O que acontece durante a gravidez que pode gerar o autismo?
Estudos têm mostrado que certas complicações ou exposições durante a gravidez podem estar associadas a um risco elevado de TEA. Por exemplo, infecções maternas graves, uso de certos medicamentos e exposição a poluentes ambientais durante a gravidez têm sido investigados como possíveis fatores associados.
O que pode causar autismo no bebê durante a gravidez?
Uma pesquisa da USP cruzou dados de pacientes e mostrou que a exposição da gestante a fatores ambientais e psicossociais (como estresse, exposição a produtos químicos e perda de um ente querido, por exemplo) pode aumentar a possibilidade do desenvolvimento do autismo nos filhos.
O que faz o feto aumentar as chances de ter autismo?
A literatura científica também já deu indícios de que o ambiente a que a mãe foi exposta durante a gestação (contato com poluição e metais pesados, uso de drogas, ganho de peso e presença de doenças como diabetes) pode elevar as chances de o bebê ter autismo.
O que fazer para evitar que o bebê nasça com autismo?
Embora ainda haja muita incerteza sobre a causa exata do autismo na gravidez, estudos³ sugerem que uma dieta equilibrada e saudável, com ênfase em ácido fólico, pode ajudar a reduzir o risco de autismo. Além disso, evitar o consumo de álcool, tabaco e drogas durante a gravidez também pode ajudar.
A análise concluiu que, se o primogênito for uma menina e o segundo filho for um menino, as chances são de 16,7%. No caso de ambas as crianças serem meninas, o risco do segundo filho ter autismo diminui para 7,6%. Se o primogênito for um menino e o segundo filho for uma menina, as chances dela ser autista são de 4,2%.
Risco de autismo durante a gravidez pode ser reduzido
O que faz o bebê nascer com autismo?
Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. A interação entre esses fatores parecem estar relacionadas ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco aumentado” não é o mesmo que causa fatores de risco ambientais.
Pesquisadores do Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, descobriram que mutações no DNA mitocondrial, parte das células responsável produzir energia e cujo código genético é herdado exclusivamente da mãe, podem contribuir para um maior risco de desenvolver o transtorno.
De acordo com os cientistas que coordenaram a pesquisa, níveis de folato quatro vezes mais altos do que o considerado adequado na mãe logo após dar à luz estão associados a um risco duas vezes maior de o filho desenvolver Transtorno do Espectro Autista.
O transtorno do espectro autista na maioria dos casos tem uma origem multifatorial, o que impede que o mesmo seja detectado antes ou durante a gravidez. Porém, existem condições genéticas que podem ser evitadas que têm o autismo como um dos sintomas.
Ainda segundo a especialista, existem estudos que apontam a exposição da mãe a alguns agrotóxicos aumentando a chance de autismo. Além disso, quanto mais avançada é a idade do pai, maiores as chances do filho nascer autista.
Quais medicamentos na gravidez pode causar autismo?
Quais medicamentos podem estar associados ao autismo na gravidez? Alguns medicamentos, como o ácido valproico, usado para tratar epilepsia e transtornos do humor, têm associação com um risco elevado de TEA quando tomados durante a gravidez.
Entretanto, segundo um estudo publicado no jornal Nature Medicine, as crianças cujas mães usaram maconha durante a gestação estão em maior risco de autismo quando comparadas a crianças cujas mães não a consumiram.
Atraso na linguagem não verbal: dificuldade em apontar ou apresentar atenção dividida; Atraso na linguagem verbal, como dificuldade em balbuciar e falar palavras; Hiperfoco em coisas que giram ou brilham, ignorando outras coisas; Repetição de certos movimentos físicos, como agitar as mãos, balançar ou girar.
O autismo não aparece em exames de rotina, não é apontado no teste do pezinho, nem mesmo em ressonâncias ou tomografias. O diagnóstico é baseado em queixas familiares e escolares, em conjunto com uma avaliação médica estruturada e a impressão do especialista (neuropsiquiatra infantil ou neuropediatra).
Os testes genéticos são importantes ferramentas para auxiliar na compreensão da causa de TEA e podem ser indicados, dependendo de fatores individuais, como sinais clínicos característicos de alguma síndrome (por exemplo, dismorfismos craniofaciais), histórico familiar de transtorno do espectro autista ou doenças ...
Aumento do número de concepções tardias: pais ou mães acima de 35 anos, diabetes, sobrepeso, diabetes gestacional, hipertensão na gravidez: esta pode ser uma das razões pelas quais há um ligeiro aumento no número de bebês que nascem com traços autistas.
Genética pode ser responsável por 50% da chance de uma pessoa ser autista, diz estudo. Esse estudo concluiu que o risco individual de TEA cresceu com o aumento da relação genética, tendo uma herdabilidade em, aproximadamente, 50%.
É sempre bom lembrar que a criança autista ainda consegue entender o mundo, mas de uma forma diferente. Atividades educativas, como jogos de palavras ou jogos para adivinhar cheiros, estimulam mais essas crianças a interagir com o mundo e com as pessoas. Com isso, proporcionam maior estímulo a criança.
O que acontece se eu não tomar o ácido fólico na gravidez?
O que acontece se eu não tomar ácido fólico na gravidez? Se você tiver deficiência de folato, algo que ocorre em 20 a 25% das mulheres, o feto pode desenvolver defeitos do tubo neural, como anencefalia, espinha bífida ou encefalocele.
O que o excesso de ácido fólico pode causar na gravidez?
“O excesso de ácido fólico pode prejudicar os genes que fazem a maturação do encéfalo e causar alguma má formação, podendo desenvolver autismo ou autismo parcial”, explicou Antonio Cabral, doutor em obstetrícia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal ...
Como não há causa, também não existe uma forma de prevenção contra o autismo. O que se pode fazer é tentar identificar se a criança apresenta sintomas do TEA o quanto antes, para começar um tratamento o mais cedo possível.
As descobertas confirmam os resultados de um grande estudo de 2017 com irmãos gêmeos e não gêmeos na Suécia, que sugeriu que cerca de 83% do risco de autismo é herdado. Um outro estudo, de 2010, também na Suécia e também em gêmeos, relatou que esses fatores contribuem para cerca de 80% do risco de autismo.
Autismo tem múltiplas causas, a maioria ainda desconhecida, mas cerca de 90% dos casos têm uma influência genética. Qualquer casal pode ter um filho com TEA, mesmo que não tenham TEA e não haja nenhum caso de TEA nas famílias.