"Basicamente, ele foi acusado de ser um impostor. Essa acusação veio dos líderes religiosos dos judeus que viviam ali nessa época que o apresentavam como um inimigo de César, como alguém que se apresentava como 'rei'", argumenta o vaticanista Filipe Domingues, vice-diretor do instituto católico Lay Centre de Roma.
Jesus foi preso pelos guardas do Templo por ordens do Sinédrio, no Getsêmani, logo após a Última Ceia, durante a qual Jesus deu seu sermão final imediatamente após o Beijo de Judas, que é tradicionalmente, visto como sendo um ato de traição (para outras teorias, veja Evangelho de Judas). 1577-79.
Do ponto de vista judaico, Jesus de Nazaré, assim como qualquer ser humano, é filho ou filha de Deus. Essa expressão alude à santidade e a dignidade de todo ser humano como imagem divina. A noção cristã de Jesus como filho primogênito de Deus liga-se à ideia de Jesus como Logos Divino.
Qual a principal diferença entre judeus e cristãos?
A principal diferença entre o judaísmo e o cristianismo está ligada ao “Mashiach”, ou Messias. Para os cristãos, o Messias foi Jesus Cristo. Para os judeus, o Messias ainda virá.
Mas, afinal, quem o matou? Acompanhe a seguir o que sabem os historiadores, a partir dos quatro principais suspeitos: os sacerdotes judeus, os romanos, os judeus e o próprio Jesus.
Historicamente, Jesus Cristo foi um profeta judeu que viveu na Palestina no século I d.C. Durante sua vida, ele trouxe uma mensagem de libertação a Israel, prometendo a formação de um reino de Deus na Terra. Essa mensagem teria o levado a ser crucificado pelos romanos, os dominadores da Palestina na época.
Os judeus ainda olham para Jesus como um profeta que fundou um movimento responsável por um legado de violência e tentativa de conversões forçadas de seu povo durante um período longo e cinzento da história.
Os seguidores do judaísmo, em especial os residentes em Israel — principalmente os ortodoxos, que influenciam os considerados seculares e tradicionalistas —, recusam a existência de Cristo como Messias, seus ensinamentos e o consideram um falso profeta. Assim, quem o segue estaria desonrando a divindade.
A condenação de Jesus teve lugar, segundo os Evangelhos, numa sexta-feira e o responsável pela sentença foi Pôncio Pilatos, o governador romano na altura.
O que os judeus falam sobre a crucificação de Cristo?
Usam como base dois argumentos concretos: por um lado, a crucificação era uma forma de pena de morte desconhecida pelos judeus. Eles usavam em suas condenações o apedrejamento, a decapitação e a degola.
O segundo ponto de atrito é acerca da acusação pela qual Jesus foi preso, julgado e condenado. Jesus foi acusado de blasfêmia por afirmar ser o Messias e o Filho de Deus (Mt 26.63-65), en- tretanto a lei judaica exigia que os acusados de blasfêmia tivessem expressamente pronunciado o nome de Deus.
Nos Evangelhos, encontramos uma resposta verdadeira: os chefes dos judeus quiseram a sua morte porque compreenderam que Jesus se considerava o Filho de Deus.
Anás, mesmo não estando mais no posto de sumo sacerdote, ainda era tido como tal por alguns judeus e gozava, portanto, de enorme prestígio. Com efeito, o sacerdote Caifás, de fato, era seu genro. Foi ele que conspirou para que Jesus fosse entregue aos romanos.
Os romanos crucificaram Jesus, por insistência dos líderes dos judeus. Os judeus estavam debaixo do domínio romano e não tinham direito de executar criminosos. Por isso, levaram Jesus para Pilatos, o governador romano, que podia dar a ordem de execução.
Eram os principais mestres nas sinagogas, o que os favoreceu como elemento de influência dentro do judaísmo após a destruição do Templo. São precursores por suas filosofias e ideias do judaísmo rabínico.
Ele veio em sua própria terra e entre seu próprio povo, os judeus, mas ele não foi aceito. Mas a todos que o receberam, aos que creram nele, ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Eles não se tornaram filhos de Deus pelos meios naturais, como resultado do desejo humano, mas da vontade de Deus.
A Igreja Católica ensina que é a Igreja única, santa, católica e apostólica fundada por Jesus Cristo em sua Grande Comissão, que seus bispos são os sucessores dos apóstolos de Cristo e que o papa é o sucessor de São Pedro, a quem o primado foi conferido por Jesus.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens. Seus ensinamentos derivam das leis e das tradições judaicas com as quais Jesus se criou e que jamais negou.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens.
O que aconteceu com Pilatos depois da morte de Jesus?
Depois da morte Jesus só há duas menções a Pilatos, sobre novos incidentes. Foi afastado após dez anos em seu cargo e chamado a Roma. Como era inverno, ano 36 ou 37, não podia fazer a viagem por mar e foi por terra.
Segundo pesquisas recentes, ele teria sido crucificado no dia 7 de abril de 30, em Jerusalém, por sentença de Pôncio Pilatos, procurador da Judeia. A crucificação era a pena mais cruel aplicada no Império Romano. Nenhum estudo sério nega categoricamente a existência de Jesus de Nazaré.