Quem não quer ter filhos pode casar na Igreja Católica?
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) lhes ensina: “Os esposos a quem Deus não concedeu ter filhos podem, no entanto, ter uma vida conjugal cheia de sentido, humana e cristãmente.
Na tua terra não haverá mulher que aborte ou seja estéril, e completarei o número dos teus dias. (Ex 23: 25 – 26). Serás mais abençoado que todos os povos. Ninguém do teu meio será estéril, seja o homem, a mulher ou teu gado.
É PECADO NÃO QUERER TER FILHO? | #PADRERESPONDE | @PadreManzottiOficial
Quem é estéril pode casar na Igreja Católica?
Já a esterilidade não é impedimento do matrimônio por si só, mas poderá levar à nulidade do matrimônio se o noivo estéril, sabendo dessa condição, não informou ao outro (Cân.
Por isso, os casais podem viver juntos e ter filhos, mas são mais relutantes em assumir o casamento, que é um compromisso de longo prazo. Ainda que faltem boas opções em outras áreas da vida, ser pai e mãe é algo possível. Para eles, o casamento passou a ser opcional, mas ter filhos ainda é obrigatório.
Pode casar na Igreja Católica depois de ter filhos?
Ter filhos de uma anterior relação não é impeditivo de se casar pela Igreja. O que impede de se casar pela Igreja é ter já sido casado anteriormente e a anterior esposa estar viva.
Para a doutrina católica, a fecundidade não pode ser entendida como um problema. “O amor conjugal tende naturalmente a ser fecundo. O filho não vem de fora acrescentar-se ao amor mútuo dos esposos; surge no próprio âmago dessa doação mútua, da qual é fruto e realização”, acrescenta o catecismo.
O verso bíblico diz: “Sabia, porém, Onã que o filho não seria tido por seu; e todas as vezes que possuía a mulher de seu irmão deixava o sêmen cair na terra, para não dar descendência a seu irmão” (RA). Este é o único caso na Bíblia em que alguém tenta impedir a procriação, ou seja, utilizar uma forma contraceptiva.
“Existem pessoas que sabem no início da vida adulta que não querem filhos e nunca mudam de ideia”, ela conta. “Há pessoas que tomam essa decisão mais tarde e a proclamam como parte da sua identidade. E existem pessoas que ficam meio que em cima do muro sobre ter filhos ou não e podem mudar de ideia várias vezes.”
Filhos são a expressão máxima do amor e do que podemos deixar nesse mundo. Você pode ter construído casa e prédios, escrito livros, enfim, feito história de mil e umas maneiras diferentes. Mas nada pode ser mais precioso do que deixar um legado através dos filhos.
3 Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão. 4 Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade. 5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta.
“Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão” (Sl 127.3). Os filhos não nos pertencem, eles são propriedade de Deus. O Senhor apenas nos confiou o cuidado deles, e um dia teremos que responder perante Ele por isso.
Sem casar-se na Igreja, o homem e a mulher com vida sexual ativa estão cometendo o pecado de fornicação, que atenta diretamente contra o sexto mandamento: “Não pecar contra a castidade”.
Quantas vezes a pessoa pode se casar na Igreja Católica?
Essencialmente, um católico pode casar-se na Igreja várias vezes se cada casamento anterior terminar com a morte do cônjuge ou for declarado nulo pela Igreja. A possibilidade de um novo casamento católico após uma anulação depende, portanto, do julgamento da Igreja sobre a validade dos casamentos anteriores.
Ainda, o artigo 1.538 do Código Civil deixa claro em seu inciso I que, ao recusar a solene afirmação da vontade, o casamento será imediatamente suspenso.
Casar e ter filhos não precisa ser a história de todas as mulheres. Entre as várias escolhas de vida que uma mulher pode fazer, a maternidade sempre foi vista como algo “natural”. Mas algumas mulheres não querem essa opção, e a decisão de não ser mãe, para elas, não é apenas uma recusa, é um caminho.
Impedimento de disparidade de culto: É inválido o matrimônio entre duas pessoas, uma das quais tenha sido batizada na Igreja Católica ou nela recebida e que não a tenha abandonado por ato formal, e a outra não batizada (CDC 1086);
Catolicismo: Geralmente se opõe à fertilização in vitro, citando preocupações com a destruição de embriões e a dissociação da procriação do ato conjugal.