Através das lágrimas expulsamos o manganésio (mineral que afeta o humor) do organismo e outros químicos que ajudam a reduzir o stresse (a hormona adrenocorticotrófica) ou a dor (a leucina-encefalina). E como quando choramos respiramos fundo, reduzimos o nível de cortisol (conhecido por hormona do stresse).
De acordo com as pesquisas, o choro produz uma espécie de analgésico natural quando é formado e libera uma série de hormônios no nosso organismo. Essas substâncias, como a ocitocina e a endorfina, trazem uma sensação de bem-estar e ajudam a apaziguar a dor física e emocional.
O que acontece com nosso corpo quando choramos muito?
O choro também ativa o sistema parassimpático, responsável por promover um estado de relaxamento e recuperação após períodos de estresse. Isso ajuda a acalmar o corpo e a mente, restaurando um estado de equilíbrio emocional e físico. Além dos aspectos físicos, o choro tem um forte componente social.
Pois é importante saber que chorar faz bem à saúde mental e também à saúde física. Derramar lágrimas – e o choro é isso, uma resposta molhada a uma variedade de emoções – é uma válvula de drenagem importante para as sensações.
De acordo com o psicólogo Flávio Mesquita, se privar de chorar furta o direito de expressão. Segurar o choro com frequência causa instabilidade psicológica, podendo levar a depressão. Em casos mais graves pode levar a doenças autoimunes, asma e até mesmo câncer.
Ao guardar para si as emoções e não deixar o corpo se regular naturalmente, ele pode apresentar desarranjos causados por esse desequilíbrio. No lado emocional, pode-se gerar ou potencializar distúrbios mentais como depressão, ansiedade e transtornos de humor.
"Chorar muito e incontrolavelmente pode ser um dos sintomas de diversas condições, como alteração hormonal, hipotireoidismo, deficiência de vitamina B12, depressão, ansiedade e hipoglicemia (quando o nível de glicose no sangue fica abaixo do normal)", diz Priscila Gasparini, psicanalista com especialização em ...
Se você chora com frequência, pode estar apresentando sintomas de um problema de saúde ou estresse crônico. O choro excessivo também varia de acordo com os traços de personalidade.
A crise de choro que acontece sem um motivo é um sinal de que algo não está bem. Se você tem chorado mais do que o habitual e não consegue cessar as lágrimas, pode estar vivenciando uma depressão não diagnosticada, ou outro transtorno do humor.
“A crença de que chorar é um sinal de fraqueza pode levar as pessoas a se sentirem isoladas em suas emoções, evitando buscar apoio emocional ou compartilhar suas preocupações com os outros”, esclarece. Isso pode aumentar o risco de isolamento social e emocional, prejudicando a saúde mental e o bem-estar geral.
Dê preferência por enxugar as lágrimas com um lenço de papel ou um tecido delicado. Para aliviar o inchaço dos olhos também é recomendado lavar o rosto com água fria. Não utilize sabonete ou qualquer outra substância, lave apenas com água. Você também pode colocar um pano úmido com água fria sobre os olhos.
Quando choramos é uma forma de acalentar o coração. É nessas horas que temos sempre em mente que recordar faz bem para a vida, desde que seja de maneira equilibrada. É importante também que tenhamos o desejo de seguir em frente para que no futuro lembremos do quão foi importante o passado e superá-lo.
O alívio da dor ao chorar, já que a bomba de hormônios liberada no momento pode funcionar como analgésico natural. O soluço de um choro mais intenso ajuda a oxigenar o corpo e regular a temperatura do cérebro. Chorar ajuda o corpo a descansar, pois ativa o sistema nervoso parassimpático.
"Chorar tem a função de gerenciar o nosso estresse e fazer com que o corpo entre em homeostase, ou seja, sua situação de equilíbrio", descreve Carvalho.
É um reflexo psicogênico resultante da interação entre as áreas do sistema límbico do cérebro que regulam a experiência consciente das emoções internas e das respostas fisiológicas. Acredita-se que o choro possibilita o retorno da homeostase do organismo através da liberação de neurotransmissores e hormônios.
Através das lágrimas expulsamos o manganésio (mineral que afeta o humor) do organismo e outros químicos que ajudam a reduzir o stresse (a hormona adrenocorticotrófica) ou a dor (a leucina-encefalina). E como quando choramos respiramos fundo, reduzimos o nível de cortisol (conhecido por hormona do stresse).
Chorar coloca em ordem os sentimentos que estvam desconexos e despertaram os sentimentos, sejam eles positivos ou não. Ao chorar, o organismo libera endorfina, o mesmo hormônio produzido pelas atividades físicas. Assim, o choro possibilita um alívio das dores que está sentindo, tanto físicas ou emocionais.
Lágrima é lágrima vinda do olho direito e esquerdo, e significa emoção, alegria, tristeza etc. Da primeira à última é nossa alma falando o que palavras não conseguem expressar.
A tristeza gera em nosso organismo uma diminuição muito notável de energia. Além disso, sentimos a necessidade de limitar nossas relações sociais, que nos incomodam, o barulho pode até nos perturbar, até mesmo o de nosso próprio ambiente se torna algo ruim, e preferimos de longe a solidão.
Isto acontece porque, quando choramos, o sistema nervoso parassimpático é ativado por estímulos das glândulas localizadas nos olhos. Isso porque a substância bloqueia a adenosina, um neurotransmissor que se acumula no cérebro ao longo do dia, deixando-nos sonolentos à noite.
Alguns dos sintomas mais comuns que o corpo pode sentir ao reprimir emoções são esgotamento afetivo, instabilidade do humor, estresse acumulado, alteração da pressão arterial, problemas digestivos e, em casos mais graves, potencialização de distúrbios mentais, como ansiedade, estresse e depressão.
Se pedirmos para uma criança engolir o choro, estamos invalidando suas emoções e ensinando-a a suprimir seus sentimentos. Isso pode levar a uma incapacidade de lidar com emoções negativas, repressão emocional e dificuldades de comunicação emocional no futuro.
Emoção contida não faz bem ao organismo, quando tentamos abafar as emoções elas podem desencadear reações físicas, como alteração da pressão arterial e problemas digestivos.