A superficialidade aparece na pobreza das relações, na frieza e na desconexão emocional. Isso pode prejudicar a saúde mental da criança durante o desenvolvimento dela e na sua fase adulta. Algumas vezes, o reflexo aparece na baixa autoestima do adulto, na insegurança e no medo da rejeição", pontua a psicóloga.
Eizirik e Bergmann (2004) afirmam que a ausência paterna tem potencial para gerar conflitos no desenvolvimento psicológico e cognitivo da criança, bem como influenciar o estabelecimento de transtornos de comportamento.
A falta do pai no ambiente familiar seja por separação conjugal ou abandono pode, portanto acarretar ou, em certos casos, acentuar algumas dificuldades, principalmente em termos de relacionamento, podendo afetar até mesmo o bem-estar e a saúde psíquica da criança ou do adolescente.
Estudos têm sugerido que a percepção de rejeição do pai por seus filhos está relacionada à uma maior influência genética em comportamentos de impulsividade (principalmente em filhos homens), à diminuição da autoestima, à depressão, à ansiedade, à maior instabilidade emocional, ao aumento da probabilidade de consumo de ...
O fato da ausência continuada do pai, seja ela sentimental, física, pode eventualmente ser uma causa perigosa para mudanças em várias questões do Portanto, a relação pai e filho mostra-se essencial para evitar o surgimento de conflitos de personalidade e impasses para relacionar-se socialmente.
Consequências da FALTA DO PAI na vida adulta | Jhanda Siqueira
Como a ferida da ausência paterna se manifesta na vida adulta?
As principais consequências da ausência paterna
"Isso porque elas elas tendem a desenvolver sentimento de insegurança e também manifestar graves transtornos de ansiedade, já que a construção psicoafetiva apresenta deficiências.
A ausência da figura paterna ou a existência de uma relação pouco harmoniosa entre pai e filho na adolescência pode ser considerada como um fator de risco para o desenvolvimento psicológico, cognitivo e social do adolescente (Sganzerla & Levandowski, 2010).
Essa aflição pode inclusive gerar dor física palpitações e outras somatizações. E há explicação científica para isso. Estudos mostraram que o cérebro registra rejeição da mesma forma que faz a dor física. E mais, quando há estresses muito grandes, como o causado pela rejeição, os músculos do coração podem enfraquecer.
As consequências do abandono afetivo podem ser profundas e duradouras na vida da criança ou do adolescente afetado. Dentre os efeitos mais comuns estão a baixa autoestima, dificuldades nos relacionamentos, problemas emocionais e psicológicos, desenvolvimento social prejudicado e dificuldades acadêmicas.
Esse tipo de abandono diz respeito às situações nas quais os pais negam convívio, atenção, amor e cuidados, e não somente aos casos dos genitores que não reconhecem seus filhos nas esferas cíveis e sociais.
Portanto pais ausentes e sem autoridade criam filhos problemáticos, por não compreenderem que a responsabilidade que cuidar e de criá-los é deles. A Bíblia diz: “ Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre, o seu galardão”.
Por outro lado, um pai ausente pode causar feridas emocionais que persistem toda a vida. Um estudo feito pelo National Fatherhood Initiative descubriu que a ausência paterna pode gerar problemas econômicos, sociais e, inclusive, prejudicar a saúde física e mental do indivíduo.
Olha, está tudo bem se você não ama o seu pai. Não sinta culpa por isso. Você não está só nesse sentimento, na verdade boa parte de nós tem sentimentos confusos sobre essa relação, mas se sente coagido demais pela sociedade para ter coragem de confessar.
Aqui estão algumas estratégias que podem ser eficazes: Buscar apoio: É importante que a família busque apoio emocional de amigos, familiares ou profissionais de saúde mental. Falar sobre os sentimentos e ter uma rede de apoio pode ajudar a aliviar o peso da ausência paterna.
Sua ausência pode se dar devido ao falecimento ou também por não querer fazer parte do dia a dia. O fato é que a ausência da figura paterna pode e causa danos psicológicos que precisam ser trabalhados o quanto antes, pois não prejudica o indivíduo apenas na infância, mas durante toda sua vida e em diversos campos dela.
Os resultados, que foram publicados no periódico científico Molecular Psychiatry, mostraram que um sistema de receptores opioides localizado no cérebro, que é acionado para liberar substâncias químicas contra dores físicas, também entra em ação quando passamos por situações de rejeição social.
Nesse contexto, nos relacionamentos interpessoais, o complexo de rejeição pode desencadear e perpetuar diversos tipos de desentendimentos, uma vez que o sentimento de rejeição pode dar origem a uma série de pensamentos automáticos nas pessoas que o experimentam.
A ausência do pai ou o exercício da paternagem inadequada pode tratar-se de, além do abandono físico, o abandono psicológico; a indiferença; a competição velada ou declarada em relação ao potencial do filho; a opressão e o autoritarismo; a violência; a instabilidade e a fragilidade de pais adictos; enfim, “antimodelos” ...
A ausência de um pai esculpe na psique da filha a falta de autoaceitação, matando sua vitalidade, criatividade e intensificando a angústia interna da falsa sensação de existência.
O grande problema da falta da figura materna ou paterna, não permite estabelecer um vínculo entre eles e as crianças, podendo desenvolver problemas de saúde e até aversão a presença dos pais. Além disso, sua presença é crucial na formação de caráter e afetividade que o pequeno desencadeará com outras pessoas.
Pessoas com medo de abandono tendem a exibir comportamentos e padrões de pensamento que afetam seus relacionamentos. Em última análise, essas estratégias de enfrentamento desadaptativas podem resultar no próprio abandono que elas temem. Consequentemente, esse medo pode ser devastador.
A indiferença em relação ao sofrimento dos outros é uma das consequências da falta de amor materno em nossa infância. Geralmente pessoas carentes de amor em seus primeiros anos de vida parecem indiferentes. Elas têm muita dificuldade para ter empatia com o que os outros sentem.