Em um artigo intitulado "As perigosas mensagens do Halloween", o jornal oficial do Vaticano, "L'Osservatore Romano", citou o perito litúrgico Joan Maria Canals, que disse que "o Dia das Bruxas é uma corrente do ocultismo e completamente anticristão".
A festa de Halloween, na verdade, equivale ao "Dia de Todos os Santos" e o "Dia de Finados", e foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, dando origem a festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween.
Como também era comum na comunidade católica, a Igreja transformou o evento pagão em uma celebração religiosa: ao invés de honrar espíritos e forças ocultas, nesta data, o povo agora catequizado deveria honrar os santos. E foi a partir disso que surgiu o “All Hallows Day”: o Dia de Todos os Santos.
“No capítulo 18 do livro de Deuteronômio, mencionam sobre não tentar consultar os espíritos dos mortos, nem os espíritos que praticam magia, bruxaria ou atividades relacionadas a elas. Isso seria uma violação de um mandamento da Igreja, ao colocar outras coisas antes da relação com Deus”.
Os líderes cristãos estão certos ao se opor aos festejos de Halloween, especialmente em escolas, pois se trata de uma festa dedicada à celebração dos espíritos dos mortos, da bruxaria e da magia negra, e rejeita completamente os fundamentos da fé cristã.
Padre Paulo Ricardo fala sobre a festa do Halloween
O que está por trás do Halloween?
Os historiadores apontam que a provável origem do Halloween tenha sido um festival praticado pelos celtas chamado Samhain. Esse festival era uma das comemorações mais importantes do calendário celta e era realizado como um marco do fim verão. Era também uma passagem de ano para esse povo.
Ao longo da história acreditou-se que a origem do nome halloween tinha relações com o nome dado às guardiãs femininas do saber oculto, das terras do norte da Europa. Atualmente esta origem já não é mais nem lembrada, mais continua sendo uma comemoração que não tem cunho religioso e nem cultural em nosso país.
O significado de "Halloween" está relacionado ao sentido da própria data em si. De acordo com Tupá Guerra, o nome teria vindo da expressão "All Hallows Eve" — que, em tradução direta, significa "a véspera de todas as almas". Isso porque a data antecede o Dia de Todos os Santos.
O surgimento do Halloween ocorreu por meio da fusão de elementos da cultura pagã dos celtas com elementos introduzidos pelos cristãos quando as Ilhas Britânicas foram cristianizadas. Diretamente, as práticas eram pagãs, mas os cristãos contribuíram para impregná-las em sua tradição popular.
Porque a Igreja Católica condenava a festa de Halloween?
A Arquidiocese considera que o Halloween “rende honra a uma cultura da morte, que é produto da mescla de costumes pagãos” e o mais grave “é que a festividade foi se identificando com grupos neopagãos e celebrações satânicas e ocultistas”.
Bruxas sempre aparecem como símbolo do Halloween. Pesquisas mostram que, antigamente, nos Estados Unidos, algumas mulheres com aparência estranha e assustadora eram chamadas de bruxas. Essas personagens faziam festas para homenagear o diabo.
Nenhuma das grandes denominações cristãs tem uma diretriz oficial dizendo se os seus fiéis podem celebrar o Halloween ou não. A questão cabe ao discernimento de cada cristão. Aqui, trazemos algumas informações sobre a história da festividade.
A origem pagã do Halloween está relacionado com o Samhain, um festival dedicado a colheita e aos mortos praticados pelos celtas na antiguidade. Os celtas eram um povo que habitava as Ilhas Britânicas, além de parte da Península Ibérica e da Europa Central.
O que significa festa de Halloween para os cristãos?
Para eles, este dia era cheio de superstições, incluindo a crença de que os mortos ficavam vagando em busca de corpos humanos para incorporar. A igreja católica, por volta do Séc. V, associou-se a esta tradição pagã e adotou o dia 1 de novembro como o dia de todos os santos.
Onde e qual a origem do Halloween? Não, não foi nos Estados Unidos! O Halloween surgiu na Irlanda a partir de um festival celta chamado Samhain. Esse festival comemorava o fim do verão, o começo do no novo celta e as colheitas.
Muitos sacerdotes exorcistas atestam essa verdade na prática de seu ministério: é grande a contaminação que recebem muitas crianças e jovens ao participarem das aparentemente "inofensivas" brincadeiras desta que constitui, agora, uma festividade puramente pagã.
Quando os celtas inventaram o Halloween, a tradição não mandava comer guloseimas nem se fantasiar de bruxa. O objetivo era celebrar o começo do inverno e homenagear os espíritos dos mortos.
De acordo com Tupá Guerra, o nome teria vindo da expressão "All Hallows Eve" — que, em tradução direta, significa "a véspera de todas as almas". Isso porque a data antecede o Dia de Todos os Santos. A origem do nome "Halloween", portanto, seria principalmente ligado à tradição irlandesa da festa.
“O espírito do Halloween” traz um enredo que se passa numa noite do dia 31 de outubro e mostra como os piores monstros não estão representados nas fantasias daqueles que comemoram o Halloween, mas sim, escondem-se no interior dos seres humanos.
Até o Vaticano, à época sob guarda do papa Bento 16, já se manifestou contra as comemorações. A mensagem, veiculada no L'Osservatore Romano, jornal oficial da Igreja Católica, citou um padre para quem a farra "tem um pano de fundo de ocultismo e é absolutamente anticristã".
O que acontece no mundo espiritual no dia 31 de outubro?
Os celtas acreditavam que a noite desse dia era mágica, pois o véu que separa o mundo material do mundo espiritual encontrava-se mais fino e os mundos se fundiam conforme a luz do Sol abaixava e o crepúsculo chegava. Por esse motivo, acreditava-se que era uma boa época para contatos com outras realidades e dimensões.