O descontrole da tireoide pode causar baixa frequência cardíaca, quando se trata do hipotiroidismo, e arritmia ou insuficiência cardíaca, conectada ao hipertireoidismo. A glândula, localizada logo abaixo do pomo-de-adão, produz dois hormônios principais, o T4 e o T3, fundamentais para o funcionamento do coração.
O hipertireoidismo é um problema na tireoide (glândula que regula a função de órgãos importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins), que se caracteriza pela produção excessiva dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).
Já no hipertireoidismo, em que há produção excessiva de hormônios, os tecidos consomem mais oxigênio do que o normal. Assim, caso não seja tratado corretamente, pode causar taquicardia, fibrilação atrial, aumento da pressão arterial, palpitação e até AVC.
Pacientes idosos com hipotireoidismo e problemas cardiovasculares devem ser tratados por especialistas e com muita ponderação. O aumento súbito e exagerado das doses de hormônio para o controle da alteração na tireóide pode aumentar o risco de morte por infartos e AVC.
Quais são os efeitos dos hormônios tireoidenos no sistema cardiovascular?
Os hormônios tireoidianos (HT) induzem mudanças acentuadas no funcionamento de diversos sistemas fisiológicos, incluindo os sistemas cardiovascular e de estresse. Na verdade, a maioria dos estudos tem se concentrado nas alterações da função cardíaca e vasos sanguíneos em presença de hipo e hipertireoidismo (Hi).
O hipotireoidismo pode também desencadear o aumento dos níveis do colesterol e, em casos mais graves, pode causar insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio.
Redução da memória, cansaço, ganho de peso, constipação, mudanças no ciclo menstrual e de humor e, em alguns casos, depressão podem indicar o surgimento do hipotireoidismo.
Quais são os sintomas da tireoide quando está avançada?
O principal sintoma é o surgimento de irregularidades no pescoço. A pessoa também passa a sentir desconforto na região, falta de ar e dificuldade para engolir, além de apresentar tosse e rouquidão.
Qualquer alteração pode causar dificuldade para engravidar, abortos de repetição, irregularidade menstrual e, mais raramente, provocar a falência ovariana precoce.
Quando sua tireoide não está funcionando bem, seu corpo avisa com esses sinais.?
Aumento ou perda de peso sem motivo aparente, queda de cabelo, unhas quebradiças, pele sem viço, sensação de cansaço contínua, entre outros distúrbios, costumam ter algo em comum: são sintomas originados na tireoide. Se você apresenta esses sinais e nunca procurou um endocrinologista, talvez esteja na hora.
As principais doenças que afetam a tireoide são o hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônios que regulam o organismo), cujos sintomas mais comuns são cansaço, fraqueza, edema (inchaço), tontura, queda de cabelo, sonolência, intestino preso e diminuição do apetite.
Sua disfunção afeta o coração de diversas formas. No hipotireoidismo, que é o problema mais comum e de desenvolvimento mais lento, há principalmente o risco de infarto, de doenças coronarianas, colesterol elevado e de baixa resistência ao esforço físico.
O que causa problemas na tireoide? Hipotireoidismo e hipertireoidismo são geralmente causados por doenças autoimunes. Algumas medicações podem causar alterações na tireoide, como amiodarona, iodo, lítio e drogas para imunoterapia. Nódulo e câncer de tireoide não possuem uma causa determinada.
De qualquer forma, as dores oriundas da glândula tireoide costumam ser localizadas na região da glândula, na base do pescoço, e são muito menos frequentes do que outras doenças que causam dor no pescoço (como doenças de coluna ou aumento inflamatório de linfonodos cervicais).
Fonte: Dra. Cristina Chammas, Diretora Médica em diagnósticos por imagem, radiologista e coordenadora do grupo de ultrassonografia. O bócio é caracterizado pelo aumento anormal da glândula tireoide, localizada na região anterior do pescoço.
O nódulo na tireoide é mais preocupante quando caracterizado por nódulos com bordas irregulares, pacientes com alterações na voz, pacientes com nódulos que já possuem casos de câncer na família e pacientes que já foram submetidos a sessões de radioterapia, principalmente na região da cabeça e do pescoço.
As principais doenças da tireóide acontecem quando esse hormônio está em falta (hipotireoidismo) ou em excesso (hipertireoidismo). Um problema bastante comum da tireóide é o seu aumento de tamanho, chamado de bócio. Outra doença da tireóide, bem menos comum, mas bastante grave, é o câncer de tireoide.
Para manter a tireoide regulada é importante manter uma dieta equilibrada com alimentos fonte de fibras, iodo, selênio, zinco e cobre, que são nutrientes necessários para o bom funcionamento desta glândula e que podem ser encontrados em alimentos como peixes, frutos do mar, cereais integrais, ovos e frutos secos.
Problemas no funcionamento da glândula afetam órgãos importantes, como o coração, cérebro, fígado e rins e ainda podem provocar alterações nos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória e até no humor. Por isso, o mau funcionamento da tireoide pode causar impactos importantes sobre a saúde como um todo.
Deve-se evitar alimentos ricos em sal, gorduras saturadas e carboidratos simples e limitar o consumo de soja e seus derivados, uma vez que estes interferem na atividade hormonal da tireoide. Recomenda-se remover completamente da dieta o álcool, o tabaco e a cafeína.
Quando a tireoide não funciona de maneira correta, pode liberar hormônios em quantidade insuficiente, causando o hipotireoidismo, ou em excesso, ocasionando o hipertireoidismo. Nessas duas situações, o volume da glândula pode aumentar, o que é conhecido como bócio.
Também existem medicamentos que podem prejudicar o funcionamento da tireoide, como os antidepressivos e ansiolíticos. Boa parte destes remédios são compostos químicos que contém substâncias que podem atrapalhar o funcionamento da glândula. Estes compostos podem conter os já falados flúor, ou cloro.
Caso a pessoa tenha tireoidite subaguda, a glândula pode estar sensível e dolorida. Os sintomas do hipertireoidismo, independentemente da causa, refletem a aceleração das funções orgânicas: Aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial.
As catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), produzida nas glândulas suprarrenais, são liberadas na corrente sanguínea em situação de estresse, promovendo aumento no batimento cardíaco (taquicardia).