“Qual é o animal que de manhã anda com quatro pés, à tarde com dois e à noite com três?” A resposta de Édipo foi: “É o humano, que engatinha na infância, anda ereto na juventude e com a ajuda de um bastão na velhice.” Ao ver o seu enigma decifrado, a esfinge é tomada pela vergonha e comete suicídio em seguida.
No mito de Édipo , havia uma esfinge no deserto que fazia uma charada para todos aqueles que tentassem atravessá-lo: “Qual é o animal que tem quatro patas de manhã, duas ao meio-dia e três à noite?” Todos que falharam foram devorados.
Decifra-me ou devoro-te: a indústria de alimentos diante do enigma da Esfinge. “O que é, o que é? De manhã tem quatro patas; de tarde, tem duas; e de noite, tem três?”, dizia a Esfinge aos homens e mulheres em Tebas, segundo consta no mito da Grécia Antiga.
De acordo com um antigo mito grego, a Esfinge de Tebas observava atentamente cada viajante que passava pela cidade e a ele apresentava um misterioso ultimato: “Decifra-me ou te devoro”. Assim, àquele que se deparava com a esfinge restava tentar decifrar um enigma ou pagar com a própria vida.
Perguntava a esfinge: “Qual animal tem quatro patas pela manhã, duas pela tarde e à noite três patas?”. A resposta errada condenava à morte por devoramento.
A mitologia grega conta que a esfinge chegou a Tebas trazendo fome para a cidade e barrando todos os que se dirigiam para ela. Ela anunciava que só deixaria livres os homens que resolvessem o enigma que ela proporia. Entretanto, nenhum dos homens conseguia resolver o enigma, e assim eles eram devorados pelo monstro.
A história de Édipo narrada por Sófocles faz parte de uma trilogia composta por Édipo Rei, Antígona e Édipo em Colona. Édipo recebeu uma profecia de que mataria o próprio pai e desposaria a própria mãe. Após anos, a profecia se cumpriu, e Édipo, em desespero, perfurou os próprios olhos e passou a vagar como um mendigo.
Esse mito, bem como diversos outros da mitologia grega, apresenta variações. Assim, existem algumas versões que narram que a esfinge apresentou dois enigmas a Édipo. Outras versões afirmam que Édipo foi o responsável pela morte da esfinge matando-a com as suas próprias mãos.
Há dois mil e quinhentos anos o grande dramaturgo e poeta grego Sófocles (c. 497 – c. 405 a.C.) escreveu a extraordinária peça “Édipo Rei” por volta de 427 a.C. Ao chegar à cidade de Tebas, havia uma esfinge na entrada principal a devorar a todos que não decifrassem seus enigmas.
Na mitologia grega, as esfinges são descritas como criaturas más, traiçoeiras e impiedosas. Elas criavam enigmas e, quando não obtinham resposta, devoravam os homens que não foram capazes de responder seus questionamentos.
Édipo tinha resposta para tudo, porém não conseguia enxergar o que estava diante de seu nariz. Destruído o monstro, ele é recebido em triunfo em Tebas. Como prêmio, cabe-lhe desposar a rainha da cidade que, por acaso, enviuvara recentemente de um marido assassinado.
Numa estrada, Édipo encontrou-se com Laios que o ordenou a sair da frente da condução, ao que Édipo disse que não iria obedecer senão a seus pais e aos deuses. Um escravo de Laios, então, passou por cima do pé de Édipo, que, tomado de raiva, matou a todos sem saber que Laios era, na verdade, seu pai biológico.
A trama do mito de Édipo é encontrada na peça de Édipo Rei e conta da profecia que um oráculo dá sobre o filho de Laio e Jocasta, rei e rainha de Tebas. Essa profecia fala que Édipo matará seu pai e desposará sua mãe, e isso causa seu abandono pela família.
Qual é o significado da frase me decifra mas não me confundi?
Em síntese, o definir estará sempre impregnado do que o observador é e pensa, mas este jamais será capaz de concluir quem quer que seja, ou o que quer que seja o outro...
Édipo assassina o próprio pai e sem saber que Jocasta é sua mãe, casa-se com ela. Quando descobre a verdade, Édipo cega a si mesmo e Jocasta comete suicídio.
O Complexo de Édipo defende que a construção do “eu”, da nossa identidade, passa por sentimentos e manifestações contraditórios de amor e hostilidade como a rejeição do pai e a inclinação pela mãe.
Quando perguntou a Édipo que animal caminhava sobre quatro patas de manhã, com duas ao entardecer e com três à noite, o herói respondeu que era o homem durante o seu crescimento de bebé, adulto e ancião. A sua vitória sobre a esfinge seria, contudo, o princípio do seu fim.
"O nariz era a fonte do fôlego, o fôlego da vida; a maneira mais fácil de matar o espírito interior era sufocá-lo removendo o nariz", explica Bleiberg. Alguns golpes de martelo e cinzel e o problema estava resolvido.
Para os persas, por exemplo, as esfinges serviam como proteção contra maus espíritos e eram construídas em portais de grandes cidades, como Susa e Persépolis. Na Mesopotâmia havia uma divindade conhecida como Lamassu, representada de forma bastante similar à forma tradicional de uma esfinge.