O hélio-3 foi encontrado pelos chineses na Lua através de amostras coletadas durante a missão espacial chinesa Chang'e-5, que foi lançada em 2020. A missão fez história ao se tornar a primeira em mais de 40 anos a trazer amostras do solo lunar para a Terra.
Uma descoberta chamou a atenção de pesquisadores. Em dezembro de 2020, uma missão espacial chinesa coletou rochas da Lua. De volta à Terra, análises confirmaram que elas eram formadas por um mineral desconhecido até então.
Os cientistas identificaram grafeno natural em amostras de solo da Lua, coletadas na missão Chang'e-5, realizada em 2020. Os resultados da análise foram divulgados em 17 de junho no jornal National Science Review.
A China espera enviar a primeira missão tripulada à Lua até 2030 e pretende construir uma base lunar. Já o governo americano, que está em um momento de rivalidade aberta com Pequim nos programas lunares, pretende enviar astronautas à Lua até 2026 com a missão Artemis III.
O hélio-3 é um isótopo não-radioativo do hélio que tem despertado grande interesse como um potencial combustível para fusão nuclear devido às suas propriedades únicas. Enquanto o hélio comum possui dois prótons e dois nêutrons, o hélio-3 tem apenas um nêutron, tornando-o mais leve e com características distintas.
A estranha descoberta na Lua feita pela China confunde os cientistas
Por que a China quer ir pra Lua?
A missão não marca apenas o crescimento da capacidade chinesa de exploração do espaço. Ela também oferece indicações do tamanho das ambições do país na exploração do Sistema Solar. O principal objetivo da Chang'e-6 é coletar as primeiras amostras do lado oculto da Lua e trazê-las em segurança para a Terra.
A sonda chinesa Chang'e-6 voltou à Terra com as primeiras amostras coletadas do lado oculto e inexplorado da Lua. O módulo pousou no deserto da Mongólia Interior, região autônoma da China, nesta terça-feira (25/6), após uma missão de quase dois meses repleta de riscos.
As reservas de hélio-3 na Terra são escassas devido ao papel da atmosfera terrestre como escudo protetor contra a radiação. Por outro lado, a situação na Lua é diferente, pois a superfície lunar, não tendo atmosfera, está muito mais exposta à radiação.
O isótopo raro do hélio terrestre foi descoberto pelos chineses durante a missão lunar não tripulada Chang'e-5, em 2020. E, de acordo com especialistas, a energia produzida em usinas termonucleares a partir do hélio-3 representaria uma solução para salvar o planeta.
Tanto para limpar cristais e objetos sagrados, como para banhar-se, colocar no difusor, regar as plantas ou até mesmo bebe-la, para ajudar na limpeza interna e cura do corpo. Lembrando apenas que se sua intenção for beber a água, não é recomendado o uso de cristais nela.
Missão Chandrayaan-3 também encontrou indícios da existência de alumínio, enxofre e cálcio no satélite natural. A missão espacial da Índia na Lua identificou a existência de oxigênio na região do polo sul lunar, conforme declarado pela agência espacial do país nesta 4ª feira (30.
O regolito lunar é um composto químico que varia de acordo com sua localização, nas terras altas é rico em alumínio, nos mares é rico em ferro e magnésio, com rochas basálticas. O regolito lunar também é importante por carregar consigo informações sobre a história da Lua.
Harbin, 19 dez (Xinhua) -- A Província de Heilongjiang, no extremo norte da China, realizará um "Dia do Gelo e da Neve" para impulsionar o turismo de inverno e aquecer a fraca economia. A legislatura provincial adotou uma decisão de realizar o evento em 20 de dezembro todos os anos, começando neste ano.
Morar na Lua, assim como os seres humanos vivem na Terra, é praticamente impossível. A atmosfera lunar não suporta qualquer tipo de vida, sem contar que as temperaturas são extremas, muito frias ou muito quentes.
O manto, que é a camada intermediária entre o núcleo e a crosta, é formado basicamente por magnésio, ferro, silício e oxigênio. Já na crosta lunar encontramos oxigênio, silício, magnésio, ferro, cálcio, alumínio e pequenas quantidades de titânio, urânio, tório, potássio e hidrogênio.
Lunar L3 é o nome atribuído a um dos subprogramas da antiga União Soviética cujo objetivo era fazer pousar cosmonautas na Lua, e retorná-los a salvo à Terra. Esse subprograma, parte do programa lunar tripulado soviético, ocorreu de 1962 até 1974.
“O hélio 3 é raro na Terra porque não foi produzido ou adicionado ao planeta em quantidades significativas e é perdido no espaço”, acrescentou Horton. “À medida que a parte rochosa da Terra se agita e forma convecção como água quente em um fogão, o material sobe, esfria e afunda.
Os cientistas já tinham o conhecimento de que aproximadamente 4,4 libras (2 quilogramas) de hélio-3 escapam do interior da Terra a cada ano. A maioria desses vazamentos ocorre ao longo do sistema de dorsais meso-oceânicos, onde as placas tectônicas convergem.
Interesse inclui até fabricação de eletrônicos. Após a sonda espacial chinesa Chang'e-6 pousar no lado oculto da Lua, onde recolheu rochas e amostras do solo, cresceram as especulações sobre os interesses do país asiático no satélite natural.
Ele nada mais é do que o lado da Lua que nós não conseguimos avistar aqui da Terra. Sim, é exatamente isso: nós só enxergamos um lado da Lua, o outro está oculto. E é assim que vamos chamá-lo daqui em diante: o lado oculto da Lua.
A exploração lunar chinesa completou 20 anos em 2024. Em 2007, a China enviou a Chang'e 1, que ficou durante 16 meses orbitando a Lua e conseguiu realizar o mapa em 3D de mais alta resolução da superfície lunar.
A extração do hélio ocorre durante o processo de purificação do gás natural. Primeiro, o gás natural é extraído dos poços, transportado para as instalações de processamento e submetido a várias etapas de purificação para remover impurezas, como: água, dióxido de carbono e outros gases indesejados.
Gerald Kulcinski, da Universidade de Wisconsin, um dos responsáveis pela pesquisa sobre fusão nuclear nos Estados Unidos, estima que haja cerca de 1 milhão de toneladas de hélio-3 na Lua. Segundo ele, a energia gerada por apenas 100 toneladas do gás seria equivalente à que foi usada em todo o planeta em 1998.
Atualmente, cientistas sabem que o hélio-3 é amplamente encontrado no espaço sideral, especialmente na Lua. “O hélio-3 só é produzido através de colisões com partículas muito energéticas que vêm do espaço, depois de um tempo ele vai decaindo na Terra e é absorvido pelas camadas superiores.