquida nas profundezas da crosta externa de Marte, analisando dados da missão Mars Insight da agência espacial americana (Nasa), que pousou no planeta em 2018 e foi finalizada em 2022.
A sonda carregava um sismômetro, que registrou quatro anos de tremores nas profundezas de Marte. A análise dessa movimentação revelou "sinais sísmicos" de água líquida. Embora haja água congelada nos polos marcianos e evidências de vapor na atmosfera, esta é a primeira vez que água líquida foi encontrada no planeta.
Um imenso reservatório de água líquida pode existir nas profundezas sob a superfície de Marte, dentro de rochas ígneas (eruptivas) fraturadas, contendo o suficiente para encher um oceano que cobriria toda a superfície do planeta vizinho da Terra.
A água goteja nos vales e nas encostas de crateras da superfície de Marte, levantando dúvidas intrigantes sobre a existência de vida no planeta vermelho. Os achados são evidências sólidas de que água em estado líquido escurece a superfície de Marte hoje. Já era sabido que no passado existiu fluxo de água no planeta.
A informação foi divulgada pela Nasa na quinta-feira (25). Usando o Telescópio Espacial Hubble, astrônomos descobriram que o planeta, denominado GJ 9827d, tem cerca de duas vezes o diâmetro da Terra e é o menor exoplaneta encontrado com vapor de água na sua atmosfera. A água é essencial para a vida como a conhecemos.
A água se perdeu três bilhões de anos atrás, o que significa que Marte é o planeta seco que é hoje há três bilhões de anos", disse Eva Scheller, doutoranda no Instituto de Tecnologia da Califórnia e principal autora do estudo financiado pela Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) e publicado nesta terça-feira ( ...
Rocha com possíveis vestígios de "vida microbiana antiga" foi encontrada pelo rover Perseverance. O rover Perseverance da NASA descobriu "manchas de leopardo" em uma rocha avermelhada apelidada de "Cheyava Falls" na Cratera Jezero de Marte em julho de 2024.
A fina atmosfera marciana é composta por 96% de dióxido de carbono, o que não ajuda muito os humanos que respiram oxigênio. Também é muito mais variável do que a atmosfera da Terra. “A densidade do ar pode variar por um fator de dois ao longo do ano, e a temperatura pode variar em 37,7ºC”, disse Hoffman.
Complicações. Até hoje, cinco rovers da Nasa já pousaram em Marte, incluindo Sojourner (1997), Spirit (2004), Opportunity (2004), Curiosity (2012) e Perseverance (2020). Outras sondas, como da China e da antiga União Soviética, também conseguiram pousar no planeta.
O que possibilita tal fato é a atmosfera, formada por 95% de gás carbônico. Os outros 5% correspondem a substâncias como o nitrogênio e o oxigênio. Por vezes, o céu de Marte fica rosado graças aos ventos fortes carregam a poeira para o alto.
Cientistas definiram achado como 'melhor evidência de água e ondas que vimos em toda a missão' O rover Curiosity, robô de exploração da Nasa, encontrou rochas onduladas em uma área de Marte, o que é uma evidência de um antigo lago no planeta vermelho, informou a agência espacial americana nesta quarta-feira.
A última previsão de sobrevivência humana em Marte não é tão otimista: um estudo mostrou que humanos só conseguiriam viver no planeta vermelho por até quatro anos. O motivo? Os níveis altos de radiação torna qualquer extensão deste prazo improvável.
Os cientistas estavam convencidos de que os organismos do leito oceânico sobreviviam com matéria orgânica morta — carcaças de animais, fezes e a queda constante de outros detritos orgânicos, ou "neve marinha", flutuando de cima para baixo.
A grande quantidade de deutério na atmosfera de Marte fez com que se imaginasse que a água teria escapado inteira. Essa substância é conhecida como hidrogênio pesado e aparece como resquício de água quando o restante do hidrogênio já desapareceu. O deutério representa 0,02% de um átomo de hidrogênio.
A órbita de Marte ao redor do Sol é extremamente elíptica. E porque a distância entre o Sol e Marte varia, a temperatura varia desde -125 graus Celsius no inverno Marciano até 22 graus Celsius no verão Marciano.
A grande concentração de dióxido de carbono no ar também não iria fazer nenhum favor para o seu corpo, aumentando a asfixia. Para completar, devido a baixíssima pressão atmosférica e à mudança rápida de pressão, seu sangue iria ferver. Tudo isso levaria a sua morte quase instantânea.
O planeta tem pouquíssimo vento, mas tem - e a Nasa acredita que ele pode ser aproveitado. O planeta vermelho tem uma atmosfera extremamente rarefeita, quase sem gases: sua pressão é 150 vezes menor que a da atmosfera terrestre. Mas, mesmo assim, Marte tem um pouquinho de vento – e ele pode ser usado para gerar energia ...
Não há ar para se respirar na Lua, mas pode haver água para beber. Recentemente foi descoberto gelo no fundo de uma cratera muito profunda na Lua. Os cientistas acham que o gelo deve ter restos de um cometa que colidiu com a Lua. A Lua gira ao redor da Terra numa órbita oval.
Ainda não é possível responder à questão sobre se existe vida em Marte, mas o que a Nasa já descobriu nos ajuda a entender melhor a origem e a evolução da vida e pode um dia ser um guia para a sobrevivência. Publicado em 17 de maio de 2023 às 07h28.
As aranhas em Marte não são seres vivos, mas sim formações geológicas que se formam durante a primavera marciana. Durante o inverno, as temperaturas frias permitem que o dióxido de carbono (CO2) se condense e se assente na superfície como uma camada de gelo.
O planeta vermelho pode ter abrigado uma abundância de micróbios. Novos estudos sugerem que é possível que alguns micróbios resistentes tenham conseguido sobreviver no subsolo em um estado congelado.
A água em Marte é muito menos abundante que na Terra, encontrando-se, no entanto, presente nos três estados da matéria. A maior parte da água encontra-se aprisionada na criosfera (Permafrost e calotas polares), não estando, portanto, confirmada a existência de massas líquidas capazes de criar uma hidrosfera.
Robô da agência espacial detectou recentemente uma rocha no Planeta Vermelho que possui qualidades que "se enquadram na definição de um possível indicador de vida antiga". A Nasa anunciou recentemente a primeira detecção de possíveis bioassinaturas em uma rocha na superfície de Marte.
A água está localizada abaixo da superfície do sistema de cânion e foi detectada pelo Detector de Nêutrons Epitérmicos de Resolução Fina (FREND, em inglês). Este instrumento é capaz de mapear hidrogênio a quase um metro de profundidade do solo de Marte.