O uso da tecnologia em excesso pode gerar danos à saúde Estudos recentes afirmam que os jovens que se tornam escravos da tecnologia e passam o dia todo diante de computadores, tablets, smartphones, podem ter uma diminuição de neurônios na região do hipocampo cerebral (responsável pela memória).
É o que explica o artigo “Demência digital na geração da Internet: o tempo excessivo de tela durante o desenvolvimento do cérebro aumentará o risco de doença de Alzheimer e demências relacionadas na vida adulta”, publicado no Journal of Integrative Neuroscience em 2022.
Há uma relação entre o uso excessivo das redes sociais, jogos muito violentos e séries com o surgimento de sintomas de ansiedade patológica, depressão e privação do sono. Na fase da juventude, o uso excessivo da tecnologia afeta o desenvolvimento e faz perder outras experiências sociais importantes.
Cognição O tempo excessivo de tela pode afetar a cognição, prejudicando a concentração e a capacidade de aprendizado. A constante alternância entre diferentes tarefas digitais pode sobrecarregar o cérebro, comprometendo o desempenho cognitivo em longo prazo.
Muitos estudos já mostraram que o uso excessivo de telas altera o funcionamento do cérebro, sobretudo no que se refere aos neurotransmissores do bem-estar. Quando usadas de maneira não saudável, as redes sociais contribuem com alguns níveis de dependência no sistema de recompensa cerebral.
A depressão é uma das consequências mais comuns do uso excessivo da tecnologia. Compararmo-nos com outras pessoas no Instagram e Facebook pode levar a sentimentos de inadequação e desespero em nossas próprias vidas. Além disso, a ansiedade é outra consequência frequente do uso excessivo de tecnologia.
Hoje já se sabe que o uso excessivo de telas dificultam a concentração, o raciocínio e a memória, o que implica no pensamento crítico, na criatividade, aprendizagem e comunicação. Por isso, saber dosar o tempo conectado é fundamental, principalmente para as crianças e adolescentes.
O uso da tecnologia em excesso pode gerar danos à saúde
Estudos recentes afirmam que os jovens que se tornam escravos da tecnologia e passam o dia todo diante de computadores, tablets, smartphones, podem ter uma diminuição de neurônios na região do hipocampo cerebral (responsável pela memória).
Isso, segundo o estudo, causa uma dependência excessiva do smartphone, o que pode levar à preguiça mental. Os pesquisadores também relataram que evitar usar a própria mente para resolver problemas pode ter consequências no envelhecimento.
Os especialistas alertam principalmente para efeitos na cognição, na atenção, na memória, mas também para os impactos na autoestima e no desenvolvimento de quadros de dependência — muito associados aos contextos de exposição e de acompanhar as vidas alheias nas plataformas sociais.
- Problemas visuais; - Limitação da interação física e com o meio ambiente; - Desconstrução do vínculo afetivo com a família; - Comprometimento da saúde física e psicológica.
O esquecimento de atividades e assuntos corriqueiros pode ter relação com o uso descompensado de telas de computadores, celulares e aparelhos eletrônicos. O fenômeno é denominado “amnésia digital” e ocasiona déficits na capacidade de armazenamento de memória e no declínio cognitivo.
A pesquisa também revelou que o uso excessivo de telas pode levar à diminuição do quociente de inteligência (QI) antes do previsto. Isso ocorre porque falta incentivo a atividades que exigem pensamento rápido e outras habilidades que contribuem para o funcionamento ativo do cérebro.
Além dos prejuízos à memória, o uso excessivo de telas, principalmente relacionado às redes sociais, também afeta o emocional dos usuários. “O ato de se comparar com os outros não é novidade, mas ganhou intensidade com o uso das redes sociais, que trazem a ideia de que a perfeição existe e deve ser alcançada.
Com certeza você consegue viver normal, pois a vida existia muito antes da ideia de redes sociais, e a ideia de manter contato com antigos amigos que realmente é o problema, pois você sempre vai dar um jeito de se comparar, e vai dar um sentimento de frustração,pois nessas redes sociais ninguém coloca o fracasso.
O uso abusivo dos smartphones pode gerar transtornos psíquicos, como ansiedade e, posteriormente, depressão. O transtorno já tem um nome: nomofobia, medo de ficar sem o celular. Longe do aparelho, o indivíduo fica ansioso, com a sensação de estar perdendo informações importantes, ou ainda excessivamente entediado.
Tecnicamente, a superexposição a estímulos constantes na internet afeta a maioria dos circuitos corticais e a camada externa da área cinzenta do cérebro, o que inclui os lobos frontal, parietal e temporal. O resultado disso é que ocorre um reforço nos circuitos cerebrais que controlam as habilidades tecnológicas.
A internet estabeleceu nova forma de comunicação e informação no mundo, ao mesmo tempo em que fez o homem perder a capacidade de focar em um só assunto, tornando a mente caótica e prejudicando funções do cérebro.
Como o mal uso das tecnologias pode afetar nosso cérebro?
Pode afetar o psicológico. O virtual tem limites, nosso cérebro não se adaptaria a ele da maneira como se imagina. A morte é real e a ansiedade está relacionada ao instinto para sobrevivermos.
Afinal, a tecnologia mudou o nosso comportamento e nossas expectativas em relação às ferramentas que estão a nosso dispor. Entre os exemplos de áreas mais impactadas, estão o trabalho, a educação, a comunicação, relações sociais e processos produtivos.
O vício, a dependência das mídias sociais, a exposição em redes, reportam danos negativos e impactantes no âmbito da saúde mental, como distúrbios com o sono, ansiedade, depressão, insatisfação corporal consigo mesmo, solidão, medo, pressão, agressão, violência, podendo chegar as vias do suicídio.
Nos últimos anos, o uso excessivo de tecnologias e redes sociais tem sido diretamente associado a um aumento no caso de doenças mentais como depressão, ansiedade e estresse. Um dos efeitos mais óbvios da era digital na saúde mental é a ascensão das mídias sociais.
Dentre eles, o uso exagerado de tecnologias tem se tornado um dos principais determinantes de problemas emocionais e psicológicos. Vários são os riscos da tecnologia para o bem-estar mental, sendo que o excesso pode causar perturbações comportamentais, estresse, insônia, dependência e ansiedade.