No mito de Édipo , havia uma esfinge no deserto que fazia uma charada para todos aqueles que tentassem atravessá-lo: “Qual é o animal que tem quatro patas de manhã, duas ao meio-dia e três à noite?”
“Qual é o animal que de manhã anda com quatro pés, à tarde com dois e à noite com três?” A resposta de Édipo foi: “É o humano, que engatinha na infância, anda ereto na juventude e com a ajuda de um bastão na velhice.” Ao ver o seu enigma decifrado, a esfinge é tomada pela vergonha e comete suicídio em seguida.
Decifra-me ou devoro-te: a indústria de alimentos diante do enigma da Esfinge. “O que é, o que é? De manhã tem quatro patas; de tarde, tem duas; e de noite, tem três?”, dizia a Esfinge aos homens e mulheres em Tebas, segundo consta no mito da Grécia Antiga.
De acordo com um antigo mito grego, a Esfinge de Tebas observava atentamente cada viajante que passava pela cidade e a ele apresentava um misterioso ultimato: “Decifra-me ou te devoro”. Assim, àquele que se deparava com a esfinge restava tentar decifrar um enigma ou pagar com a própria vida.
Perguntava a esfinge: “Qual animal tem quatro patas pela manhã, duas pela tarde e à noite três patas?”. A resposta errada condenava à morte por devoramento.
A Incrível História de Édipo - Parte 1 - Mitologia Grega
Qual é o mistério da esfinge?
A mitologia grega conta que a esfinge chegou a Tebas trazendo fome para a cidade e barrando todos os que se dirigiam para ela. Ela anunciava que só deixaria livres os homens que resolvessem o enigma que ela proporia. Entretanto, nenhum dos homens conseguia resolver o enigma, e assim eles eram devorados pelo monstro.
O mito de Édipo é um dos principais mitos da mitologia grega. Narra a realização de uma profecia sobre Édipo, filho de Laio e Jocasta, rei e rainha de Tebas. Édipo seria o responsável por matar Laio e desposar Jocasta, motivos pelos quais é abandonado. O mito se encerra com a concretização da tragédia.
Uma delas é a de que Napoleão, líder da Revolução Francesa, quando invadiu o Egito em 1798, junto com o seu exército, destruiu o nariz da esfinge usando canhões. Outra versão é que a organização militar turco-egípcia, que comandava o país, foi a grande responsável pela destruição.
Na mitologia grega, as esfinges são descritas como criaturas más, traiçoeiras e impiedosas. Elas criavam enigmas e, quando não obtinham resposta, devoravam os homens que não foram capazes de responder seus questionamentos.
No Egito, a esfinge era representada com o corpo de leão e um rosto masculino (o rosto de um faraó), assim, era uma androsfinge. Os historiadores acreditam que a esfinge era vista no Egito como uma espécie de guardião espiritual do local onde era construída.
Édipo tinha resposta para tudo, porém não conseguia enxergar o que estava diante de seu nariz. Destruído o monstro, ele é recebido em triunfo em Tebas. Como prêmio, cabe-lhe desposar a rainha da cidade que, por acaso, enviuvara recentemente de um marido assassinado.
Numa estrada, Édipo encontrou-se com Laios que o ordenou a sair da frente da condução, ao que Édipo disse que não iria obedecer senão a seus pais e aos deuses. Um escravo de Laios, então, passou por cima do pé de Édipo, que, tomado de raiva, matou a todos sem saber que Laios era, na verdade, seu pai biológico.
A trama do mito de Édipo é encontrada na peça de Édipo Rei e conta da profecia que um oráculo dá sobre o filho de Laio e Jocasta, rei e rainha de Tebas. Essa profecia fala que Édipo matará seu pai e desposará sua mãe, e isso causa seu abandono pela família.
Édipo assassina o próprio pai e sem saber que Jocasta é sua mãe, casa-se com ela. Quando descobre a verdade, Édipo cega a si mesmo e Jocasta comete suicídio.
Anos depois, quando uma peste chega à cidade, Édipo e Jocasta consultam o oráculo para tentar resolver essa questão e acabam por descobrir que são mãe e filho. Jocasta suicida-se e Édipo fura os próprios olhos como punição por não ter reconhecido a própria mãe.
O Complexo de Édipo defende que a construção do “eu”, da nossa identidade, passa por sentimentos e manifestações contraditórios de amor e hostilidade como a rejeição do pai e a inclinação pela mãe.
Em síntese, o definir estará sempre impregnado do que o observador é e pensa, mas este jamais será capaz de concluir quem quer que seja, ou o que quer que seja o outro...
LITERATO por Ivone Assis. “Decifra-me ou te devoro” esse conhecido enigma, extraído do mito da esfinge de Tebas, consistia em acertar as adivinhas propostas pela esfinge, do contrário, haveria punição.
No mito, ela assolava Tebas e desafiava a todos com um enigma. Os que não acertassem o enigma eram devorados pelo monstro. Édipo se apresentou diante da esfinge para resolver um enigma e conseguiu acertar sua resposta. A esfinge, envergonhada, se jogou de um penhasco e morreu.
Conta a lenda que a esfinge colocava às portas de Tebas um enigma de vida ou morte aos caminhantes. Quando perguntou a Édipo que animal caminhava sobre quatro patas de manhã, com duas ao entardecer e com três à noite, o herói respondeu que era o homem durante o seu crescimento de bebé, adulto e ancião.
Ao chegar a Tebas, Édipo soube que o rei da cidade havia sido morto recentemente e que a cidade estava à mercê da Esfinge, um monstro que devorava todos os que não resolvessem seu enigma. Édipo respondeu corretamente às duas questões propostas pela Esfinge e assim a derrotou.