Navegar pela rede pode causar mudanças cerebrais agudas nas áreas cognitivas, afetando as relações sociais e a memória. Você tenta se concentrar em algo, seu cérebro se recusa a cooperar e antes que perceba, você está novamente olhando a tela do seu celular.
É o que explica o artigo “Demência digital na geração da Internet: o tempo excessivo de tela durante o desenvolvimento do cérebro aumentará o risco de doença de Alzheimer e demências relacionadas na vida adulta”, publicado no Journal of Integrative Neuroscience em 2022.
A internet estabeleceu nova forma de comunicação e informação no mundo, ao mesmo tempo em que fez o homem perder a capacidade de focar em um só assunto, tornando a mente caótica e prejudicando funções do cérebro.
Temos acesso quase ilimitado a informações na grande rede, mas perdemos a capacidade de focar em apenas um assunto. A mente do internauta está caótica, poluída, impaciente e sem rumo, e Carr faz um manifesto destacando a importância da calma e do foco, faculdades esquecidas neste mundo turbulento.
O uso da tecnologia em excesso pode gerar danos à saúde
Estudos recentes afirmam que os jovens que se tornam escravos da tecnologia e passam o dia todo diante de computadores, tablets, smartphones, podem ter uma diminuição de neurônios na região do hipocampo cerebral (responsável pela memória).
COMO AS REDES SOCIAIS PREJUDICAM SEU CÉREBRO (E Como Evitar!)
O que o celular faz no cérebro?
Os especialistas alertam principalmente para efeitos na cognição, na atenção, na memória, mas também para os impactos na autoestima e no desenvolvimento de quadros de dependência — muito associados aos contextos de exposição e de acompanhar as vidas alheias nas plataformas sociais.
O excesso de uso das redes sociais, também irá contribuir para a baixa autoestima, pela comparação do físico e da classe social que tem em relação a outras pessoas. O que resulta, na maioria das vezes, em distúrbios alimentares, como a bulimia, que pode resultar em graves danos no organismo.
“Em poucos segundos, comentários, curtidas e a atualização constante do feed de redes sociais provocam a liberação de dopamina no cérebro, neurotransmissor que dá sensação de prazer e satisfação e faz com que dificulte a estratégia de controle do uso. Essa alteração no cérebro pode acontecer e não se reverter”.
Como o uso da tecnologia pode influenciar no desenvolvimento intelectual?
Com a internet, é possível ter acesso a um mundo de ideias, pessoas, culturas, idiomas, informações e conhecimentos. Por esse motivo, quando usada de forma orientada, ela é um importante meio de conexão entre a criança e o universo, possibilitando a formação de opinião e senso crítico.
A memória, o raciocínio, a razão, o comportamento, a inteligência, entre outras funções, são controladas pelo cérebro, com a participação de outros órgãos presentes no encéfalo. O cérebro recebe as informações por meio dos órgãos dos sentidos e, em seguida, processa-as, emitindo uma resposta.
Desse modo, é importante ter cuidado ao apontar as redes sociais como um grande desencadeador de transtornos. Porém, elas podem sim gerar uma série de gatilhos que fomentam quadros clínicos de ansiedade, depressão, transtornos de autoimagem, entre outros problemas.
A ansiedade, o stress e a dependência são doenças causadas pelo uso excessivo da tecnologia. Real é também o chamado Fear of Missing Out (FOMO). Trata-se do sentido de urgência que as redes sociais transmitem, que leva os utilizadores a sentir que estão a perder o que de melhor os outros vivem.
Constatou-se que a dependência da internet, juntamente com a sua má utilização, traz como consequências negativas problemas nos relacionamentos interpessoais, aumento do comportamento criminoso, além de isolamento social, queda no desempenho acadêmico e profissional.
- Problemas visuais; - Limitação da interação física e com o meio ambiente; - Desconstrução do vínculo afetivo com a família; - Comprometimento da saúde física e psicológica.
Navegar pela rede pode causar mudanças cerebrais agudas nas áreas cognitivas, afetando as relações sociais e a memória. Você tenta se concentrar em algo, seu cérebro se recusa a cooperar e antes que perceba, você está novamente olhando a tela do seu celular.
Dentre eles, o uso exagerado de tecnologias tem se tornado um dos principais determinantes de problemas emocionais e psicológicos. Vários são os riscos da tecnologia para o bem-estar mental, sendo que o excesso pode causar perturbações comportamentais, estresse, insônia, dependência e ansiedade.
O uso do celular na sala de aula pode afetar a memória e compreensão dos assuntos, bem como distrair os alunos e levá-los a se envolver em atividades não relacionadas à escola, aponta o Relatório Global de Monitoramento da Educação 2023 da Unesco.
O que o vício no celular faz no cérebro? O uso do celular e, principalmente, das redes sociais bagunçam o sistema de recompensa de dopamina do nosso cérebro. Os estímulos constantes e os reforços positivos, como curtidas e comentários, disparam a produção de dopamina.
Esse uso excessivo das redes sociais é capaz de gerar diversos problemas de saúde mental. Os gatilhos são os mais variados: comparação social, exposição a notícias negativas, necessidade de exibir a própria vida constantemente, cyberbullying e até mesmo isolamento social.
Quais são as consequências do uso excessivo da internet?
A verdade é que, no parecer de muitos especialistas, o uso das redes sociais — incluindo aplicativos de mensagens instantâneas — pode chegar a criar sérias dependências com suas respectivas consequências: ansiedade, depressão, irritabilidade, isolamento, distanciamento da vida real e das relações familiares, perda de ...
Nos últimos anos, o uso excessivo de tecnologias e redes sociais tem sido diretamente associado a um aumento no caso de doenças mentais como depressão, ansiedade e estresse. Um dos efeitos mais óbvios da era digital na saúde mental é a ascensão das mídias sociais.
Um dos principais contras da tecnologia é o fato de que seu uso excessivo pode levar à desumanização e provocar o isolamento social. Pesquisadores apontam, por exemplo, que, apesar de os celulares manterem as pessoas conectadas, o vício neles também pode comprometer a qualidade das interações sociais.