O que acontece com o ser humano na pressão do mar?
No corpo humano apertado pelo mar, o que sofre são as cavidades recheadas de ar, como os pulmões e os ouvidos. A guerra do homem contra seu maior inimigo aquático, que pode deixar como saldo alguns mortos e feridos, ainda que com pouca freqüência, começa assim que se pula na água.
O que acontece com o corpo na pressão do fundo do mar?
“Ao nível do mar, nossos pulmões têm a capacidade de comportar de quatro a seis litros de ar. Sendo assim, se uma pessoa mergulha a 20 metros, a pressão sobre ela praticamente dobra e sua capacidade pulmonar cai pela metade. Além disso, há o risco de narcose de nitrogênio, conhecida como embriaguez das profundezas.
Os cientistas ainda não determinaram, em consenso, um limite prático para a profundidade em que podemos sobreviver debaixo d'água. A maioria dos mergulhadores profissionais não passa de 300 metros de profundidade, ou seja, 30 atm. Isso equivale a sentir o peso de 45 toneladas sobre o corpo.
Ele empurra por todos os lados e até por baixo. O corpo humano não lida bem com essa pressão: alguns metros abaixo da superfície, a pressão da água já é grande demais para os músculos que expandem e contraem nossos pulmões.
Qual a pressão da água que o corpo humano suporta?
Para algumas pessoas ter uma pressão abaixo de 12/8, como, por exemplo, 10/6, é normal. Já valores iguais ou superiores a 14 (máxima) e/ou 9 (mínima) são considerados como hipertensão para todo mundo.
Danos aos Tecidos: A pressão hidrostática excessiva causa danos aos tecidos do corpo. Os vasos sanguíneos podem se romper, resultando em hemorragias internas. Os órgãos internos também sofrem compressão, o que pode causar danos graves e até mesmo a ruptura de estruturas vitais.
O que acontece com o corpo humano quando um submarino implode?
A partir de 30 metros de profundidade, há a necessidade de um suporte respiratório específico que mistura oxigênio diluído em gás hélio. Quando ele não funciona adequadamente, o aumento do nitrogênio provoca sintomas semelhantes à intoxicação por álcool, como problemas no raciocínio, desorientação, e até mesmo euforia.
À medida que a pressão externa diminui durante a subida após o mergulho ou ao deixar um ambiente de ar comprimido, o nitrogênio acumulado, que não pode ser expirado de imediato, forma bolhas no sangue e nos tecidos.
Nós sabemos que a água possui mais densidade do que o ar. Isso faz com que a pressão de uma coluna de água seja superior a de uma coluna de ar do mesmo tamanho. Para termos de comparação, a cada 10 metros de profundidade aumenta-se 1 atm de pressão.
Qual a profundidade máxima que o ser humano suporta?
O nível de 40 metros é a profundidade máxima permitida durante um mergulho seguro. Já o nível de 100 metros pode ser mortal para os seres humanos, porque é neste ponto que começa a síndrome de descompressão.
Qual a profundidade máxima que o ser humano pode mergulhar?
Profundidade máxima atingida por mergulhadores comerciais
Nesses casos, a média alcançada é de 300 metros de profundidade, equivalendo a 45 toneladas sobre as costas. Por conta disso, esses profissionais precisam de muito treinamento, além de equipamentos específicos, diferentes dos usados no mergulho recreacional.
Porque os mergulhadores não podem voltar à superfície rapidamente?
Se o mergulhador retornar à superfície muito rapidamente, pode ocorrer a temida “doença do caixão” (ou doença da descompressão). Subir muito rapidamente faz com que bolhas de gás do nitrogênio dissolvido se formem nos vasos, o que leva à embolia gasosa e fluxo sanguíneo insuficiente.
Ao contrário de uma explosão, na implosão a pressão se move de fora para dentro. Logo, é improvável que se mantenha preservada a estrutura da embarcação ou o que estava dentro. Com isso, especialistas afirmam que os corpos foram destruídos pela alta pressão.
Uma implosão é basicamente o oposto de uma explosão. Em vez de a pressão se mover de dentro para fora, ela entra. Mas, assim como seria numa explosão, é improvável que reste muito da embarcação e do que estava dentro dela após o acontecimento. Logo, os corpos foram destruídos pela alta pressão.
A cada 10 metros de profundidade, a pressão aumenta em uma atmosfera. Como os destroços do Titanic estão a 3,8 mil metros, a coluna de água naquela região exercia uma pressão equivalente a 380 atmosferas sobre o submarino.
Infelizmente a água do mar bloqueia muito rapidamente a transmissão [de ondas eletromagnéticas] embaixo da superfície. A pressão a 3.800 metros de profundidade, onde está a carcaça do Titanic, é de cerca de 400 atmosferas. A pressão é equivalente a mais ou menos como sentir o peso de 35 elefantes sobre os ombros.
Dependendo do tempo de mergulho e da profundidade, parte do nitrogênio presente no sangue do mergulhador passa a ficar em estado líquido. Caso o mergulhador suba rápido demais à superfície, esse nitrogênio muda de forma súbita novamente para o gasoso, formando bolhas, o que pode causar embolias.
Essa lesão é resultante de prender a respiração durante a subida para a superfície ou profundidades menores, ou então quando uma condição fisiológica, tal como mergulhar em estado gripal, faz com que o gás comprimido fique preso nos pulmões durante uma condição de diminuição de pressão.
Os corpos foram encontrados entre os destroços após testes de DNA confirmarem a identidade das vítimas, porém não houve resgate dos mesmos devido à dificuldade causada pela força da implosão. A investigação do caso ainda está em andamento pela Guarda Costeira dos Estados Unidos.
Na quinta-feira (22), as autoridades afirmaram que os cinco passageiros do submarino que estava mergulhando cerca de 3,8 mil metros para ver os destroços do Titanic no fundo do oceano morreram em uma “implosão catastrófica”, encerrando uma extraordinária operação de busca internacional de cinco dias.
Neste caso, o submarino colapsa. "É como se ele tivesse sido, de certa forma, esmagado", completou. Ao implodir, a estrutura dele é esmagada em questão de milissegundos.
Além do esmagamento, a pressão provoca outros efeitos no organismo. "Quando entramos no mar, a cada 10 metros de profundidade a pressão aumenta em 1 atm [atmosfera]. A partir de 4 atm, a pessoa começa a sofrer narcose de nitrogênio.
"Quando submerge e emerge, [o submarino] vai acumulando danos. Não é porque fez a missão uma vez que é seguro. Fazer a missão uma vez significa que ele estava bem dimensionado, mas vai acumulando amassados e trincas, o que pode levar a uma falha estrutural", afirma Thiago.
Se a pressão externa exceder a resistência da estrutura, isso causa um desequilíbrio de pressão dentro e fora do casco, resultando em um colapso súbito da estrutura. A implosão ocorre justamente quando a pressão da água esmaga o casco do submarino, comprimindo-o para dentro.