Estar sozinho é diferente de estar só O psicólogo afirma que o estar sozinho nem sempre é algo negativo, enquanto o se sentir solitário é algo problemático. É importante, então, conhecer a si mesmo. "Se você consegue atravessar esse vazio que essa solidão às vezes dá, você negocia e conversa (consigo mesmo).
O que acontece se a pessoa ficar muito tempo sozinha?
“A solidão associa-se a psicopatologias, como ansiedade, depressão e stress, mas também em nível físico, como a hipertensão e problemas cardiovasculares”, diz a psicóloga Ana Valente. A solidão é uma das principais responsáveis por fazer com que as pessoas se isolem.
O que a psicologia diz sobre pessoas que gostam de ficar sozinhas?
Significa que você valoriza e respeita sua individualidade, seu próprio espaço. Todos nós precisamos curtir a nossa própria companhia, estar bem conosco, entender como a nossa essência se manifesta e tem se manifestado. E é por isso que é tão importante entender que nem sempre estar sozinho significa ser solitário.
A solidão, diferente da solitude – um momento de reclusão para a interiorizar e descoberta pessoal, não é algo emocionalmente bom. Em alguns casos, nutrir a solidão por muito tempo pode deflagrar problemas graves como transtornos de ansiedade e até mesmo depressão.
Ficar sozinho permite que você priorize aquilo que você ama, o que é um ponto chave para desenvolvimento pessoal. Você só consegue ser uma pessoa melhor a partir do momento em que você se conhece e sabe o que gosta, o que não gosta, o que consegue adaptar e o que não é aceitável para você.
Monofobia. Temor de ficar sozinho mesmo que por curtos intervalos de tempo
Como a solidão afeta o cérebro?
A solidão crônica pode afetar a estrutura e função do cérebro, aumentando o risco de doenças neurodegenerativas. Estratégias para lidar incluem buscar conexões sociais e terapia cognitivo-comportamental. O impacto da solidão na saúde do cérebro é associado a doenças como Alzheimer e Parkinson.
Sim, é normal sentir vontade de ficar sozinha e de vez em quando não ter vontade de interagir com as pessoas. A necessidade de solidão e o desejo de estar sozinho podem variar de pessoa para pessoa e também ao longo do tempo.
Solitude é um isolamento voluntário. Essa expressão foi muito usada pelo pensador Paul Tillich, que associou o termo à glória e felicidade de estar sozinho. Na solitude, conseguimos entrar em contato com nosso mundo interno, colocar os pensamentos em ordem e observar o significado das nossas emoções.
Não fazer amigos afeta o organismo, envelhece o cérebro e desfavorecem o bem-estar na maturidade. Ser popular aos 20 anos e solidificar as amizades aos 30 é uma das receitas para a longevidade.
Quando o vazio emocional se torna prejudicial, pode ser observado por meio de sinais como apatia constante, desinteresse em atividades anteriormente prazerosas, dificuldade em se conectar emocionalmente com os outros e uma sensação geral de descontentamento e vazio.
Porém, é importante ressaltar que o isolamento em si não é necessariamente uma condição anormal. Existem muitas razões pelas quais uma pessoa pode escolher se isolar, como preferir passar tempo sozinho, precisar de tempo para se recuperar de um estresse emocional ou mesmo por razões religiosas.
Porque as pessoas inteligentes gostam de ficar sozinhas?
Gostar de ficar sozinho é sinal de inteligência, revelou uma pesquisa publicada no British Journal of Psychology. Os pesquisadores descobriram que preferir passar o tempo sem se socializar é um traço de pessoas que têm sabedoria acima do normal.
Ficar sozinho por muito tempo aumenta a liberação do cortisol pelo cérebro, o chamado “hormônio do estresse”. E os efeitos são semelhantes ao de estar estressado: maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, diminuição da imunidade e surgimento de sintomas de depressão e ansiedade.
Leva ao aumento dos nossos níveis de cortisol (conhecido por hormona do stress), que pode prejudicar várias funções e sistemas, como o desempenho cognitivo e sistema imunitário, e também aumentar o risco de problemas cardiovasculares. Saiba quais são os efeitos da solidão na saúde e o que pode fazer para combatê-la.
A perda da motivação, falta de disposição generalizada, constante vontade de evitar atividades sociais (isolamento) podem de fato estar relacionadas a um quadro de depressão. Mas sempre será fundamental a avaliação da sua situação por um profissional competente: seja com um psiquiatra e/ou um psicólogo.
Existem muitas razões pelas quais você pode sentir que não precisa de amigos. Preferir a solidão, estar perto de membros da sua família e estar ocupado com outras coisas são apenas alguns fatores que podem desempenhar um papel. O medo de ser desapontado ou magoado pelos amigos também pode ser um fator contribuinte.
“Mesmo ter apenas um amigo atenua as consequências emocionais e fisiológicas de experiências sociais negativas,” acrescenta o estudo. No entanto, os investigadores também observaram que a falta de amigos está relacionada com baixa autoestima, solidão, depressão e outras dificuldades internalizantes.
Estudos recentes que apontam pessoas sem amizades correm o dobro do risco de morrer de forma prematura. Dois estudos que embasam essa predisposição focaram em analisar a sociedade dos EUA e a chamada “epidemia da solidão”.
Querer estar sozinho pode ser uma resposta a uma situação pontual da vida ou até mesmo uma característica de sua personalidade. Se acha que precisa de ajuda procure ajuda profissional. Não. Esse fator isolado não quer dizer nada específico.
A pratica da solitude é uma ordem direta de Jesus. Ele disse: “Mas, quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará” (Mateus 6.6).
O QUE A SOLITUDE ENSINA? Ela ensina a importância de estar confortável consigo mesmo e de valorizar a própria companhia. Além disso, permite que as pessoas se conheçam melhor, entendam seus pensamentos, emoções e desejos de maneira mais profunda.
Isolar-se pode ser tanto um desejo normal para realizar momentos de introspecção e paz, quanto pode ser um problema relacionado a certos distúrbios ou limitações sociais. Existem alguns transtornos específicos que fazem com que as pessoas tenham muita dificuldade de se relacionar com outras.
Morar sozinho tem as suas vantagens, mas é preciso tomar cuidado com o isolamento. Afinal, o convívio social faz parte da natureza humana e a falta de contato com outras pessoas afeta a nossa saúde mental. As pessoas que se sentem deprimidas tendem a se isolar, o que é mais fácil para quem mora sozinho.
Nenhum ser humano consegue viver sozinho, completamente isolado, pois todos precisam dos outros para satisfazer suas necessidades, sejam elas de natureza material, como a alimentação ou a necessidade de cuidados em caso de doença ou de acidente, ou então de natureza afetiva e espiritual.