O budismo nega o eu eterno. Os seres morrem e renascem abandonando a ideia do que foram. Buda dizia que o corpo morto é uma carroça quebrada e não se deve arrastar uma carroça quebrada, ou seja, devemos nos desapegar dessa forma.
A reencarnação é uma das crenças centrais do budismo. Nesta fé, as ações tomadas durante a vida determinam como a sua alma vai retornar, se estará mais próxima ou mais distante da ascenção. Cada vida é apenas um ciclo por meio do qual a alma aprende, cresce e se torna mais evoluída.
Para os budistas, a existência não acaba com a morte. Quando uma pessoa morre, renasce em outro ser vivo. Ao morrer, a mente se desprende do corpo físico e renascerá em outro corpo. Segundo os ensinamentos, o período que se segue à morte é conhecido como “bardo”.
Segundo ele, na religião budista, a morte significa o começo de uma próxima vida e, por isso, ela é apenas uma passagem, onde não importa o que aconteça com o corpo da pessoa, mas ela terá um recomeço. "Então, a vida, no fundo, para nós não acaba.
A religião também acredita em vida após a morte e diz que a alma pode ser levada a sete lugares diferentes, guiados por entidades divinas, mas tudo depende da vida que o indivíduo teve. Se a pessoa produziu boas ações, ela reencarnará como um espírito protetor.
As Testemunhas de Jeová rejeitam a ideia de reencarnação. Ao contrário disso, as Testemunhas de Jeová creem no que a Bíblia ensina em «Há de haver uma ressurreição» (Atos 24:15). Elas acreditam que a alma humana não é imortal, mas sim mortal e destrutível.
Segundo os espíritas, o espírito continua vivo após a morte, ou seja, a morte afeta apenas o corpo, e esse espírito continuará sua trajetória baseada nas suas realizações na Terra.
Buda chamou seu primo, Ananda, e disse: “Estou velho e minha peregrinação nesta vida está próxima do final. Meu corpo parece uma carroça que já foi muito usada, e mantém-se funcionando apenas porque algumas de suas peças estão precariamente amarradas com tiras de couro.
A morte no budismo tibetano é encarada não só como um fato natural, mas como tendo uma relação íntima com a vida. A morte é serena, pois ela não é o final, também não é o começo, ela é somente uma etapa de uma existência cíclica. Dessa forma, a ideia hierárquica entre vida e morte é desconstruída.
Como também acreditam nas encarnações e reencarnações de homens, animais e plantas, o budismo prega a bondade e respeito para com todos os seres, já que em outra vida pode-se experimentar aquela forma. O ciclo de reencarnações é definido como “Samsara”.
No budismo Nichiren, o conceito da eternidade da vida concede uma visão ampla e reconfortante perante o luto. No budismo, todos somos budas tanto em vida como em morte. O Buda Shakyamuni disse em certa ocasião: “Quando estava vivo, ele era um buda em vida e agora é um buda morto.
"O carma é algo tão simples quanto a lei de causa e efeito: existe uma causa, ela produz um efeito que, por sua vez, se torna a causa de outro efeito." E essa cadeia contínua de causas e efeitos é o que constitui "a existência do universo e do ser humano".
Quando morremos, nosso espírito e corpo se separam. Mesmo que nosso corpo morra, nosso espírito — que é a essência de quem somos — continua vivo. Nosso espírito vai para o mundo espiritual.
Para um budista que está morrendo, é extremamente encorajador saber que nesse momento nos é dada a todos a oportunidade de acordarmos para a base da liberação. Isso nos lembra de que a hora da morte é a grande chance que temos para despertar e atingir a liberação.
Uma prática comum do Budismo é a cerimônia pré-cremação. Nela, são recitadas preces e orações para ajudar o caminho do falecido após a morte. Ainda são tocados alguns instrumentos e recitadas Sutras (textos sagrados). Para garantir a boa jornada do morto, as orações se repetem por 49 dias, uma vez por semana.
Qual é a visão do Budismo sobre a morte? A morte não é compreendida como um evento isolado, mas como uma mudança de um ciclo infindável de mudanças. Ela é uma realidade natural, uma oportunidade muito especial de transformarmos nossa mente confusa num estado mental de profunda paz.
Dalai-lama - Em geral, na minha visão, o aborto é um assassinato, deve ser evitado. No entanto, pode ser praticado em situações particulares, como quando há risco à vida da mulher. Porém, se for feito por luxo ou por conveniência, acho que sim [a mulher deve ir para a cadeia]. Folha - O sr.
Budismo. No Budismo, é dito claramente que o objetivo da vida para todos os seres humanos é único. Sofremos (também) por causa das paixões mundanas, mas a causa maior de todo o nosso sofrimento é por não saber o que ocorrerá após a morte.
O mais importante para os cristãos é acreditar em Deus e que Jesus é Deus. Tudo o mais que eles acreditam gira em torno de Deus/Jesus. Isso é fundamentalmente oposto à fé budista. O próprio Buda não falou sobre Jesus porque o budismo é cerca de 500 anos mais antigo que o cristianismo.
O budismo nega o eu eterno. Os seres morrem e renascem abandonando a ideia do que foram. Buda dizia que o corpo morto é uma carroça quebrada e não se deve arrastar uma carroça quebrada, ou seja, devemos nos desapegar dessa forma. O budismo japonês não nega nem afirma categoricamente esse processo.
Quanto tempo leva para a alma sair do corpo após a morte?
Acredita-se que, para a alma sair do corpo, demora cerca de 24 horas. Por isso, recomenda-se uma espera de um dia para que o enterro possa ser realizado. Além disso, se a família optar pela cremação, é preciso esperar no mínimo 72 horas para garantir a liberação da alma e sua purificação.
Ausência de batimentos cardíacos/pulso. Ausência de resposta a estímulos verbais ou táteis. Perda do tônus muscular: esse relaxamento imediato da musculatura permitirá por algum tempo a movimentação da pessoa. Horas depois, aparecerá a rigidez (rigor mortis).
Como o corpo físico acabou, o espírito estará em outra dimensão, então nada que seja feito como colocar flores, objetos e velas no túmulo não tem importância. O que é importante são as preces, a lembrança sincera, amor e oração. Túmulos suntuosos realmente não importam e não fazem a diferença para quem parte.