A policitemia vera resulta de mutações no gene Janus quinase 2 (JAK2). Este produz uma proteína (enzima) que estimula a produção excessiva de células sanguíneas. As pessoas podem se sentir cansadas e fracas, tontas ou com falta de ar ou desenvolver sintomas causados por coágulos sanguíneos.
A policitemia vera é uma doença sanguínea rara e crônica, caracterizada por uma produção excessiva de células sanguíneas. Esse excesso, geralmente de glóbulos vermelhos, causa o espessamento do sangue, o que pode resultar em coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral (AVC) e outros problemas de saúde.
As complicações são trombose, sangramento e hiperuricemia; alguns pacientes com o tempo apresentam mielofibrose ou, raramente, transformação em leucemia aguda.
O tratamento pode incluir quimioterapia e transfusões de sangue, bem como cuidados de suporte e, em alguns casos, um transplante de medula óssea. Leucemia Mieloide Aguda (LMA) – Em uma quantidade ainda menor de casos, as pessoas podem desenvolver LMA, outro tipo de câncer do sangue.
Policitemia é a presença de nível de hemoglobina ou hematócrito acima do normal. Cada população (e laboratório) possui limiares diferentes de normalidade para hemoglobina, mas como regra, hemoglobina maior que 17 g/dL em homens e 15 g/dL em mulheres é considerada elevada.
Sim, a Policitemia Vera pode alcançar a cura por meio do transplante de medula óssea. A cura só virá com a realização do transplante de medula óssea (TMO), hoje chamado de transplante de células-tronco hematopoéticas.
A pele, sobretudo a da face, pode ficar avermelhada ou manchada. As pessoas podem apresentar prurido em todo o corpo, especialmente depois do banho. As pessoas podem apresentar vermelhidão e sensação de queimação nas mãos e nos pés (eritromelalgia).
Qual a diferença entre policitemia e policitemia vera?
Para Hoffbrand, é importante diferenciar as causas das policitemias, as primárias, com volume eritrocitário aumentado, são policitemia vera; as secundárias, também causa o aumento da massa eritrocitária, mas podem ser causadas pelo aumento compensatório da eritropoietina em altitudes elevadas, tabagismo importante, ...
Quem tem policitemia vera tem isenção de imposto de renda?
Esta Lei acrescenta redação ao artigo 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, que legisla sobre o imposto de renda, com o objetivo conceder isenção do imposto de renda aos pacientes das doenças mieloproliferativas (mastocitose, mielofibrose, policitemia vera e trombocitemia essencial).
Se você foi diagnosticado com Policitemia Vera, não hesite em tirar todas as suas dúvidas com seu médico. O especialista responsável por tratá-la é o hematologista.
O hemograma completo (exame de sangue) é o primeiro exame a sinalizar que algo está errado. Ele irá mostrar a contagem elevada dos glóbulos vermelhos. Além disso, também irá detectar alterações nos glóbulos brancos (neutrófilos), bem como nas plaquetas.
Apesar da deficiência de ferro, o paciente com PV apresenta poliglobulia pela intensa proliferação eritróide. A deficiência de ferro tem alta prevalência mundial e anemia por essa deficiência também. As mulheres em idade fértil fazem parte do grupo de risco pela perda menstrual.
O sangue grosso aumenta o risco de formação de coágulos, o que dificulta a passagem do sangue nos vasos sanguíneos, podendo causar complicações, como AVC ou trombose, causando sintomas como dor e inchaço nas pernas, dor de cabeça, perda da força dos membros ou dor no peito, por exemplo.
O que acontece quando os glóbulos vermelhos estão altos?
Quando, pelo contrário, os níveis de glóbulos vermelhos são muito elevados podemos estar perante uma situação de policitemia: os eritrócitos aumentam e o sangue torna-se mais espesso podendo levar a complicações cardiovasculares como o enfarte agudo do miocárdio.
Ao apresentar sangue grosso, há um aumento nas chances de ocorrer a formação de coágulos, dificultando a passagem de sangue nos vasos, o que acaba influenciando no surgimento de complicações, tais como, acidente vascular cerebral (AVC), embolia pulmonar, infarto e trombose.
A policitemia é o aumento anormal da massa de eritrócitos, definida nos neonatos como hematócrito venoso ≥ 65%, o que pode provocar hiperviscosidade com sedimentação do sangue no interior dos vasos e, às vezes, trombose.
A coagulação excessiva (trombofilia) ocorre quando o sangue coagula muito facilmente ou excessivamente. Distúrbios hereditários e adquiridos podem aumentar a coagulação do sangue. A presença de coágulos nos vasos sanguíneos de grande porte faz com que as pernas ou os braços inchem.
Eritrócitos alterados: quando é preocupante? A avaliação dos níveis de eritrócitos no sangue é feita principalmente por meio de exames de sangue. Os eritrócitos são considerados altos quando os valores estão acima de 5,4 milhões/µL, no homem e de 5,9 milhões de hemácias por µL de sangue em mulheres.
O excesso de hemácias pode ser causado por problemas pulmonares, cardíacos ou renais, como câncer renal ou estreitamento das artérias que levam sangue aos rins. Além disso, também pode acontecer em pessoas que vivem em altitudes elevadas ou que fumam.