O único momento dentro da Bíblia em que aparece a palavra Lilith (לִּילִית) é no texto de Isaías 34:14, palavra hebraica que significa “noturna” ou “que pertence à noite”8. Não se trata de um nome próprio visto que até no rolo de Isaías, encontrado nos Manuscritos do Mar Morto, a palavra está no plural lilioth.
Na versão judaico-cristã, ela aparece como a primeira esposa de Adão, antes de Eva. Por desagradar a Deus, ela foi expulsa do paraíso e, no seu lugar, Deus criou Eva. Atualmente Lilith é considerada um ícone do feminismo e constantemente presente em filmes, jogos, séries e outras produções artísticas.
O texto bíblico relata a dupla desobediência da mulher: Lilith não atende a convocação do Senhor para voltar para Adão; Eva come do fruto proibido e convence Adão a fazer o mesmo. O pecado original transforma os seres puros, criados por Deus, em seres impuros.
Isaías 34:14 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT) Animais do deserto se misturarão ali com hienas, bodes selvagens berrarão uns para os outros entre as ruínas, criaturas da noite irão até lá para descansar.
A BÍBLIA REALMENTE FALA SOBRE A LILITH OU NÃO? - LAMARTINE POSELLA
Quem foi Lilith na Bíblia Católica?
Nos textos hebraicos, Lilith é descrita como uma mulher alada e serpentina, podendo ser associada à serpente alada do Éden. Durante o Concílio de Trento, no século XVI, a Igreja tornou oficial a Bíblia Vulgata, uma tradução para latim do século 4 que já havia trocado a palavra “Lilith” em Isaías 34 por “ibis”.
Lilith é um personagem conhecido das mitologias abraâmicas. Dizem que ela foi a primeira esposa de Adão antes de Eva, sendo assim a primeira mulher, mas que foi expulsa do Éden por Deus por diversos motivos. Na cultura popular, ela é tratada como um demônio que trabalha junto a Lúcifer.
“Escolhemos o nome Lilith por causa de sua associação com mitologias demoníacas judaicas. Também porque a palavra hebraica 'lilit' tem associações com noite e escuridão, e queríamos retratar Maria como alguém que estava presa na escuridão espiritual, separada de Deus, de si mesma e dos outros”, diz o roteirista.
Para algumas comunidades Wicca, Lilith é uma energia sagrada e uma força divina, que inclusive é homenageada em círculos místicos, como no exemplo apontado por Barroso (2020, p. 9). Já para a feminista Judith Plaskow (2005, p. 30-31), Lilith é potência de força e exemplo de resistência contra o status quo.
Ela é conhecida como a primeira esposa de Adão e teria o abandonado porque não queria obedecê-lo. Por isso, Lilith foi expulsa do paraíso e tornou-se um demônio, residindo no Mar Vermelho e fazendo mal a crianças e mulheres grávidas.
Assim surgiram as lendas vampíricas: Lilith tinha 100 filhos por dia, súcubos quando mulheres e íncubos quando homens, ou simplesmente lilim. Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano. Também podiam manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluções noturnas.
Lilith é a força sexual. Dessa maneira, Pombagira e Lilith concebem uma mesma ideia arquetipica de mulher: livre, sensual, na qual o grande mal é não permitir ser dominada pelo homem. Mediante os elementos simbólicos podemos pensar alegoricamente o modelo feminino de Pombagira atrelado ao de Lilith.
"No começo o senhor Deus formou Adão e Lilith do pó da terra e soprou em suas narinas o sopro da vida. Criados da mesma fonte (ambos tinham sido formados da terra), eram iguais, sob todos os aspectos.
Nomes proibidos vêm sendo mais usados. Temos meninas chamadas Lilith, um demônio no folclore judaico, e Kali, uma deusa indiana associada ao fim do mundo ou à morte. Entre os meninos, até mesmo Danger [Perigo] começa a ser usado.
O termo 'lúcifer' foi posteriormente incorporado pela teologia cristã como o nome próprio do diabo. Mas, antes disso, a palavra lucifer já aparece na Segunda Epístola de Pedro (2 Pedro 1:19) da Vulgata latina (tradução da Bíblia para o latim, feita no século IV), não como referência ao diabo mas a Jesus.
O único momento dentro da Bíblia em que aparece a palavra Lilith (לִּילִית) é no texto de Isaías 34:14, palavra hebraica que significa “noturna” ou “que pertence à noite”8. Não se trata de um nome próprio visto que até no rolo de Isaías, encontrado nos Manuscritos do Mar Morto, a palavra está no plural lilioth.
A morte de Ramah não é o único enredo não bíblico em The Chosen até agora. O aborto espontâneo do filho de Pedro e Eden foi outra maneira pela qual a série tomou liberdades criativas para destacar diferentes temas bíblicos.
Durante essa época, os babilônios passam a adorá-la, cultuando-a como deusa da fertilidade. Por ser adorada por seus captores babilônicos, os hebreus retiraram Lilith do mito de criação da humanidade, e subsequentemente do Gênesis judeu e católico.
Na mitologia sumeriana, Lilith era a Rainha do Céu e, com a formação dos dogmas religiosos hebraicos, sua figura foi incorporada à história de Adão. Nela, Lilith foi concebida como a primeira esposa de Adão.
lilith é o nome que maria madalena se deu. com uma forma de escapar de seu passado. de negar que ela realmente era. eu tinha certeza. que ali eu tinha ido pra sempre naquele dia. só que agora é maria sempre foi.
A Linguagem adâmica é, de acordo com o Judaísmo (registrado no Midrash) e alguns cristãos, a língua falada por Adão (e, possivelmente, por Eva) no Jardim do Éden.