e diga-lhes que o SENHOR Deus diz o seguinte: “Ai de vocês! Pois, a fim de terem poder sobre a vida dos outros, vocês fazem benzeduras em pulseiras para todos e preparam véus enfeitiçados para pessoas de todas as idades.
Este trabalho embasado na fala de Jesus Cristo, que se encontra no Evangelho segundo Marcos, capítulo 16 versículos 17 e 18, nos fala sobre a questão do benzimento cristão, como uma arte arquetípica.
Benzer é abençoar, solidarizando-se, ao mesmo tempo, com os deuses e com os sujeitos socializados. É suplicar aos santos para que eles produzam benefícios concretos aos homens. Pode ser também um cumprimento; às vezes uma despedida; em outras, pode haver um desejo implicitamente contido neste ato.
“O benzimento é para ajudar as pessoas. Se você não tem fé, nem adianta vir porque sem fé você não fica bem. Você tem que ter muita fé para poder procurar alguém para te benzer, porque se você não tem fé como vai se curar? E é o que eu sinto: orgulho e muita fé.”
As rezadeiras ou benzedeiras são mulheres que usando de uma sabedoria ancestral acionam conhecimentos do catolicismo popular, súplicas e rezas com o objetivo de restabelecer o equilíbrio material ou físico e espiritual das pessoas que buscam a sua ajuda.
O benzimento é uma forma de promover a cura de doenças em pessoas e animais, seguindo rituais específicos para cada mal. O ato de benzer, também chamado de "rezar", ainda pode ser utilizado para equilibrar o corpo, a mente e o espírito.
Quem pode ser benzido e quem pode se tornar benzedor? Qualquer um pode se benzer. Já o principal pré-requisito para se tornar benzedor é ter fé. Não necessariamente religiosa, mas fé de que algo maior que você orienta sua ação no sentido do amor e do bem-querer.
Benzer é o ato de abençoar alguém ou algo, com o objetivo de afastar o mal de todas as origens. A palavra vem de "tornar bento", e isso vale para quem aplica a benzedura e para quem recebe. Afinal, quanto mais abençoamos, mais abençoados seremos.
O 'benzimento' é forma antiga no tratamento de várias doenças, utilizada na Europa desde a Idade Média. No Brasil, os benzedores surgiram a partir do século XVII.
As principais doenças que levam a procura das benzedeiras são: quebrante, mal do sentimento, mal olhado e cobreiro (espécie de herpes). O tratamento para a cura desses males é particular de cada benzedeira, podendo envolver os rituais do benzimento, uso de chás ou banhos com ervas medicinais (CLARINDO, 2014).
São Sebastião, São Roque, São Lázaro, Santa Luzia, todos os santos protetores contra os males físicos, eu vos suplico para (repita o nome da pessoa). Curai-o, Senhor. Livrai-o, Senhor, da doença que o atormenta. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Portanto, onde houver falta de diáconos, sacerdotes ou bispos, os leigos e os irmãos leigos, desde que devidamente preparados, podem dar a bênção às pessoas ou coisas de devoção popular, porque estes sacramentais independem, em sua origem da ordem sagrada e de seus ministros ordenados.
A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e joias de ouro ou roupas finas. Ao contrário, que ela seja algo interior, imperecível, demonstrada em um espírito dócil e tranquilo, o que é de grande valor para Deus.
É um símbolo extremamente forte do auge do sacrifício de Jesus pela salvação da humanidade – e não deve ser usado de modo superficial e irresponsável. Usar um crucifixo é carregar consigo uma lembrança física do amor sem limites de Deus por nós, a ponto de abraçar a dolorosíssima Paixão para nos resgatar.
e diga-lhes que o SENHOR Deus diz o seguinte: “Ai de vocês! Pois, a fim de terem poder sobre a vida dos outros, vocês fazem benzeduras em pulseiras para todos e preparam véus enfeitiçados para pessoas de todas as idades.
Nesses contextos, é que as práticas tradicionais de benzedeiras e benzedeiros quilombolas desenvolveram e mantêm a devoção aos santos católicos, às entidades de umbanda, aos orixás do candomblé, entre outras representações da cultura religiosa popular brasileira.
O termo rezadeira vem descrito na literatura como mulher que realiza a cura através de benzimentos. Calheiros, (2017) apud Cascudo (2001, p. 587) fala que a benzedeira é uma “Mulher, geralmente idosa, quem tem 'poderes de cura' por meio de benzimento”.
“Ao benzer-se, [o sacerdote] volta para si a palma da mão direita com todos os dedos juntos e estendidos, faz o sinal da cruz da fronte ao peito e do ombro esquerdo ao direito.
Geralmente, a benzeção é feita mais de uma vez, dependendo do mal que se acomete. No caso de cobreiro, por exemplo, é preciso benzer até três vezes para que ele seque. A quase totalidade das rezas veio de Portugal e foi aqui adotada e recriada.