O orgulho é o pecado universal, o grande vício. Sim, o orgulho é o pecado universal, o grande vício. O antídoto para o orgulho é a humildade — mansidão, submissão (ver Alma 7:23). É o coração quebrantado e o espírito contrito (ver 3 Néfi 9:20; 12:19; D&C 20:37; 59:8; Salmos 34:18; Isaías 57:15; 66:2).
Para Deus, ser orgulhoso, é o mesmo que se afastar de tudo que nos liga a Ele. Isso porque, o orgulho representa a superioridade entre os irmãos, o que não demonstra em nada os ensinamentos dEle para nós. “O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda” (Provérbios 16, 18).
O orgulhosos acredita que todos devem lhe obedecer até mesmo Deus e, por isso, se afasta do caminho que leva a Deus e cai. O outro exemplo é do jovem rico que narra o Evangelho. Acredita ser bom e fazer tudo que Deus quer, mas não é desapegado, não é livre e ao se afastar de Deus, fica triste.
O cerne do orgulho é a inimizade para com Deus e para com nossos semelhantes. O orgulho é um pecado muito mal compreendido, e muitos pecam por ignorância (ver Mosias 3:11; 3 Néfi 6:18). Nas escrituras, o orgulho nunca é considerado justo — sempre é pecado.
Pessoas que são muito orgulhosas, tendem a ter uma postura de não-aceitação e muitas vezes são vistas como teimosas e cabeças-duras. Elas não dão o braço a torcer, mesmo que saibam que isso pode prejudicá-las. É muito comum perceber isso, em uma discussão de casal.
O orgulho é o pior dos pecados, porque envolve uma inversão em escala real da realidade. O orgulho é ilusório, rancoroso, amargo. Na sua raiz, declara: “Eu não quero que Deus seja Deus! Eu quero ser Deus!
As diversas formas do orgulho se manifestam de maneira sutil e nem sempre são facilmente reconhecíveis. Alguns exemplos incluem arrogância, prepotência, vaidade, teimosia, ressentimento, falta de empatia e julgamento.
A Bíblia diz em Mateus 23:12: “Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado.” Os que são orgulhosos podem cair.
6 Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, porém dá graça aos humildes. 7 Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra. Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor. Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva.
A maneira mais eficiente de fazer isso e, consequentemente, controlar o orgulho doentio é trabalhando a honestidade. Esse costuma ser o pior pesadelo das pessoas orgulhosas, que gostam de mentir ou ignorar os seus problemas, mas é também o remédio para o excesso desse sentimento.
O orgulho destrói a alma quando manifestado com autossuficiência extrema, ou seja, seu “dono” não precisa de nada, nem de ninguém, pois se sente superior e a tudo e a todos. Arrogância, vaidade, prepotência são comportamentos negativos associados ao orgulho.
Pessoas que sempre tem razão, não ouvem a opinião alheia, não aceitam estar erradas, se sentem superiores aos demais, são autoritárias, arrogantes e insensíveis, essas são algumas das características de uma pessoa orgulhosa.
Com efeito, o orgulho não passa de uma triste ilusão, de um engano a respeito de si mesmo e de Deus. Consiste no desejo do homem querer atribuir-se algo que não lhe pertence. O orgulho gera presunção, vanglória, arrogância, vaidade, ambição, entre outras perversões.
O orgulho é considerado o mal supremo. Ao lado dele os outros vícios – falta de castidade, raiva, avareza, vaidade – se tornam pequenos. É pelo orgulho o diabo se tornou diabo. A presunção leva aos outros vícios.
O orgulho é a raiz de todo pecado, não importa qual pecado. O orgulho tirou satanás do céu. E Deus rejeita e odeia o orgulho porque, quem é orgulhoso está dizendo para si mesmo e para os outros: "Eu sou Deus e não preciso de Deus". A Bíblia ensina que o orgulho vem antes da destruição.
O orgulho autêntico relaciona-se a sentimentos de alegria e prazer experienciados após se obter sucesso em realizar uma ação. O orgulho arrogante refere-se à dificuldade em admitir erros e a sentimentos de superioridade.