COCAÍNA: é um pó branco, cristalino, de sabor amargo, deixando sobre a língua a sensação de anestesia. Pode ser ingerido, aspirado ou injetado. Pode causar convulsão, morte por insuficiência respiratória e colapso cardíaco.
O uso de substâncias psicoativas pode ocasionar diversos danos na cavidade oral que variam desde halitose até câncer de boca. Por isso, é um dever de todos os profissionais da área da saúde identificar e encaminhar esses pacientes para o tratamento.
Usado normalmente por via oral, o LSD pode ser utilizado através de pequenas gotas do líquido embaixo da língua ou colocando a substância em um pequeno pedaço de papel e, em seguida, colocado sob a língua.
10 Em adição, o uso regular da cocaína pode ter efeitos orofaciais graves, como perfuração do septo nasal e palato, lesão gengival e erosão da superfí- cie dentária, além de estar associado a alterações no olfato e sinusite crônica.
- Aspiração: também conhecida como “cheirar pó” ou “sniff”, essa forma de consumo envolve a inalação da cocaína em pó pelas vias nasais. O pó é absorvido pelas mucosas do nariz e entra na corrente sanguínea. Seu efeito tem uma duração aproximada de 30 a 45 minutos.
O uso crônico de cocaína por inalação pode causar lesões destrutivas de linha média (LDLMIC), que podem ser difíceis de distinguir das lesões da granulomatose de Wegener (GW) nos ouvidos, nariz e garganta. Descrevemos o caso de uma paciente de 43 anos admitida com história de dois anos de obstrução nasal e rinorreia.
A forma mais comum de uso é a inalação nasal, que geralmente produz efeitos que duram de 15 a 30 minutos. A cocaína fumada, conhecida como crack, tende a ter um efeito mais rápido e intenso, mas de duração mais curta, geralmente durando cerca de 5 a 10 minutos.
Manchas escuras, de coloração acastanhada, também podem estar associadas à nicotina dos cigarros, ao excesso de flúor contido na água ou em alimentos e produtos industrializados que são consumidos durante o período de formação dos dentes.
A metanfetamina também pode reduzir o fluxo salivar, levando muitos usuários a ficar com boca seca. A falta de saliva dificulta a deglutição e a fala, e também pode aumentar as chances de desenvolver cárie, uma vez que a saliva ajuda a proteger os dentes dos ácidos produzidos pelo metabolismo das bactérias.
Olhos vermelhos, inchados ou mucosas do nariz irritadas também são indícios do uso de substâncias químicas. Alterações no sono também devem ser consideradas. Problemas como insônia, sonambulismo ou uma inversão de hábitos podem surgir como efeito do abuso de tóxicos.
Qual o comportamento de uma pessoa que usa cocaína?
A cocaína também aumenta a frequência cardíaca, elevando a chance de infarto, mesmo em pessoas jovens. Com a persistência no uso de cocaína, é possível que ocorra: Sangramentos pelo nariz, • Náuseas, • Perda de controle, • Euforia • E agressividade. Além disso, a dependência começa a se tornar inevitável.
A expressão "língua azul" frequentemente se refere a um sintoma físico associado ao consumo de uma substância química específica, o cloreto de metileno. Esta substância, muitas vezes encontrada em produtos de limpeza, pode ser abusada como uma droga recreativa.
A cocaína injetável provoca hipotonia muscular (fraqueza) e especificamente no que diz respeito à voz, produz-se fadiga vocal, voz agudizada, hipernasal e dificuldade de manter uma comunicação adequada e eficiente, particularmente no uso profissional da voz.
Cocaína – Muitas vezes, os usuários esfregam a substância nos dentes e na gengiva. Misturada com a saliva, a cocaína resulta numa solução ácida, provocando a erosão do esmalte dental, que é a perda de tecido duro da superfície dos dentes.
Alguns medicamentos antineoplásicos, anti-histamínicos, anfetaminas, tranqüilizantes, diuréticos, fenotiaminas e outras drogas provocam diminuição do fluxo salivar ocasionando o mau hálito.
Geralmente, as pessoas que estão usando cocaína, a curto prazo, apresentam agressividade excessiva e alteração significativa no apetite, como já mencionado. Nesse momento costumam se afastar das pessoas, e apresentam comportamento agitado, de maneira que não conseguem conversar por alguns minutos com ninguém.
Problemas na dentição. Ao entrar em contato com os dentes e a gengiva, a cocaína se transforma em uma solução ácida, que provoca a erosão do esmalte dental. Isso quer dizer que o tecido duro que protege os dentes é prejudicado, o que pode causar dor e sensibilidade, além de comprometer a aparência.
O efeito estimulante ou de euforia da cocaina dura em média 30 a 40 min. Isso é uma estimativa. Os efeitos dependem da quantidade usada, da forma de administração e da tolerância do seu organismo a essa droga.
A cocaína impede que os nervos enviem sinais. E isso afeta não só os nervos que detectam a dor, mas todos eles. É por isso que faz com que o olho ou a língua pareçam totalmente adormecidos.
A cocaína pode causar danos em qualquer sistema de órgãos por vasoconstrição, hemorragia ou aumento da coagulação. A superdosagem pode provocar ansiedade grave, pânico, agitação, agressividade, insônia, alucinações, delirium paranoico, juízo comprometido, tremores, convulsões e delirium.
O uso de substâncias psicoativas pode gerar vários danos a saúde oral que vão desde halitose e gengivite ao câncer de boca. Essas drogas muitas vezes aumentam o limiar de dor do usuário mascarando a sintomatologia dolorosa de lesões orais agravando a situação, pois o paciente demorará mais a buscar um serviço de saúde.
Ao misturar o consumo de cocaína com o consumo de álcool, o organismo produz um novo composto chamado “cocaetileno”, que é mais potente e ainda mais prejudicial do que a cocaína ou o álcool isoladamente.
Além disso, a sua detecção no organismo também depende de qual exame toxicológico será utilizado para a análise e identificação, seja exame de sangue, urina ou de queratina (cabelos ou pelos). A cocaína pode ser identificada na urina a partir de 3 à 4 dias. No sangue, o período é de 1 a 2 dias.
Sim, é possível uma pessoa deixar uma dependência por vontade própria, apesar de ser muito difícil por conta das recaídas. Logo, o problema não é parar uma vez, é manter-se, pois a abstinência produz efeitos bastante desagradáveis.