Os palestinos produzem verduras, frutas, flores, biscoitos, sorvetes, granito, mármore, vidro, porcelana, sapatos, confecções e móveis apreciados em Israel, na Europa, nos EUA e até no Brasil. 'Os israelenses gostam da mão-de-obra palestina e há boas relações entre empresários dos dois lados', diz Ismail.
Territórios palestinos têm gás e petróleo que podem gerar centenas de bilhões de dólares. Para Unctad, novas descobertas dão oportunidade de distribuir e compartilhar cerca de US$ 524 bilhões na região; pesquisa recomenda estudos mais detalhados sobre direito dos palestinos aos seus recursos naturais.
A Palestina exporta principalmente cimento, metais básicos, ferro e aço, alimentos e bebidas, móveis, plásticos e produtos lácteos. O principal parceiro de exportação da Palestina é Israel (mais de 80% das exportações totais).
O PIB per capita, por sua vez, é de US$ 3.347 para o mesmo período. A agricultura é considerada um dos pilares da economia palestina, representando ainda boa parte dos empregos nos territórios.
A Encyclopaedia Britannica ressalta que, nesta parte do Oriente Médio, a agricultura é a principal atividade econômica da população, e ocupa quase três quartos de sua área. A Faixa de Gaza produz principalmente frutas cítricas, além de trigo e azeitonas.
Nem Israel nem os territórios palestinos são grandes produtores de petróleo, mas analistas apontam para preocupações de que quaisquer efeitos em cascata do conflito possam afetar alguns dos principais produtores da região, incluindo o Irã, o que provocaria uma queda na oferta.
Fonte: Trabalho de campo (2018/2019). As culturas mais importantes para a província de Gaza são o arroz, as hortícolas e o cajueiro. Para além desses cultivos, o milho, o feijão, a batata doce, a mandioca, o amendoim e o algodão são outras culturas mais recorrentemente produzidas pelos agricultores da província.
A produção israelense inclui sorgo, trigo e milho. As frutas e os legumes mais popularmente cultivados são os cítricos (abacaxi, laranja, limão e kiwi), bem como frutas típicas dos trópicos, como a goiaba, o abacate, a banana e a manga.
Gaza depende de Israel para o seu fornecimento de eletricidade, bem como para a importação de combustível para alimentar a sua única central, mas desde sábado não recebeu nem uma coisa nem outra.
A Faixa de Gaza é uma região que forma, com a Cisjordânia, a Palestina. O território da Palestina busca reconhecimento internacional como um Estado. O território gazeu serviu como abrigo para um grande número de refugiados que fugiram da Palestina após a fundação do Estado de Israel.
Em 2022, a Faixa de Gaza exportou 44,6 milhões de dólares (R$ 245,1 milhões na cotação atual) em produtos agrícolas, especialmente para Cisjordânia e Israel. Morangos e tomates representaram 60% desse total, segundo a FAO.
Durante a vida de Jesus, a Palestina foi governada, principalmente, pela Dinastia Herodiana. Devido a sua posição geográfica estratégica, a Palestina era região de passagem. Por ela circulavam soldados, comerciantes, mensageiros, diplomatas, (FERREIRA; CELESTE, 2006).
Israel tem uma economia de mercado com tecnologia fortemente desenvolvida. É dependente de importação de grãos, carnes e petróleo. Apesar dos escassos recursos naturais (85% de terras desérticas), Israel desenvolveu intensamente sua agricultura e indústria, exportando tecnologia nestas áreas.
Os conflitos entre Israel e Palestina seguiram ao longo do século XXI e, sempre que há um atrito, Israel promove ataques na Faixa de Gaza ou Cisjordânia, e um grupo de resistência palestino responde com mísseis ou convocando a população para resistir. Esse grupo é o Hamas, que é um ator importante nesse conflito.
"Atualmente, Israel fornece água para o sul da Faixa de Gaza e para as áreas para as quais solicitou a evacuação da população não envolvida. A orientação da lei internacional é apenas para permitir suprimentos humanitários, e não suprimentos diretos, como Israel faz para os residentes da Faixa de Gaza", afirmou.
As terras são consideradas o celeiro da população de Gaza. Agricultores começam a replantar as suas terras em Beit Hanoun depois da descontaminação dos resíduos explosivos de guerra e o seu renivelamento pelo CICV. Em junho, eles conseguiram colher a primeira safra de trigo, melancia, abobrinha e quiabo.
Uma reportagem de junho de 2021 do Canal 13, de Israel, descreveu uma rotina de festas, casas e carros luxuosos das lideranças do Hamas e suas famílias e apontou que o grupo tem ao menos três bilionários: Mousa Abu Marzook (que tem um patrimônio estimado em US$ 3 bilhões), Ismail Haniyeh (entre US$ 3 e 4 bilhões) e ...
“Todos os serviços básicos em Gaza dependem de eletricidade e não será possível operá-los parcialmente com geradores devido à prevenção do fornecimento de combustível através do portão de Rafah”, afirmou o gabinete de comunicação social do governo de Gaza em um comunicado.
As raízes do conflito na Faixa de Gaza também se encontram em fatores políticos e religiosos. O controle sobre esse território é de extrema importância para Israel, uma vez que a região faz fronteira com o país e é utilizada como uma forma de defesa contra possíveis ataques vindos da Palestina.